Brasil com "C"

Quinto - Dúvidas

Karmilya Camila Campos

Não sei aonde eu estava com a cabeça ao aceitar aquela proposta a pedido dela e principalmente do meu pai que sofreria muito mais. Eu estava tão aérea que nem percebi meu celular vibrar o tempo todo.

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E algumas do grupo de pesquisa.

Tudo ficou uma grande confusão, eu estou deitada aqui na minha cama depois da manhã que tive com aquela visita indesejada daquela louca. Só consigo pensar e sentir arrepios de tão bizarro a forma que ela age, quieta e me olha como se eu eu estivesse pelada.

Tenho crise existenciais só de pensar em está na casa de alguém que desconheço, imagino como seria meus pensamentos. Queria está em qualquer lugar. Menos ali.

No jantar eu só sabia encarar o meu rosto côncavo e convexo no alumínio do copo. Que reflexo maluco, até que me perguntam:

- Tá bem?

Minha irmãzinha, como vou falar isso a ela? Somos próximas apesar dela passar a maior parte do tempo com nossa tia-avó. Eu estava pensado se era melhor esconder ou falar de uma forma menos assustadora.

- Vai no meu quarto depois, te falo lá.

Quando comecei a falar sobre a minha ida obrigada a São Paulo, sem dizer a parte da obrigação ela gostou da ideia e pediu para que se caso desse certo a levaria para conhecer. Mal sabe a coitada onde meus pais e eu nos metemos. Nem ao menos cheguei a citar sobre a bonitona tarada dos olhos verdes.

No outro dia fiquei sabendo pelo meu namorado que ele iria vim passar um dia comigo o que eu agradeci a Deus por pelo menos ter sei lá um último momento com ele. Fiquei o dia todo ansiosa e sorrindo, andando pra cima e para baixo pulando e girando.

Ele chegou. Theo acabou de chegar!!!

Corro abrindo a porta e pulando nos seus braços logo olho seu rosto e beijo seus lábios com vários selinhos e ele sorrir entre eles. - Que saudades amor.

- Trouxe bolo, é o seu favorito. Também estava com saudades. E é por isso que eu vim e não vim de mãos vazias, meu bem.

Entramos. Eu estava querendo experimentar o bolo de banana verde. E nesse momento eu só desejo ficar só eu e Theo. Gostaria também de perguntar como foi esses dias estando com sua mãe. E será que eu conto a ele sobre minha ida obrigatória a São Paulo? Não, melhor não.

- Muito bom isso. Quem fez?

- Minha avó fez, ela sabia que eu viria, agradeça a ela depois.

- Muito bom.

Passamos a tarde toda conversando e de vez em quando dávamos uns amassos, ele não é muito fã de fazer isso principalmente quando meus pais e minha irmã encontram-se em casa.

Não demonstrei nenhuma atitude de desconforto, porém ele sentiu que havia algo que eu queria contar mas não poderia, seria algo estranho a se contar, na real é uma loucura, pensei que isso só acontecia em fanfics.

- Cami, você não me parece nada bem, tem certeza que não tem nada para me contar?

- Não.

- Não?

- Tenho, fiquei muito chateada. Eu fico chateada quando você não dá a mínima para me responder logo, sei que você anda ocupado, porém se te faço minha prioridade, só acho que mereço algo recíproco também. - O que aconteceu comigo? Não costumo cobrar, nunca fiz isso.