Capítulo 11: Confessions and Certainties

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"Em cada passo que dou, sinto o eco do seu olhar. Mesmo sem palavras, você já está em meu caminhar."— Flor Silenciosa
O café estava mais calmo naquela tarde, o som da chuva fina caindo lá fora criando uma melodia suave que preenchia o ar. Amélia estava sentada perto da janela, seus olhos acompanhando o movimento das gotas escorrendo pelo vidro, mas sua mente estava em outro lugar.Depois de confessar seu segredo para Sofia, algo mudou entre elas. Não era uma mudança drástica, mas sutil, como uma brisa que altera o curso de uma folha no ar. Sofia, por outro lado, parecia tranquila, como se sempre soubesse. E talvez soubesse, mas Amélia ainda carregava o peso de algo maior, algo que a fazia hesitar.Ela olhou para o caderno em suas mãos, onde rascunhava os versos que sempre lhe vinham à mente. A poesia era seu refúgio, mas agora, cada palavra parecia trazer consigo o rosto de Sofia. O sorriso encantador que tanto a inspirava.Enquanto escrevia mais um verso, Sofia apareceu ao seu lado, com uma xícara fumegante de café. O aroma doce e reconfortante do cappuccino que ela preparava sempre parecia acalmar o coração agitado de Amélia.— Um café para a poetisa? — Sofia disse com um sorriso leve, seus olhos brilhando de maneira suave.Amélia sorriu, aceitando a xícara. — Obrigada... você sempre sabe quando preciso de uma pausa.Sofia se sentou na cadeira à frente, observando Amélia com curiosidade.— Sobre o que está escrevendo hoje?Amélia olhou para o caderno e hesitou por um segundo. Ela queria dizer que era sobre Sofia, sobre o que sentia, mas não conseguia. Ainda não. Então, desviou o olhar e deu de ombros.— Só alguns pensamentos soltos... nada de mais.Sofia sorriu novamente, mas dessa vez com uma certa compreensão, como se soubesse que havia mais por trás das palavras de Amélia.— Você sabe que pode me contar, não é?Amélia engoliu em seco. A proximidade de Sofia, o toque suave das palavras, tudo isso mexia com seus sentimentos de uma forma que ela ainda não sabia lidar. Mas o silêncio entre elas não era desconfortável, era como se houvesse um entendimento implícito, um respeito pelos segredos ainda guardados.E enquanto o som da chuva continuava lá fora, o coração de Amélia batia em um ritmo lento, porém constante, enquanto ela se perguntava quanto tempo ainda levaria até que ela finalmente pudesse confessar a verdade por completo.. ⋆ ⋆.。☆゚°˖* .*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖*.*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖*.*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖*.*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖*.*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖*


A chuva batia suavemente na janela, criando um ritmo que quase combinava com os batimentos acelerados do coração de Amélia. Ela não sabia por que era tão difícil abrir-se completamente com Sofia. Talvez fosse o medo de estragar aquela conexão única, ou talvez fosse o medo de que as palavras não conseguissem transmitir tudo o que sentia.Sofia, por sua vez, parecia sempre tranquila, como se estivesse em sintonia com o ritmo do café, com o som da chuva, e com as batidas do coração de Amélia, mesmo sem que ela soubesse. Ela não pressionava, não exigia que Amélia falasse antes do tempo certo, mas seus olhos diziam que estava pronta para escutar, sempre que ela estivesse pronta para contar.— Sabe, Amélia — Sofia começou, olhando pela janela —, às vezes, a gente não precisa de palavras para entender. Basta um olhar, um gesto. Eu sinto que você está passando por algo... mas sei que você vai encontrar o momento certo para me contar.Amélia sentiu um nó se formar na garganta. Ela queria dizer algo, qualquer coisa, mas as palavras não vinham. Em vez disso, pegou o caderno de poesias, virou para a última página e começou a escrever."Às vezes, o silêncio fala mais do que qualquer palavra, Mas quando o momento chegar, Que eu tenha coragem de dizer, O que meu coração sempre quis revelar."


Ela rasgou a folha com cuidado e estendeu para Sofia, que a pegou sem hesitar. A barista leu o poema em silêncio, e quando terminou, olhou nos olhos de Amélia com uma mistura de ternura e entendimento.— Esse é o seu jeito de dizer que ainda não está pronta? — perguntou Sofia, sorrindo gentilmente.Amélia assentiu, aliviada por não precisar de mais explicações. Era como se, de algum modo, Sofia sempre conseguisse entender o que ela não conseguia dizer em voz alta. O silêncio entre elas não era desconfortável, era acolhedor.— Eu posso esperar — disse Sofia, guardando o poema no bolso do avental. — Quando você estiver pronta, estarei aqui.O alívio percorreu o corpo de Amélia como uma brisa suave. Ela não precisava se apressar, não precisava forçar o momento. E mesmo que seu coração quisesse saltar direto para a verdade, ela sabia que Sofia respeitaria seu tempo.Sofia se levantou, tocando de leve o ombro de Amélia antes de voltar ao balcão. O café, a chuva, o som de pratos e conversas ao fundo — tudo ao redor parecia se acalmar, refletindo a paz que Amélia começava a sentir por dentro.Ela pegou sua caneta e voltou a escrever, dessa vez com uma nova leveza em suas palavras."Quando o tempo for certo, eu serei mais do que palavras no papel. Serei coragem e sentimento, deixando o silêncio para trás."


Enquanto Sofia atendia os clientes, lançando olhares de vez em quando para Amélia, a sensação de que algo maior se formava entre elas ficou ainda mais forte. Era um segredo compartilhado nos pequenos gestos, nas trocas de olhares, nas palavras não ditas.O segredo de Amélia ainda estava escondido, mas agora ela sabia que quando chegasse o momento certo, Sofia estaria pronta para recebê-lo..*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖*.*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖* .*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖* .*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖* .*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖* .*. ⋆ ⋆.。☆゚°˖* 


₊✩ˎˊ˗espero que estejam gostando da historia, deixe nos comentarios sua opniao e nao se esqueça de votar!ଘ(੭'꒳')°* ੈ‧₊˚ 

𝑪𝒐𝒇𝒇𝒆𝒆 𝒊𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝑪𝒍𝒐𝒖𝒅𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora