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Dahonda🏍

Acordei com a Thayna ainda do meu lado, levantei da cama com cuidado pra não acordar a mina e fui tomar um banho.

Terminei meu banho e voltei pro quarto pra me vestir, tomei um susto com a mina acordada sentada na cama, achei que ela tava dormindo ainda.

Dahonda: bom dia - vesti a cueca e a bermuda.

Thay: bom dia - falou com a voz rouca de sono - tô morrendo de dor de cabeça.

Dahonda: vou mandar o menor trazer o remédio pra tu e aquela pílula pra não ter neném - ela só concordou com a cabeça e levantou indo pro banheiro.

Passei um rádio pro segurança e mandei ele trazer os bagulho, aproveitar e trazer as coisas pra mina tomar café.

Desci pra sala e fiquei esperando sentado no sofá, mexendo no celular.
Ela desceu só de cueca e uma blusa minha, sentou no meu colo e abraçou meu pescoço.

Thay: tô com fome - deu nem tempo de eu responder, o menor chegou com as coisas.

Fui lá fora pra pegar e voltei colocando na cozinha, fiz um café e um misto com pão de sal pra mim e a Thayna pediu um nescau e um misto também.

Terminei de fazer e levei pra ela, voltei pra buscar o meu e sentei do lado dela começando a comer.

Terminamos de comer e ela ficou me perturbando pra buscar uma roupa pra ela lá na casa dela.

Deixei ela lá no sofá e peguei a chave da moto e a da casa dela também.
Cheguei lá rápido e já fui destrancando e entrando.
Fui pro quarto dele e peguei uma roupa e chinelo pra ela, guardei tudo em uma mochila e saí da casa trancando tudo.
Subi na minha moto e voltei pra casa.

Entrei em casa e ela tava no quarto arrumando a bagunça que nós fez e escutando música.

Dahonda: tomou o bagulho? - abracei ela por trás sarrando nela.

Thay: sim, agora sai e deixa eu terminar aqui - empinou a bunda tentando me afastar e eu bati na bunda dela.

Dahonda: trouxe uma roupa maneira aí, te levar pra almoçar - ela me olhou e riu.

Thay: quero só ver que roupa você trouxe - terminou de arrumar e sentou na cama abrindo a mochila dela - hmmm, tem bom gosto!

(...)

Ela terminou de se arrumar e saímos em direção a minha moto, subi na moto e ela subiu na garupa, dei partida pra um restaurante maneiro que tem lá no alto do morro.

Chegamos no restaurante e eu pedi a mesa enquanto ela reparava em tudo, a mulher levou a gente até a mesa mais afastada.

Thay: aqui é lindo, né?!

Dahonda: segunda vez que eu venho aqui - ela me olhou.

Thay: Eu nem sabia que esse lugar existia.

Dahonda: minha mãe é dona daqui - ela me olhou surpresa.

Thay: você se da bem com ela - dei um sorriso de lado e confirmei.

Dahonda: e tua mãe - ela deu um sorriso sem graça.

Thay: morreu.

Dahonda: foi mal, não sabia.

Thay: relaxa, não faz falta não.

Dahonda: mas eai, conta mais sobre vc.

Thay: fui abandonada pela minha mãe com 14 anos e nessa mesma época eu entrei pra igreja, fiquei dos meus 14 até os 17 firme na igreja, perto de eu fazer 18 minha melhor amiga morreu, deixando um bebê que eu nem sabia da existência, que no caso é filho biológico do Deco e meu filho do coração, na carta que ela deixou estava bem específico que ela queria que eu criasse ele, mas infelizmente eu não tenho esse direito por causa que o Deco é pai dele.
Ela deixou a casa dela e um dinheiro pra mim, porque quando minha mãe me abandonou eu vivia na miséria, passava o pão que o diabo amassou!
Hoje em dia eu tenho 18 anos, minha doceria que é um sucesso, trabalho só pelo computador, estou de férias da escola, terminando o ensino médio e descobri que tenho um pai.

Dahonda: não tô acreditando que tu tem 18 anos não - ela riu - achei que tinha uns 23/24, tu não tem cara de quem acabou de sair da adolescência não, mó mulherão.

Thay: escuto bastante isso - falou dando de ombros e olhando do cardápio - vou querer esse bobó de camarão aqui, sou apaixonada!

Chamei a mulher que anota os pedidos, fiz os pedidos e ela saiu.

Carla: meu amor! - olhei pro lado e era minha mãe vindo com um sorriso enorme - que saudade.

Dahonda: esqueci da senhora não, ia passar lá na sua casa hoje.

Carla: ai, desculpa minha falta de educação - deu um abraço na Thayna - me chamo Carla!

Thay: Thayna Caroline, mas pode me chamar de Thay ou de pelo segundo nome - deu um sorriso simpático.

Carla: você é muito bonita, preta linda.

Thay: obrigado, você também é linda demais! - minha mãe se despediu da gente e voltou a trabalhar.

Nossa comida chegou e comemos conversando, quando nós terminou eu levei ela pra casa dela e fui pra boca.

Thayna Caroline🎀

Cheguei em casa de bucho cheio, apaguei as luzes, liguei a TV e coloquei na Netflix.

Decidi ligar pra Manu, saudades de quando a gente só ficava grudada.

LIGAÇÃO ON

Manuzita🤎 – oi, gostosa!

Thay – vem aqui em casa, ver Netflix e comer besteira, carente.

Manuzita🤎 – indoooooo

LIGAÇÃO OFF

Fiquei um tempão esperando ela, achei até que ela nem vinha mais, mas ela veio.

Thay: demorou pra caralho - dei espaço pra ela no sofá.

Manu: seu pai, idiota!

Thay: tu não acha meio problemático não, Manu? - ela me olhou sem entender - você e meu pai, tipo, ele é seu tio de sangue.

Manu: tu nem pode falar de nada, você e o Deco também ficam.

Thay: a situação é completamente diferente, eu nunca considerei o Deco meu irmão e outra, ele não é meu irmão biológico, até porque o Coroa "adotou" ele.

Manu: tá bom, Thayna! - fechou a cara.

Thay: não falei por mal não, só falei porque é estranho pra mim, você é minha prima e o Coroa é meu pai.

Manu: relaxa, te amo - ela deitou do meu lado me abraçando.

Thay: amo você - ela sorriu - vai fazer a pipoca e eu faço o brigadeiro.

Ela fez a pipoca e eu fiz o brigadeiro, nem esperamos esfriar, comemos assim mesmo, depois o vaso que lute!

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Amigas, perdão pelo capítulo pequeno, ultimamente estou tendo muito bloqueio criativo.
Esse cap estava escrito, mas eu não estava gostando do rumo que estava tomando então eu decidi reescrever ele.

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Bjs da Yndia💋

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