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Thay Caroline💨

Acabou que o Dahonda realmente dormiu aqui, nossa madrugada foi uma loucura, transamos pra caralho e ele foi embora hoje de manhã, já que tinha uns negócio da boca pra resolver.

Decidi fazer um risoto de camarão, comida preferida da Manu, vou chamar ela e o João pra comer aqui.
O Theo tá na sala brincando no tapete, daqui eu consigo ver ele porque é cozinha americana.

Mandei uma mensagem pra Manu e outra pro Jv, ela confirmou na hora e ele demorou pra responder. Lavei a louça que estava na pia e comecei a fazer o risoto, muito bem caprichado!

Demorei, mas terminei, eles já estão aqui em casa e não param de brigar, vontade de enforcar os dois.

Thay: será que as duas crianças podem parar com a putaria e vim comer? - dei um grito.

Jv: vê se eu to errado - eles sentaram na cadeira e eu também - eu só falei que ela tá bonita grávida e que a filha dela vai gostar mais de mim do que dela, nada demais.

Manu: você me estressa! - falou querendo rir.

Jv: você que se estressa atoa - deu de ombros se servindo.

Thay: vocês vão acabar casando - começamos a comer em meio da implicância dos dois, chega ser engraçado.

(...)

Thay: vai deitar pra descansar o almoço, barriguda - ela riu e levantou indo pro meu quarto - e você, lavar a louça.

Jv: malvada, mané! - dei nem confiança, quando ele lavava a louça eu fui guardando as coisas na geladeira.

Thay: deixa eu te perguntar - coloquei a mão na cintura arqueando a sobrancelha - tu tem algum interesse na Manu?

Jv: tenho mermo, mas ela é complicada - negou com a cabeça - eu elogio ela, brinco com ela, mas ela só sabe me tratar mal.

Thay: vai lá em cima, fica lá com ela, uma hora ela deixa essa armadura cair.

João victor, jv🚂

Subi pro quarto da Thay e a Manu tava deitada de lado, nem me viu entrar. Ela tava mexendo no celular e quando percebeu minha presença bufou.

Jv: posso deitar do teu lado? - ela só assentiu e eu deitei, ela continuou de costas pra mim.

abracei ela com cuidado pra passar a mão na barriga dela, senti a respiração dela mais "ofegante".

Jv: sem querer abusar da tua boa vontade, deita de barriga pra cima aí.

Ela deitou da forma que eu falei e eu coloquei o ouvido na barriga dela enquanto conversava com a neném, dava pra sentir o coração da Manu acelerado.

Manu: ela mexendo pra você - não conseguiu conter o sorriso.

Jv: tá vendo, até tu acha que é menina - deitei do lado dela e continuei com a mão na barriga dela.

Manu: tá querendo me falar alguma coisa, né? - não olhei pra ela.

Jv: falar não, fazer! mas a chance de tu da um tapa na minha cara é muito alta.

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