a separação

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Capítulo 14: A Separação

Luiz: Calma, você tem que aguentar, Joãozinho.

Joãozinho: Não se preocupe, a gente vai conseguir. E mesmo que não consigamos chegar lá a tempo, me deixe ir.

Pablo: O que você está falando, Joãozinho? Estamos quase chegando lá. Eu já posso ver eles saindo de onde estavam.

Então, Pablo começou a descer muito rápido, criando uma onda de choque ao seu redor e indo cada vez mais rápido até cair no chão. Uma explosão se seguiu, assustando a todos, que perceberam que alguém estava ferido.

Lívia: O que está acontecendo aqui?

Luiz: É uma longa história, depois eu explico para vocês. Mas, por favor, diga que há uma curandeira aqui para cuidar dele.

Lívia: Eu sou.

Hella: Eu também.

Então, Lívia se aproximou dele, colocou a mão no machucado e seu cabelo ficou verde. Uma luz começou a sair de sua mão, e as plantas ao redor começaram a emitir uma luz verde também. Enquanto isso, Hella gritou:

Hella: A luz da cura do anjo Galates!

Uma luz branca apareceu em suas asas, a luz do anjo Galates, seu pai. Ela envolveu seu poder no machucado e começou a curá-lo.

Lívia: Mesmo com nós duas, eu não consigo curá-lo.

Hella: Está difícil demais. O certo é ir atrás de uma cura simples, mas eficaz.

Então, algo veio do céu caindo como um meteoro. Era Garmondes, um dos reis demônios. Ele parou na frente deles e todos ficaram em alerta, mas ele apenas fez um símbolo com a mão e todos que estavam ali desapareceram, se dividindo. Luiz estava com Joãozinho cuidando dele, Pablo estava com Lukas e Andrew, Maria estava sozinha e Emma também. Débora estava com Hella, e Lívia estava com seu irmão Phero. O que irá acontecer agora? Por que Garmondes fez isso?

Luiz: Calma aí, Joãozinho. Eles vão achar a cura.

Maria: Alguém, socorro! Onde eu estou?

Uma sombra se via andando em sua direção dentro da caverna. Era seu pai, Morgan.

Morgan: Olá, meu bebê, como você está?

Maria: Pai, o que você está fazendo aqui? Eu estou ótima, muito ótima, obrigado por perguntar.

Então, o pai dela vai até ela e dá um abraço, mas quando ele a segura, passa a mão onde não deve, em partes proibidas. Maria tenta empurrá-lo, mas ele a segura e prende suas mãos e pés, parecendo uma estrela, e começa a falar bobagens para ela.

Morgan: Olha, a sua irmã é bonita, mas você é inigualável. Fique sabendo que eu vou fazer as mesmas coisas que fiz com sua irmã, e você sabe o que eu fazia com ela. Agora, vou lançar um feitiço para que você não sinta nada.

Maria: Socoroooooooooooo!

Morgan: Pare de gritar, ninguém vai te ouvir, hahaha.

Então, Morgan lança um feitiço que faz Maria dormir e começa a tirar as roupas dela e dele. Até que ele encosta seus lábios nos dela, e vários gritos de dor saem da caverna. Mas o que ele não contava é que havia mais uma pessoa na caverna: Emma.

Emma: O que está acontecendo aqui, pai? O que você está fazendo aqui?

Morgan: Olha quem apareceu. Parece que vocês, mesmo grandes, não deixam de gostar de mim.

Emma olha no chão e vê peças de roupa reconhecíveis, eram de sua irmã. Ela olha um pouco ao lado e vê uma garota bela dormindo, era sua irmã. Na hora que percebeu a situação, tudo o que ela passou voltou à tona, e começou a lembrar de tudo o que ele fez com ela no passado.

Emma: Já basta ter feito isso comigo, agora com minha irmã? Qual é o seu problema? Se a mamãe não tivesse morta, ela iria me proteger, mas infelizmente a doença só pegou nela. Por que não pegou em você?

Morgan: Quem disse que sua mãe morreu de doença? Foi uma mentira que inventei para não te dizer a verdade. Mas acho que você já está grande o suficiente. Eu matei sua mãe quando você tinha só 5 anos. Eu só fiz isso porque ela deu à luz a uma criança que se chama Zofios. Eu o larguei com os deuses depois que a matei e não sei mais como ele está, ou nem se está vivo.

Emma: O quê? Então eu tenho um irmão? Por que você fez isso com a mamãe só por causa de uma criança?

Morgan: Uma criança bem insolente. Sua mãe deu à luz a uma praga, a um monstro que seria mais do que eu.

Então, Emma, com raiva, sem ouvir as palavras de seu pai, partiu para cima dele. Mas ele segurou seu soco e começou a esmagar sua cara cada vez mais. De repente, um vento começou a fluir e uma tempestade de fora veio para dentro da caverna, fazendo-a desmoronar. Era Maria, com seus olhos vermelhos e suas asas pretas, e um lençol enrolado em seu corpo. Ela começou a pegar fogo e foi para cima de seu pai.

Maria: Emma, eu sempre quis falar isso para você, sempre quis te pedir desculpas por não fazer nada quando você era abusada. Mas eu era ameaçada pelo papai, ele me ameaçava de morte. Eu nunca tive sorte de te encontrar sozinha para te falar, mas quando tentei, ele fez a mesma coisa que fazia com você. Me desculpa, minha irmã, mas agora vamos acabar com ele.

Emma: Eu te desculpo, irmã. Vamos atacar!

E foi a primeira vez que as duas se rebelaram contra o pai e foram para cima dele. Maria queimou os olhos dele, mas ele jogou lava nela e queimou metade de suas asas. Emma já estava pronta e furou o peito dele, mas o peito dele se regenerou e a mão dela ficou presa lá dentro. Então, ela teve que cortar sua mão com suas garras e mordeu ele, sugando todo o sangue, aguentando a queimadura que estava dentro da sua boca. Maria lançou um vento super forte nele, que começou a entrar na sua boca e sufocá-lo.

haggyosin-ui johwa Vol 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora