Capítulo 10

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POV Narrador

— Ótimo, Bürsin! — Hande bufou ao observar o estado da sua camisa. — E agora como vou... — Sua fala foi interrompida pelo som do fecho do sutiã se abrindo com um estalo.

Kerem tinha um talento especial com as mãos, algo que compensava sua falta de habilidade em certas áreas, como bater à porta. Suas mãos eram muito mais eficientes em outras atividades.

— Fica quietinha, Hande — Kerem ordenou, com um tom provocador.

Hande tentou protestar, mas o único som que escapou de seus lábios foi um gemido involuntário quando sentiu a boca de Kerem envolvê-la, tomando um de seus seios com um beijo molhado e voraz. Ela afundou os dedos nos cabelos dele, puxando com força à medida que ele aumentava a intensidade dos movimentos, explorando seu mamilo rígido com precisão. A outra mão dela se apoiava na penteadeira, tentando se equilibrar enquanto o prazer quase a fazia perder o controle.

Kerem, por sua vez, cobria o outro seio com a mão, acariciando-o em círculos lentos.

— Droga, Kerem — Hande sussurrou, a respiração entrecortada quando ele trocou de lado, a provocação se intensificando. — Eu te odeio.

Ela odiava a fraqueza que sentia por ele, odiava ainda mais o fato de que, mais uma vez, estava cedendo ao cara que ela detestava com todas as forças. Ou, pelo menos, era o que dizia a si mesma.

— Já passamos dessa fase, Hande — Kerem murmurou, sua voz carregada de sarcasmo. — Você me odeia, eu te odeio... — Ele alternava beijos quentes em sua barriga, se aproximando perigosamente da área que clamava por atenção. — Mas, ironicamente, o nosso sexo é incrível.

Com um movimento rápido, ele puxou a saia de Hande para baixo, junto com sua calcinha. Hande soltou um suspiro pesado ao sentir a respiração quente de Kerem em sua intimidade.

— Nós nos encaixamos. — Ele beijou o interior da coxa dela, seus lábios cada vez mais próximos do centro. — Você foi feita para gozar para mim — ele sussurrou com um sorriso malicioso antes de mergulhar nela com uma sucção forte, fazendo o corpo de Hande tremer de prazer.

Hande mordeu o lábio inferior, tentando conter o gemido que escapava, enquanto seu corpo respondia aos movimentos rápidos e habilidosos de Kerem. Cada toque parecia aumentar a tensão, o prazer crescia, quase insuportável. Ele sabia exatamente o que estava fazendo, e a satisfação estampada no rosto dele só inflamava seu desejo ainda mais.

Quando sentiu Hande prestes a explodir, Kerem se afastou, apenas para testá-la. Mas ela, sem hesitar, puxou-o de volta para onde ele precisava estar, enterrando os dedos em seus cabelos e pressionando sua cabeça com urgência. Bastaram mais alguns segundos de sua língua habilidosa para que Hande perdesse o controle, estremecendo violentamente enquanto o prazer a dominava.

— Eu diria que esse orgasmo foi bem mais que 5.8, não acha? — Kerem provocou, um brilho malicioso nos olhos, enquanto ela ainda ofegava, tentando recuperar o fôlego.

Hande o fitou, determinada a não deixar a provocação sem resposta.

— Seria melhor se você fizesse mais e falasse menos — retrucou com um sorriso ácido.

Kerem arqueou uma sobrancelha, sua expressão de diversão se desmanchando por um momento.

— Sua... — Ele começou a xingar, mas foi interrompido por batidas firmes na porta do camarim.

A tensão do momento se quebrou abruptamente quando perceberam que ainda estavam no local de trabalho. Hande se virou bruscamente, os olhos arregalados.

— Cherry? — A voz de Kaan soou do outro lado da porta. — Está aí?

Antes que pudesse responder, Kerem colocou a mão sobre a boca de Hande, tentando mantê-la em silêncio. Um "ai" abafado escapou quando ela o mordeu, fazendo-o se afastar rapidamente.

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