Capítulo 13

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POV Narrador.

Hande saía do banho quando o viu parado na porta da suíte, vestindo uma calça de moletom cinza e uma regata preta, com os braços cruzados e o olhar duro. Sem se surpreender, apenas revirou os olhos e o ignorou. Foi até o closet e pegou sua camisola.

Kerem mordeu o lábio e sorriu ao ver o corpo de Hande coberto por um roupão branco.

— Não vejo motivo para você se vestir, Erçel. Preciso de você nua para o que vamos fazer. — Ele disse ao notar que ela estava voltando para o banheiro com as peças nas mãos.

— Não vou fazer nada com você, Bürsin. — Respondeu, decidida.

— Já ouvi essa frase antes. — Ele rebateu, convencido, avançando lentamente. — E, no entanto... — Kerem roçou o nariz no rosto de Hande, embriagando-se com o cheiro da pele recém lavada. Ela fechou os olhos, tentando não reagir. — No entanto, acabamos aqui, neste mesmo quarto, com você prensada contra a parede. — Ele concluiu, empurrando-a contra a parede e invadindo seu pescoço com mordidas e beijos. Hande arfou e, ao tentar afastá-lo, largou as roupas e agarrou seus cabelos, incentivando-o a continuar. Kerem desfez o nó do roupão e desceu os beijos para os seios, mordiscando-os.

A promessa de Hande fora quebrada. Já estava entregue demais.

"Não vou transar com você, Bürsin."

Ah, ela iria! Ele pôs a mão sobre sua intimidade, já quente e molhada. Pressionou o local com a palma aberta e deslizou-a para cima, desenhando sua barriga, seios e ombros. Com as mãos em seus ombros, Kerem se livrou da peça branca. Hande prendeu os lábios para não fazer ruído, o ar frio invadiu seus poros e seu corpo tremia sob as mãos de Kerem.

— Diga agora que não iremos fazer nada, Erçel. Quero ouvir de novo. — A voz de Kerem estava excitada, sussurrando em seu ouvido.

— Você é um cretino. — Gemeu entre dentes, sentindo o fotógrafo apertar seu clitóris com o indicador.

— Você não resiste, miyy, pode confessar. Está tudo bem em falar, eu mesmo admito... Você me viciou, quero entrar em você cada vez que te vejo. — Provocou, preenchendo-a lentamente com um dedo. Os movimentos eram sensuais e Kerem rapidamente adicionou um segundo dedo. Hande se odiou por deixar escapar o nome dele e mais ainda quando a lentidão não era suficiente. Apertou os cabelos de Kerem e se moveu sobre sua mão. 

— Filho da puta! — Ela praguejou quando Kerem retirou os dedos.

— Não vai ter seu orgasmo tão facilmente, diaba! — Hande riu do apelido e olhou para Kerem com intensidade.

— Você adora brincar, não é, Kerem? — Disse, afastando-se alguns passos.

— Não imagina o quanto. — Revidou, puxando-a pelos cabelos. Seus corpos chocaram-se, fazendo-a gemer.

— Temos algo em comum. — Kerem estreitou os olhos ao ver o sorriso de Hande e percebeu que ele estava sem cueca quando sua mão entrou em sua calça de moletom.

— Ah, Erçel. — Gemeu, enterrando o rosto em seu pescoço e dando um soco na parede.

— Até quando você consegue brincar? — Ela provocou, movendo-se intensamente no membro de Kerem. Ambos gemeram ao mesmo tempo.

Hande rodeou o polegar sobre a ponta da ereção de Kerem, que urrou, sentindo-se endurecer ainda mais.

— Não consigo mais, chega de brincar, vamos fazer isso de verdade.

Kerem se desfez do toque de Hande e a girou contra a parede, retirou a ereção da calça e posicionou-a na entrada de Hande. Ela apoiou a testa na parede e abriu os lábios quando sentiu a penetração. Kerem a segurou pelo quadril, incentivando-a a se movimentar ao seu encontro. Os gemidos escapavam à medida que ele aumentava a velocidade e a força. Uma de suas mãos encontrou novamente o clitóris de Hande. Ela espalmou as mãos na parede, arranhando-a, enquanto Kerem lhe dava mordidas no pescoço e investia com mais intensidade. Cada vez mais rápido e profundo, como só ele conseguia.

Ela arfou pesadamente quando Kerem parou os movimentos em seu clitóris e se fixou em seu interior. Estava pronta para protestar, mas sentiu seu corpo ser erguido e, no segundo seguinte, foi debruçada sobre a penteadeira. Agarrou as laterais do móvel, que estava vazio. Os movimentos recomeçaram e, após algum tempo, seus corpos entraram em combustão. Kerem se deitou levemente sobre ela, mordendo seu ombro, e Hande socou a madeira, tanto pela dor quanto pela intensidade do orgasmo.

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