Café da manhã com panquecas

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BUU! 

Psé gnt, para ter mais capítulos tem que ter mais comentários.

- Natasha disse que você passou mal ontem à noite, está melhor, querida? - Melina me perguntou enquanto cortava frutas para pequena Yelena; ela era uma gracinha, tinha os mesmos olhos de Natasha mas com o cabelo loiro dourado. Ambas compartilharam (incluindo Melina) pequenas ondas.

E meio estranha eu estar na casa de Natasha tomando café da manhã junto dela e sua família? 


Sim, mas eu estava aérea, ainda tentando me adaptar ao ambiente e a essa realidade.

Eu estava sentada na mesa junto com Melina, e ao lado dela estava Yelena bebendo um suco. Natasha também estava na cozinha conosco, porém ela cismou que eu deveria comer/experimentar as panquecas dela, e Melina concordou dizendo "Nat cozinha muitíssimo bem, querida, você vai adorar a comida dela".


Natasha é uma caixinha de surpresas, e eu estranhei o fato dela fazer parte da minha vida e conseguir me surpreender toda vez que conversamos. E olha que eu não sou a melhor pessoa para conversar, mas com ela... tudo é diferente.

- Maxi? - Natasha me chama e volto a realidade, percebendo que me distrai e foquei no modo que ela cozinhava.

Natasha é linda. Em todas as partes

- Ah... Estou melhor sim, obrigada Melina - Natasha me deixou dormir aqui, não queria incomodar , então qualquer coisa me desculpe.

- Oh, querida imagina. É um prazer conhecer alguém como você, as únicas pessoas que Natasha já me apresentou foram Carol e Steve e posso dizer - abaixa a intensidade de sua voz e olha de relance para Natasha antes de se inclinar e quase sussurrar para mim: - que você é a preferida!

Melina me lança um sorriso e eu faço o mesmo. Ela pode me chamar de querida mas a querida é ela mesmo!

- Mãe! - Natasha reclama indignada e coloca as panquecas num prato, logo depois nos faz companhia na mesa.

Acho fofo como ela não me deixa experimentar suas panquecas até que ela as cubra com mel e pegue uns morangos da mesa e os coloque ne meu prato também.

- Mãe, você conhece Carol há anos e vive falando de Steve. Como prefere alguém que conheceu a quinze minutos?

- Ei! - reclamo e corto um pedaço de comida, o levando a baca e ... NOSSA! Ela realmente cozinha muito bem, solto um som de satisfação e torço para que não tenha parecido um gemida.

- Que bom que gostou das panquecas, Maxi.  -ela diz e coloca a mão em minha coxa, usando a polegar para fazer um carinho e depois só ficar com a mão ali.

Sorria para Natasha com a boca cheia e vejo seus olhos mudarem o tom de verde antes de Melina nos responder.

- Estou preferindo Wanda porque a primeira impressão que tive dela, não foi dela e você se agarrando ou ela virando uma das bebidas de Alexei, como Carol e Steve fizeram. Por mais que eu adore seus amigos eles não me causaram o melhor dos sentimentos quando as vi da primeira vez.

Deixo de lado os pensamentos que invadiram de Carol e Natasha se beijando (CREDO) e resolve perguntar quem seria Alexei.

- Ele é seu pai? - pergunto me virando para Nat.

- Quem, Alexei? - pergunta de volta e eu concordo - Não ... Ele é pai da Yelena, meu padrasto.

- Me divorciei de pai da Nat quando ela ainda tinha a idade dessa pequena gracinha aqui -Melina tira Yelena da cadeira e faz cocegas na pequena que solta uma risada muito gostosa.

Mudamos de assunto rapidamente, acho que cometi uma leve burrada ao mencionar esse assunto porque Natasha tira a mão da minha coxa e fica emburrada.

Merda Wanda!

Não demorou muito tempo para terminarmos café da manhã. Natasha ficou encarregada de dar banho em Yelena e eu me ofereci para ajudar Melina a organizar a cozinha e limpar a louça que Natasha deixou toda suja depois de fazer as tão deliciosas panquecas.

Melina era uma mulher adorável, ela começou a contar histórias de Natasha de quando Yelena nasceu; de como ela havia ficado feliz em ter companhia, mesmo que a diferença delas não fosse tão pequena.

Segundo ela, Natasha queria sair e andar de skate com Yelena, o que quase matou os pais da pequena com a possibilidade de Natasha amarar Yelena num skate já que ela não conseguia ficar em pé. Eu também ri muito.

Pelas histórias, Natasha era uma pessoa tão amável, tão fácil de conviver... muito diferente do que ela parecia ser no colégio.

E Natasha realmente era daquele jeito, ela é uma pessoa maravilhosa e eu não entendia como alguém podia ter medo dela. Não faz sentido Kate a odiar da jeito que ela era e não entendo porque falam dela de um jeito ruim, sendo que ela é tão boa.

Se isso for uma espécie de barreira, que ela constrói para não deixar que as pessoas se aproximem, não funciona. Pelo menos isso não funciona comigo, porque ela não me mantém longe dela e sim me convida para perto.

Ela me chama para ela com seus olhos, sorrisos e toques. Com sua aparência perfeita e a forma gentil e doce com que ela me trata.

Natasha era simplesmente Natasha e eu estava adorando isso nela.

- Maxi? - Natasha me chama por esse apelido estranha, mas pelo qual ou desenvolvi um carinha gigantesco.

As veres me pergunto se não sou bipolar, porque é muito estranho a jeito com que eu trato ela e como tudo que ela faz mexe com algo indefinido dentro de mim.

Termino de enxugar o último prato e o coloco no escorredor de pratos, seco as mãos em um pano que estava ali e me viro pronta para Natasha. Ela deve ter tido trabalho - mesmo que bem pouquinho - com Yelena no banho, porque sua blusa estava com alguns respingas de água.

Melina olha de mim para a filha dela antes de se despedir de mim com uma passada no meu ombro e sussurrar algo no ouvido de Natasha antes de deixar a cozinha. Romanoff se aproxima de mim, acho que essa é uma das raras vezes em que veja ela sem jeito.

- Então, Maxi - Ela da um chutezinno em meus pés e fica olhando para baixo enquanto fala comigo - É até estranho, perque acabamos de tomar café da manhã mas... Minha mãe perguntou se você não gostaria de ficar para o almaço..

Concordo com a cabeça esperando ela continuar e fazer a pergunta, mas ela continua brincando de me chutar.

Acho que ela teria ficado mais tempo nessa palhaçada mas, por sorte - eu acho - Yelena aparece correndo animada e com os cabelos molhados (junto com uma espécie de fantasminha minha de pelúcia em suas mãos.

- Amiga da Nat! - ela falar quando pula e para em minha frente, ela aperta o fantasminha em seus pequenos braços e diz: - Você vai ficar para almoçar com a gente e com a Nat, não vai ?

- Yelena! - Natasha chama sua atenção e a pega no colo. Rio achando que Natasha a chama porque a pequena disse o que ela queria dizer antes dela.

Ninguém mandou Natasha Romanoff perder a coragem e ser "vencida" per uma criança. Por mais que o café da manha estivesse maravilhoso, eu não queria ser um incomodo. E, sinceramente, estava com medo do meu peito esquentar mais uma vez se Natasha fosse tão simpática comigo novamente, então me aproximo do rostinho lindo daquela criancinha e explico que preciso voltar pra casa.

Tanto ela quanto Natasha me olham decepcionadas, mas Yelena parece entender mais do que Natasha.

Por um momento os pensamentos que tive noite passada, de eu e Natasha nos beijando, voltam a minha cabeça, e também sinto vontade de fazer isso. Tento afastar esses pensamentos intrusivos de mim, porque não acredito que se eu fizer isso ela vá retribuir, mesmo que ela tenha dito que queria me beijar.

Talvez Natasha ainda queira me beijar, mas eu não sei... ou só estou arrumando desculpas para não fazer algo que quero muito fazer.

E minha amiga que adora essa fic e me fez escrever num papel esse cap pra ela poder ler, agora tô passando pra cá, aproveitem! 

Maxi...Onde histórias criam vida. Descubra agora