Eu nunca imaginei que começaria minha carreira como Game Designer na DW Digital World, uma das empresas mais respeitadas do ramo. Mas ali estava eu, parado na frente do prédio imponente, com meu currículo em mãos e um turbilhão de emoções no peito.Respirei fundo e entrei. A recepção era elegante e moderna, com paredes de vidro e um mural digital vibrante, exibindo as últimas criações da empresa. Uma mulher com um sorriso acolhedor me recebeu na recepção.
— Bem-vindo à DW Digital World! Sou Ana, assistente de recursos humanos. Como posso ajudá-lo?
— Sou Hans. Hans Fetmond. O novo Game Designer! — respondi, estendendo a mão com uma mistura de ansiedade e esperança.
Ana me conduziu através de um corredor decorado com troféus e prêmios, cada um contando uma história de sucesso. Chegamos a uma sala de treinamento onde já estavam outros novos funcionários, todos com olhares curiosos e animados.
— Pessoal, este é Hans, nosso novo Game Designer — anunciou Ana. — E esta é Lilibeth, nossa talentosa designer gráfica.
Uma jovem loira com olhos azuis brilhantes acenou para mim. Seu sorriso era tão radiante quanto o sol de um dia perfeito.
— Olá, Hans. Prazer em conhecê-lo — disse ela, estendendo a mão com firmeza.
Apertei sua mão, sentindo um leve rubor se espalhar pelo meu rosto.
— Olá — respondi, tentando disfarçar meu nervosismo.
O restante do dia foi uma sequência rápida de apresentações, treinamentos intensivos e reuniões informativas. Estava ansioso para começar a trabalhar em meu primeiro projeto, mas também me sentia um pouco sobrecarregado.
Ao final do dia, Ana me conduziu até minha nova mesa de trabalho, situada em um espaço aberto e colaborativo.
— Aqui está seu espaço, Hans. Você vai trabalhar ao lado de Lilibeth e do nosso programador, Rafael. Eles são ótimos, tenho certeza de que vai aprender muito com eles.
Sorri, sentindo-me incrivelmente sortudo.
— Obrigado, Ana. Estou ansioso para começar.
Enquanto me acomodava em minha cadeira ergonômica, não pude deixar de notar Lilibeth concentrada em seu computador, desenhando algo com uma precisão quase artística. Quando ela sentiu meu olhar, virou-se e sorriu.
— Alguma dúvida, Hans? — perguntou, com um tom amigável.
— Não, só estava admirando seu trabalho. Parece incrível — disse, corando novamente.
— Obrigada! Eu adoro o que faço. Se precisar de ajuda, é só chamar — respondeu ela com um brilho nos olhos.
Rafael, um programador com um ar descolado, se aproximou de mim.
— E aí, Hans! Como está se sentindo no primeiro dia?
— Um pouco nervoso, mas empolgado — admiti. — Ainda estou tentando absorver tudo.
Rafael riu.
— Relaxa, cara. Você vai se adaptar rapidinho. Aqui somos como uma família. E agora, bora trabalhar porque temos um projeto grande vindo aí!
As horas passaram voando enquanto Rafael me apresentava aos projetos atuais e Lilibeth me explicava os processos de design com uma paixão contagiante. Eu estava impressionado com a complexidade e a inovação que envolviam cada criação.
No final do dia, Ana nos convocou para uma reunião na sala de conferências, equipada com tecnologia de ponta.
— Pessoal, temos um novo projeto importante — anunciou com entusiasmo. — Vamos trabalhar em um jogo de realidade virtual revolucionário!
Lilibeth e Rafael trocaram olhares animados.
— É o projeto dos nossos sonhos! — exclamou Rafael.
— Vamos criar algo épico! — acrescentou Lilibeth, visivelmente empolgada.
Eu me senti eletrizado, sabendo que estava prestes a fazer parte de algo grandioso.
— E qual será meu papel? — perguntei, ansioso para contribuir.
Ana sorriu.
— Você vai colaborar com Lilibeth no design dos personagens. Precisamos de criatividade e inovação.
Meu coração acelerou. Trabalhar ao lado de Lilibeth em um projeto tão emocionante era um sonho.
— Estou dentro! Vamos começar quando?
— Amanhã mesmo — respondeu Lilibeth, já cheia de ideias.
Saímos da reunião sentindo-nos invencíveis, prontos para transformar o mundo dos jogos. Lilibeth se aproximou de mim enquanto caminhávamos para o café da empresa.
— Hans, quer discutir algumas ideias agora? Acho que estamos no caminho certo para criar algo memorável.
— Com certeza! Vamos lá — respondi, tentando esconder minha excitação.
Sentados em uma mesa acolhedora no café, começamos a trocar ideias fervorosamente. Lilibeth falava sobre criar personagens que fossem não apenas realistas, mas também incrivelmente únicos e cativantes. Cada palavra dela revelava uma paixão e uma visão que me deixavam ainda mais inspirado.
— Eu estava pensando em personagens que evoluem com o tempo, como se tivessem uma vida própria — sugeriu ela, seus olhos brilhando de entusiasmo.
— Essa é uma ideia fantástica! Podemos explorar suas histórias e fazer com que os jogadores se conectem profundamente com eles — acrescentei, absorvendo cada detalhe.
Perdemos a noção do tempo enquanto discutíamos, rindo e planejando. De repente, Lilibeth olhou para o relógio.
— Meu Deus, já está tarde! — disse, com um sorriso.
— É, o tempo voa quando você está se divertindo — respondi, igualmente surpreso.
Nos levantamos e nos despedimos, sentindo uma nova amizade se formando.
— Até amanhã, Hans. Mal posso esperar para ver o que vamos criar juntos — disse Lilibeth, com um olhar esperançoso.
— Até amanhã, Lilibeth. Estou realmente animado para isso — respondi, cheio de expectativas.
Saí do café sentindo como se estivesse flutuando. Não sabia exatamente o que o futuro reservava, mas estava ansioso para descobrir cada momento.
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Eu, Você e Lilibeth
RomanceNesta comédia romântica auto escrita, Hans Fetmond, um jovem e talentoso Game Designer, consegue sua primeira vaga de emprego na DW Digital World. Ele só não contava com o fato de se apaixonar tão descontroladamente por Lilibeth, sua colega de traba...