Eu estava começando a achar que estava fazendo progresso com Lilibeth respeitando o seu espaço. Mas, como sempre, as coisas não são como parecem.
Hoje, eu a vi no corredor e tentei abordá-la, mas ela me evitou.
— Lilibeth, o que está acontecendo? — perguntei.
Ela parou e se virou para mim.
— Hans, eu não sei se posso confiar em você — disse.
Eu fiquei surpreso.
— O que você quer dizer? — perguntei.
Lilibeth cruzou os braços.
— Você é muito jovem, Hans. E eu acho que isso é apenas um capricho para você.
Eu senti uma pontada de frustração.
— Não é um capricho, Lilibeth. Eu estou realmente interessado em você — disse.
Lilibeth olhou para mim, desconfiada.
— E a Marina? — perguntou.
Eu fiquei confuso.
— O que tem a Marina? — perguntei.
Lilibeth franziu a testa.
— Eu vi vocês brincando ontem. Você parece muito confortável com ela.
Eu suspirei.
— Lilibeth, isso não é o que você pensa. A Marina é apenas uma amiga.
Lilibeth balançou a cabeça.
— Eu não sei, Hans. Você parece muito imaturo para mim.
Eu senti uma dor.
— Você está me julgando sem me conhecer — disse.
Lilibeth olhou para mim, séria.
— Eu preciso ir.
Ela se virou e saiu, deixando-me sozinho com meus pensamentos.
Eu não entendia por que Lilibeth estava pensando isso.
Será que eu havia feito algo para dar essa impressão?
Eu estava determinado a provar que não era apenas um capricho.
Mas como?
Eu precisava encontrar uma maneira de mostrar a Lilibeth que estava realmente interessado nela.
E que não era apenas um jovem imaturo.
Depois da conversa com Lilibeth, eu não pude deixar de pensar que ela estava com ciúme.
Sim, ciúme!
Isso significava que ela estava começando a gostar de mim, não é?
Eu sorri sozinho, sentindo-me animado.
Talvez, eu não estivesse tão longe de conquistá-la como pensava.
Mas, ao mesmo tempo, eu sabia que precisava ser cuidadoso.
Não queria assustá-la ou fazer com que se sentisse desconfortável.
No dia seguinte, eu a vi novamente no corredor.
Ela estava sozinha, olhando para alguns papéis.
— Lilibeth! — chamei.
Ela se virou para mim.
— Hans! — respondeu.
Eu me aproximei.
— O que você está fazendo? — perguntei.
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Eu, Você e Lilibeth
RomanceNesta comédia romântica auto escrita, Hans Fetmond, um jovem e talentoso Game Designer, consegue sua primeira vaga de emprego na DW Digital World. Ele só não contava com o fato de se apaixonar tão descontroladamente por Lilibeth, sua colega de traba...