Eu estava caminhando pelo corredor da empresa quando ouvi a voz de Lilibeth vindo da sala de reuniões. Ela estava ao telefone, e sua voz estava cheia de desespero.
- ... eu não sei o que fazer - disse. - Eu sinto que estou presa.
Eu me aproximei da porta, curioso.
- ... eu o encontrei por acaso em uma livraria - continuou. - E desde então, não consigo parar de pensar nele.
Meu coração começou a bater mais rápido.
- ... eu sei que é loucura, mas eu sinto uma conexão com ele que não sinto com Hans.
Eu senti como se tivesse sido atingido por uma bala no meio do meu coração.
- ... eu preciso reencontrá-lo - disse. - Eu preciso saber se ele sente o mesmo.
Eu não podia acreditar no que estava ouvindo.
Lilibeth estava apaixonada por outro homem.
Ela estava mentindo para mim desde o início.
Eu me senti traído.
Eu me senti usado.
Eu me senti como se não valesse nada.
Eu não sabia o que fazer.
Mas eu sabia que precisava saber mais.
Eu continuei ouvindo, escondido atrás da porta.
- ... eu sei que é arriscado - disse. - Mas eu não posso continuar vivendo assim.
Eu senti uma raiva crescente.
Quem era esse homem?
Por que Lilibeth estava apaixonada por ele?
E por que ela estava mentindo para mim?
Eu precisava descobrir.
Eu precisava saber a verdade.
Eu continuei ouvindo, meu coração batendo mais rápido a cada palavra.
- ... eu vou voltar à livraria - disse Lilibeth. - Eu preciso reencontrá-lo.
Eu senti uma onda de raiva e tristeza.
Como ela podia fazer isso comigo?
Como ela podia mentir para mim assim?
Eu não sabia o que fazer.
Mas eu sabia que precisava confrontá-la.
Eu abri a porta e entrei na sala.
Lilibeth estava sentada, com o telefone ainda na mão.
Ela olhou para mim, surpresa.
- Hans! - disse.
- Quem é ele? - perguntei, minha voz firme.
Lilibeth hesitou.
- Quem é quem? - disse.
- O homem da livraria - disse. - O homem por quem você está apaixonada.
Lilibeth levantou-se, seu rosto pálido.
- Hans, eu... - começou a dizer.
- Não minta para mim - disse. - Eu ouvi tudo.
Lilibeth suspirou.
- Eu sinto muito, Hans - disse. - Eu não queria magoar você.
- Você não queria magoar? - repeti. - Você me usou, Lilibeth. Você me usou para esconder seus verdadeiros sentimentos.
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Eu, Você e Lilibeth
RomansaNesta comédia romântica auto escrita, Hans Fetmond, um jovem e talentoso Game Designer, consegue sua primeira vaga de emprego na DW Digital World. Ele só não contava com o fato de se apaixonar tão descontroladamente por Lilibeth, sua colega de traba...