⚜️ Capítulo 3 ⚜️

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    Anna 🩸


Adentramos o baile juntos. Quando chegamos ao portão principal da entrada da mansão, os recepcionistas nos deram as nossas máscaras, depois que demos os nossos nomes na lista. Emilly e Tyler estavam de braços dados, para parecerem que eram um casal. E eu andava um pouco atrás deles, porque os escravos não podiam andar lado a lado dos seus donos.


Percorremos todo o caminho da casa, ela era gigante, estava lotado de vampiros sinistros, que nos olhavam curiosos. Eles sorriam, e seus dentes caninos pontudos apareciam. Aquilo me causou um certo arrepio. Olhei em volta procurando o rei, mas eu não o encontrava. Observei que ali havia muitos escravos, bem arrumados, e atrás dos seus donos como se fossem cachorrinho deles. Eles os exibiam, querendo mostrar o quanto eram bonitos e saudáveis, como se fosse algum tipo de troféu para eles. Isso era totalmente macabro.


Tyler e Emilly pegaram uma bebida, quando o garçom passou perto de nós, fiz uma cara de furiosa pra eles, que olharam pra mim um pouco confusos.


- Estamos entrando no personagem – Emilly falou baixo, levantando um pouco sua taça para me mostrar.


- Claro, enquanto eu tô aqui igual em uma exposição de cachorros. Vocês estão aí aproveitando. – falei entre os dentes – Procurem o Blake.


- Não temos culpa se você quis ser a escrava, deixa seus donos trabalharem – Tyler disse ajeitando o terno, olhando em volta. Provavelmente procurando pelo Blake. Revirei meus olhos, e bufei.


Não demorou muito, e logo pararam a música que a orquestra estava tocando. Eles eram bem vintages, e aquilo era engraçado. Porque parecia que os vampiros tinham parado no tempo. Todos se dividiram no meio do salão, ficou uma fileira de pessoas de um lado, e outra fileira de outro lado. Apenas seguimos o fluxo, para não ficarmos perdidos. Nos colocamos do lado esquerdo rapidamente, e como sempre eu fiquei atrás do Tyler e da Emilly.


Eu não estava entendendo o que eu estava sentindo naquele momento pelo Tyler, eu não esperava por aquele beijo, e realmente nunca tinha me imaginado com ele de uma forma romântica. Mas aquele beijo acendeu algo dentro de mim, e era estranho. Ver ele de braços dado com Emilly me gerou um certo incômodo. Mas esse sentimento sumiu totalmente quando foi anunciada a família real. Um ódio se acendeu dentro de mim naquele momento.


Do alto da escada do salão, então surgiu a mãe do rei e do príncipe. Aurora LeBlanc, ela tinha a pele pálida, como de costume dos vampiros, seus cabelos eram ruivos bem chamativos, e seus olhos castanhos, que pareciam amarelos, de tão claros. Os vampiros tinham a aparência bem marcantes. As cores deles eram intensas, tanto do cabelo, quanto do olho. Ela desceu as escadas com o seu vestido de gala, ela era nobre, e tinha um ar de superioridade.


Do seu lado estava Ethan LeBlanc, o príncipe. Ele tinha os cabelos pretos e longos na altura dos ombros. Seus olhos eram iguais os de sua mãe. Sua pele também era pálida, e ele era incrivelmente forte e alto. Meu corpo se estremeceu, ele era intimidador. Quando Ethan e sua mãe desceram, eles cumprimentaram formalmente alguns convidados. E foram em direção sua mesa luxuosa de madeira. E se sentaram.


Quando de repente foi anunciada a entrada do Rei, lá estava ele, Blake LeBlanc. Seus cabelos eram curtos, mas não tão curtos, estava na altura da orelha e as pontas eram um pouco repicadas, seu cabelo era preto igual do seu irmão. Seus olhos eram pretos, literalmente pretos. Sua pele era pálida como os outros, e ele usava um terno que parecia vitoriano. Alguns botões de sua blusa estavam abertos, o que deixava um pouco seu peito a mostra. Ele também era incrivelmente forte e alto. Ele usava uma coroa, que brilhava, o que mostrava ser de ouro puro. Ele tinha suas mãos no bolso, e olhava sério a todos que estavam no salão. Todos fizeram um sinal de reverência quando ele apareceu. Ele desceu as escadas, e também cumprimentou algumas pessoas, a musica voltou a tocar, e ele foi em direção a mesa, se juntar a sua mãe e seu irmão.


O vampiro reiOnde histórias criam vida. Descubra agora