⚜️ Capítulo 12 ⚜️

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Anna 🩸


Acordei no outro dia bem cedo, o quarto estava escuro pois as cortinas estavam fechadas. Blake descobriu que haveria uma festa na casa de Adam, e seria hoje a noite. Com certeza iriamos tentar mata-lo hoje. E eu esperava que eu conseguisse sair viva dessa, porque sei que não seria fácil.

Mesmo eu estando com os poderes ampliados, o Adam era muito forte. E precisávamos de uma estratégia para conseguirmos pegar ele.


Olhei a cama de Blake, e ele não estava lá. Eu havia dormido no sofá, e ele era mais confortável do que minha cama. Também, o que se esperar de um hotel super luxuoso.

Blake entrou no quarto me despertando de meus pensamentos. Ele carregava um copo de café em suas mãos. Ele veio em minha direção e me entregou o copo. Olhei para o mesmo e fiquei confusa.


- Comprou café pra mim? - Perguntei abismada com sua boa vontade.



- Acha que eu me daria o trabalho de fazer isso? - Ele falou seco. - Isso é meu sangue, beba logo.



- Grosso. - Falei revirando os olhos.


Acho que Blake não havia gostado da ideia, de eu beber diretamente dele. Agora ele sabe o que sinto quando ele se alimenta de mim. Espero que ele nunca mais encoste aqueles dentes bizarros em mim.




Emilly 🩸

Eu estava entediada naquela droga de mansão, sem minha irmã ali, não havia nada para me distrair. Ethan ficava me fazendo de empregada, me fazendo limpar o tempo todo. Eu sei que eu sou uma escrava, mas não precisa abusar também.


Fui atrás de Ethan no escritório dele, a fim de me distrair. Dei duas batidas e entrei. Olhei em volta e não havia ninguém ali.


Do lado direito havia uma estande só de Whisky, pelo menos o psicopata tinha bom gosto. Corri meus olhos sob cada whisky que havia ali, e escolhi um Lagavulin, barato com certeza não era. Eu tinha como pagar? claro que não, mas eu estava entediada. Então é claro que eu iria beber.


Abri o Whisky com um pouco de dificuldade, e entornei ele na minha boca, na garrafa mesmo. Mas que graça tem beber, sem música?


Pedi para o robô tocar uma música dançante , assim que começou a tocar, eu comecei a rebolar meu quadril, acompanhando o ritmo da música. Sério, aquilo era libertador. A muito tempo eu não fazia aquilo.


As vezes nos reuníamos no Bunker de algum amigo meu, e fazíamos pequenas festas, para poder nos divertirmos um pouco. Mas ultimamente, acho que ninguém tinha mais ânimo pra isso. E agora então, presa como escrava, eu não sabia quando eu faria isso novamente, nem tão cedo.


Fiquei rodando a sala dele, dançando com a garrafa em minha mão. Eu bebia algumas vezes enquanto eu dançava, e aquilo já estava me deixando tonta. O teor alcoólico daquilo era absurdo, e sinceramente, só de sentir o cheiro do álcool eu já ficava bêbada.




Comecei a rebolar, com a música que me envolvia, eu passava a mão pelo meu corpo me deixando levar por cada batida da música. Como eu queria ter pelo menos um dos meus amigos para poder dançar junto comigo.



Eu dei um giro de 360°, e estava super animada com aquela garrafa de Whisky. Mas tomei um susto quando reparei que Ethan estava parado na porta do escritório, me observando.





O vampiro reiOnde histórias criam vida. Descubra agora