Blake 🩸Anna e eu havíamos descido para jantar, depois dela encher o meu saco. Minha cabeça estava a mil, pensando nos planos para acabar com Adam. A ligação que eu havia recebido mais cedo, era referente a festa que teria amanhã a noite.
Tentei afastar esses pensamentos de mim, e relaxar um pouco. Já havíamos chegado ao restaurante, e Anna havia escolhido seu prato, do qual não prestei muita atenção. Eu só queria acabar com aquilo logo, e ir relaxar um pouco. Mas com Anna por perto, seria difícil.
De repente ela saiu em disparada ao banheiro, estranhei aquela atitude. Ela realmente não devia estar bem. Quando ela voltou, ela estava pálida. E disse que não conseguia comer. O que me preocupou. Porque se ela não comer, ela fica fraca, e se ela ficar fraca ela não me ajuda em nada na festa.
Meus pensamentos foram interrompidos por uma funcionária que havia derrubado uma pilha de pratos no chão. Percebi o sangue escorrer sobre a mesma, mas não dei muita atenção. Mas pelo visto para a Anna foi diferente.
Anna estava com os sentidos super aguçados, e ela não sabia como controlar sua força, sua sede e nem seus sentimentos. Tudo para um vampiro fica ampliado, e para quem não tem experiência não deve ser nada fácil.
Quando me dei conta Anna já estava em cima da moça, se eu não tivesse a jogado longe, por questão de segundos ela poderia ter virado uma vampira. E eu estaria ligado a ela pra sempre. O que seria um tormento pra mim. Quero que essa maldição acabe o quanto antes, e que essa palhaçada toda acabe com essa confusão de sentimentos em mim.
Percebi que Anna estava fora de controle, então a peguei e coloquei em meu ombro, e parti dali sem saber ao certo para onde iria. Queria levá-la para o mais longe de onde pudesse haver fluxo de pessoas.
Enfim chegamos a uma floresta, ali só se ouvia o barulho de pássaros e animais que passeavam por ali. Quando a coloquei no chão, percebi que Anna já estava em si novamente. O que deixava claro, eram seus olhos marejados de lágrimas.
Eu sabia que se ela tivesse matado aquela humana, ela se culparia pelo resto da vida. E nunca se perdoaria por ter virado uma vampira. Uma das coisas que ela mais odeia. Mas eu estava fazendo
Aquilo por ela ou por mim? Eu já não sabia ao certo, era como se minha razão estivesse brigando o tempo todo com minhas emoções e sentimentos. E eu odiava essa sensação.Lembrei de um lugar que havia ali perto, quando vim a primeira vez. Era um lugar calmo, e longe de pessoas. Iria ajudar a acalmar os ânimos de Anna.
Quando chegamos, nos sentamos observado a vista que havia ali. Ficamos um pouco quietos, o que não me incomodava. Mas eu sabia que precisava fazer Anna se alimentar.
Depois que conversamos um pouco sobre a situação, e voltarmos a ficar calados novamente, me surgiu uma ideia na minha cabeça. Se o nosso sangue era o que ativava essa maldição, talvez o meu sangue pudesse sacia-la.
Anna pareceu relutante no começo, e ficou enojada. Mas no momento não havia muitas opções para nós. E ela não teve outra opção a não ser aceitar.
Ofereci meu pulso a mesma, mas fiquei surpreso ao vê-la afastar meu pulso, e se aproximar de mim em seguida. Eu fiquei completamente confuso, e acho que o meu rosto transparecia isso.
- Quero fazer da mesma forma que faz comigo. - Notei um tom de provocação em sua voz. Mas eu continuava confuso.
- Do que você está falando?
Senti seus lábios encostarem no meu pescoço, logo após ela se aproximar. Em seguida ela mordeu o meu pescoço, e sugou meu sangue para dentro de si. Até então eu não havia percebido que minha mão estava descansada em sua cintura.
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O vampiro rei
VampireUma guerra civil aconteceu há 18 anos, entre humanos e vampiros. Nem as forças armadas foram capazes de deter esses monstros, eles se voltaram contra nós depois que meu pai, farto de ver pessoas desaparecidas na cidade dele, no qual ele governava, m...