It Just Happens

Super 3

Kara Danvers

Eu sabia que seria errado ir atrás dela o que eu estava pensando?

Sigo e vejo Alex junto de outros alunos e as que queriam agredir a Luthor juntos e assim que me vê ela se levanta vindo na minha direção, esse dia não vai acabar mais não?

-Fiquei sabendo que atacou algumas meninas. – Fala cruzando os braços.

-Sai do meu pé Danvers! – Respondo brava. – Sua trupe tentou atacar a Luthor, quatro contra uma!

-Vai defender ela agora? Ela é irmã de Lex Luthor!

-E isso dá o direito das pessoas atacarem ela? Eu sou da nobreza de Krypton Danvers lá aprendemos que não existe injustiça assim.

-Aqui é a terra não Krypton, não fique com ela e isso não é um pedido.

Minha raiva aumenta e eu a empurro com força a fazendo bater com tudo nos armários e amassando um pouco um deles, ela me olha do chão segurando onde fica a costela e uma garota se aproxima a ajudando a se levantar.

-Você é só alguém que tenho que aturar por causa do Clark, mas que fique claro que eu não obedeço a ninguém e você sabe muito bem que não tem poder para me impedir. – Falo olhando em seus olhos. – Você finge ser boazinha como esses que te rodeiam, mas olhe bem para todos vocês, julgam Lena Luthor pela família dela sendo que fazem exatamente o que Lex Luthor prega, e você Alex Danvers é conivente com a injustiça e só de encarar a pessoa que você é já me enojo, como falei só sou obrigada a te aturar, mas não vou deixar que machuque a Luthor.

-Kara..

Ela tenta se aproximar e eu passo por ela trombando em seu corpo e por onde passo os humanos liberam espaço saindo do meu caminho e isso é bom.

Saio do colégio sem me preocupar e quando vejo que ninguém está por perto pego impulso e corto o céu voando em direção ao lugar que Clark falou que sempre se sentiu em paz, a plantação do senhor Kent.

Desço e começo a caminhar sentindo o vento batendo e isso me trás uma sensação de paz e calmaria.

Estendo minha mão passando pela plantação sentindo as folhas pelos meus dedos.

Escuto sua aproximação e sua presença se faz presente.

-Kara.

-Com quem estou falando? Clark Kent, Superman ou Kal-El?

-Está falando com aquele que sabe que é sua família.

-Porque me abandonou para os Danvers cuidar? Porque me deixou sozinha.

-Eu tenho obrigações como Superman Kara, eu não sabia da sua existência até chegar aqui com o símbolo da casa de El no peito, eu tenho um emprego que também requer tempo e não teria como eu cuidar de você do jeito que merece Kara, por isso confiei você a Eliza e o Jeremiah.

-Fico pensando que teria sido melhor ter ficado na zona fantasma, assim nada disso estaria acontecendo.

Ele se aproxima e me puxa me abraçando forte.

-Me desculpe Kara, eu sei que não estou sendo justo com você, mas acredite um dia vai me agradecer por tudo isso.

O celular dele toca e ele pega o olhando.

-Já sei. – Falo voltando a encarar a plantação.

-Nunca se esqueça Kara juntos somos mais fortes, e na hora de aflições sempre procure entro de si a resposta e achará oque procura.

Ele sai voando e eu decido voltar para casa já que na certa estão me procurando.

Assim que chego em casa escuto eles discutindo sobre algo e droga na certa é sobre eu ter machucado a Alex hoje, entro em casa e na sala vejo a família Danvers na sala todos serio.

-Onde esteve? Estávamos preocupados! – Fala Jeremiah levantando do sofá.

-Estava com o meu primo.

-Clark está em Metrópolis. – Fala apontando para a tv.

-Se acha que estou mentindo só confirmar depois. – Falo já indo em direção as escadas.

-Não acabamos por aqui, e que historia é essa de responder o professor e atacar a Alex na escola hoje?

Me viro e vejo Alex séria também, essa duas caras sempre inverte as coisas a favor dela.

-Pelo que sei eu não sou obrigada a ser educada com ninguém e deixe claro para sua filha que eu não sou o alienígena de estimação de vocês que ela pode mandar.

-EU NÃO QUIS MANDAR, MAS VOCÊ ESTÁ DE PAPINHO COM UMA LUTHOR SABE O QUE É ISSO? – Grita ela se alterando.

-Você anda conversando com a filha dos Luthor? – Pergunta Jeremiah surpreso.

-E dai?

-Ela é irmã do maior inimigo do seu primo.

-E dai? – Volto a repetir.

-Não quero você perto dos Luthor. – Fala Jeremiah firme.

-Sabe que você querer o que for para mim é o mesmo que nada. – Falo tirando minha jaqueta e volto o meu caminho para o segundo andar. – Eu falo com que eu quiser Jeremiah, nem você nem ninguém pode me impedir disso e sabe bem.

Entro no meu quarto e me jogo na minha cama fechando meus olhos, que dia mais cansativo foi esse?

Só espero que amanhã seja melhor porque já não estou aguentando mais esse fim de mundo.