Luthor 10

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Lena

A última coisa que me lembro é a Kara me protegendo depois disso apaguei, acordei na DEO, soube que Clark tirou a Kara dos destroços, Alex disse que meus exames estão normais, mas eu sei que não, Lex injetou alguma coisa em mim e que provavelmente afeta a Kara e o Clark, mas não quero pensar nisso agora, eu estou com raiva, dor e tristeza, Kara ainda está desacordada, me levanto e vou até onde os outros estão.

- Infelizmente não resistiram. – Um homem negro alto fala.

- Não foi uma grande perda também, o mundo tem malucos a menos. – Não, não podem estar falando sério.

- Eles morreram? – Todos me encaram. – Clark me diz que é mentira.

- Lena, eu sinto muito, eu não sabia que a Kara estava indo, quando descobri a bomba já estavam lá. – Encaro a Alex.

- Foi com ela?

- Sim.

- Mais quem?

- Meu pai e alguns agentes. – Sinto lágrimas surgirem, mas não de tristeza e sim ódio.

- Clark.

- Eu não sabia.

- Vocês foram até lá sem o Superman, sem saber o que esperava vocês e agora além da Kara está desacordada, a minha família está morta, diz que isso é uma brincadeira.

- Eu sinto muito. – Clark se aproxima.

- Não, não é uma boa ideia. – Ele ignora, então sente algo, ele me encara e nego, ele entende oque quis dizer e se afasta um pouco.

- Lena eu sinto muito por isso.

- Nem eram sua família mesmo. – Alex fala como se fosse a coisa mais normal de se dizer.

- Eu cresci com eles, Lex era meu irmão, o pior de tudo a casa já era, o lugar que tinha lembranças do meu pai, QUE PORRA DE AGENTES VOCÊS SÃO? Eles ficam surpresos. – Mataram o que restava da minha família, destruíram o que restava das minhas lembranças.

- Lena se acalma.

- NÃO KAL-EL, você sabe como é isso, perder tudo, não peça calma. – Ele suspira, sinto lágrimas caírem. – Nunca mais tentem me ajudar, NUNCA. – Encaro Clark. – Eu só dirijo minha palavra a você agora, nada que eles me perguntarem eu vou responder, não quero eles perto de mim sem que eu saiba, não quero saber que estão me espionando, porque eu posso muito bem acabar com todo sistema operacional daqui. – Dou as costas e vou para a área aberta, Clark me segue, ele fica do meu lado, mas de uma certa distância.

- O que eles fizeram com você?

- Não sei direito, mas acho que tem a ver com Kryptonita.

- Isso não é bom, a Kara não vai gostar.

- O que ela pode fazer, minha família já morreu mesmo.

- Lena. – Abaixo a cabeça. – Não posso te abraçar né.

- Não.

- Espera, sei de alguém que pode. – Ele sai, deve ser doido, fico sozinha pensando em tudo.

- Lena. – Me viro, Lois, ela me abraça. – Clark me contou o que aconteceu, eu sinto muito querida.

- De novo Lois, eu perdi algo de novo, por que eu? – Choro.

- Eu sei, a vida não é justa com pessoas boas querida.

- Eu tento ser boa Lois, eu tento fazer a coisa certa, ser diferente dele, mas tudo me leva a perder a cabeça.

- Mas você é forte, vai se manter forte, além do mais precisa descobrir oque fizeram com você.

- Eu sei. – Me afasto um pouco dela. – Kal não quero que os agentes saibam.

- Tudo bem, mas vai precisar de ajuda.

- Eu só preciso de um laboratório e talvez do sistema de um certo morcego.

- Ele vai te matar.

- Vai nada, ele me ama.

- Eu vou ficar na cidade um tempo, nós dois na verdade, se quiser pode ficar conosco.

- Tá querendo morrer?

- Eu durmo no celeiro.

- Clark, o celeiro? – Lois pergunta como se ele fosse doido, ainda acho que é.

- É ué.

- Seu marido é estranho Lois.

- Ele meio que não é desse planeta.

- Verdade.

- Ele tá aqui ouvindo tudo. – Clark fala, rio.

- Tudo bem, mas não vou ficar muito lá, vou usar o laboratório que tem aqui na cidade.

- Tudo bem, vamos entrar. – Voltamos para dentro.

- Cadê ela? – Kara acordou, e agora como explica que ela não pode ficar perto de mim? Ela me vê, lá vem ela.

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