Luthor 8

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Lena Luthor

Um misto de dor e raiva que estou sentindo agora, o corpo da Kara está caído na minha frente.

- Olhe bem irmãzinha. – Algumas lágrimas caem.

- O amor destrói. – Lilian fala, os dois saem, me abaixo e olho onde a bala atingiu a Kara, ainda está ali, pego uma faca na cozinha.

- Isso vai doer. – Enfio e ela acorda na hora, ela grita, tiro a Kryptonita.

- L-lena.

- Você realmente é uma cabeça dura, vai embora.

- Não vou te deixar.

- Vai sim, eu tenho que ficar com eles.

- Não Lena.

- Kara me escuta, eu tenho muita coisa em mente, eu conheço o Lex, é uma versão masculina minha, só que louco, essa é a minha vantagem, eu preciso que saia, fique com Clark e só venha se for com ele.

- E se ele tentar te matar nesse meio tempo?

- Ele não vai.

- Como tem tanta certeza?

- Ele precisa de mim, não só para te atrair para cá. – Ajudo ela a levantar.

- Eu não vou Lena.

- Kara para de ser teimosa.

- Ouviu ela irmãzinha. – Encaro ele, está com uma arma na mão.

- Vai embora agora Kara. – Ele levanta e aponta para ela, fico na frente.

- Vai atirar? Na sua querida irmã?

- Sai da frente Lena. – Caminho até ele, coloco a arma contra minha cabeça.

- Acha que é o único louco da família? Kara saia.

- Eu não vejo problema em atirar em você.

- Nem eu, vai em frente. – Ele destrava.

- Lena. Kara fala e é perceptível sua preocupação.

- Sai. – Então ela vai embora, Lex me encara. – Vamos irmãozinho, atira. – Ele abaixa a arma.

- Vai se arrepender disso.

- Você também, eu disse para não mexer com a Kara. – Me aproximo dele. – Sua irmãzinha é tão louca quanto você, quando quer. – Seguro o rosto dele. – Esqueceu que também sou uma Luthor? – Solto ele e dou as costas, pego a faca e vou para cozinha, eu realmente estou ameaçando o Lex, eu sou doida mesmo, jogo a faca na pia e lavo minha mão, ok ele tem Kryptonita, tem a Lilian também, outra lunática, isso vai dá tanta merda, mas pra quem já tá na merda desde sempre, tô até que bem de boas, eu preciso pensar vou até o escritório do meu pai, esses dois simples me largaram pela casa, só não me deixa sair, devem se garantir muito, o escritório está exatamente como ele deixou, é aconchegante e me lembra o pai, mexo nas gavetas dele, tem uma gaveta trancada, eu lembro dessa gaveta a chave está aqui em algum lugar, começo a procurar, acho uma garrafa de uísque, um pouco de coragem líquida, começo a beber e procurar a chave, acho entre algumas pastas. – Perfeito. – Abro a gaveta e tem uma arma, um telefone e vários papéis, acho um escrito DEO e um número, por que não né, ligo.

- Quem está falando?

- Pergunto o mesmo.

- Agente Danvers. –Aaah que sorte Lena, muita sorte.

- Eu preciso falar com o Superman.

- Quem é?

- Passa essa merda para o Kal-El agora. – Ouço seus passos.

- Alô?

- Clark.

- Lena?

- Quanto tempo em.

- Por Rao, Lena como você está? A Kara acabou de chegar aqui.

- Ela está bem?

- Sim, disse o que aconteceu aí. – Algumas lágrimas caem, ela tá bem isso é ótimo. – Lena, como conseguiu o número daqui?

- Coisas do meu pai, vamos focar no que é importante, meu irmão tem Kryptonita, você sabe como ele é, não vai ficar aqui por muito tempo, precisamos pensar em alguma coisa.

- Eu sei, primeiro de tudo tome cuidado.

- Já fiquei na mira de uma arma hoje, emoção o suficiente. – Ele ri.

- A equipe da DEO está pensando em algo, a Kara não tá ajudando muito, mas tudo bem, vamos dá um jeito nisso.

- Eu ouvi uma conversa do Lex com a Lilian, não acho que estão trabalhando sozinhos.

- Isso não é bom.

- Se for chamar reforço, que não seja o Bruce, ele meio que me odeia desde que quase explodi a caverna dele.

- Você era hiperativa demais, está bem, acho que eu e a DEO conseguimos resolver.

- Está bem, Clark tome cuidado e cuida da Kara, ela é muito cabeça dura.

- Pode deixar.

- Tenho que ir, sempre que der dou notícias.

- Boa sorte Lena.

- Boa sorte Kal-El.

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