Luthor 6

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Lena Luthor

"- Não me afasta" Eu não sei se vou pela razão ou pelo que estou sentindo, por que tudo tem que ser tão complicado?

- Kara. – Ela me abraça, coloca sua cabeça na curva do meu pescoço, suspiro. – Eu quero que fique, mas me dói pensar em tudo que pode acontecer.

- Não pensa.

- Esse é o problema, pensar é a única coisa que eu sempre soube fazer.

- Se eu posso controlar minha raiva, você pode controlar isso. – Adentro meus dedos nos seus cabelos, ela me encara. – Tente, não pensa só aja com o coração Lena. – Me afasto dela. – Lena.

- Só um minuto.

- Como quiser. – Suspiro, oq o Lex faria? Antes de enlouquecer, oq ele faria? Caminho até o criado mudo e olho a foto de nós dois.

- "Deuses não existem, seja sua própria fé". – A frase mais contraditória que ele me disse.

- O que? – Encaro ela.

- Eu não consigo pensar no que fazer, eu não sei o que fazer, eu odeio não ter controle sobre isso.

- Não precisa ter controle de tudo.

- Mas se não tiver como vai ser?

- Damos um jeito.

- As coisas não são tão fáceis assim Kara.

- Não precisa ser fácil, nem complicado.

- Você não está fazendo muito sentido.

- Normalmente não faço. – Acabo rindo.

- Nós deveríamos ir.

- Acho que a conversa não terminou né.

- Por enquanto sim.

- Mas saiba que não vou desistir tão fácil.

- Imaginei, agora vamos ou a Jes me mata. – Pego meu celular, ela vai até a janela. – Porta, é bom usar as portas.

- É menos divertido. – Reviro os olhos, vou até ela e seguro sua mão.

- Vamos fazer como pessoas normais.

- Tá bem, mesmo que seja chato. – Saio com ela do quarto.

- Tereza eu volto mais tarde.

- Toma cuidado menina. – Saímos de casa, e vamos andando para onde marcamos de nos encontrar.

- Não sei se percebeu, mas ainda tá segurando minha mão. – Olho e me toco que não soltei ela, solto sua mão. – Eu não estava reclamando, ela segura de novo e entrelaça nossos dedos, sorrio e continuamos andando.

- Você e a Alex não se dão bem né.

- Não, ela acha que pode mandar em mim sempre que quiser, odeio isso.

- Entendi, mas vai ver ela só quer ajudar.

- Como faz com você?

- Comigo é diferente, eu sou irmã do vilão, mas você é parente do super herói, talvez é só jeito dela de tentar te proteger.

- É um jeito bem estranho.

- Deveria conversar com ela, tentar entender o lado dela, eu entendo o lado dela sobre mim, o de todo mundo na verdade, enquanto eu não fizer algo que prove que sou diferente do meu irmão, vão continuar me julgando, e não tem problema nisso.

- Claro que tem Lena, só porque ele é seu irmão, não significa que você é como ele.

- Eu sei, mas as pessoas tem seus próprios pensamentos, só posso mudar provando não ser como ele.

- Você é boa com palavras.

- Tento ser.

- Acho que vou conversar com a Alex então.

- É uma boa, vai ser bom vocês conversarem.

- Espero que seja, não quero ter que quebrar o nariz dela.

- Sem violência Kara.

- Mas Lena, ela consegue ser extremamente irritante e inadequada.

- Lido com isso todo dia, você consegue.

- Só que você é bem mais tranquila do que eu né.

- Tem isso também.

- Nada de nariz quebrado, prometo tentar. – Chegamos no ponto de encontro, sentamos em um dos bancos que tem ali. – Quem vem mesmo?

- Jes, talvez um amigo dela que provavelmente é o Winn, só resta esperar né.

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