twenty one.

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No outro dia, Larusso apareceu no dojô de Johnny, alegando que seu dojô estava destruído e acusando o loiro de ser mandado seus alunos fazerem tal ato, o que sabemos que era mentira, mesmo com a intriga dos dois, ele nunca faria isso. Depois de um discurso tosco, ele conseguiu levar alguns de seus alunos para o Miyagi-Do, o que irritou ainda mais Johnny. Como nenhum dos alunos quis admitir a culpa, estavam todos sendo punidos. Fazendo exercícios a um tempo já e sem pausa, até que o responsável se manifestasse. 

— Isso pode acabar rapidinho, é só me contarem quem destruiu o dojô Miyagi. — Johnny falava enquanto andava pelos alunos. — Sabem que eu não sou fã do Larusso, mas não admitimos esse tipo de atitude aqui. Não mais! — a última frase sendo uma indireta pra Kreese pelos anos 80.

— Sensei, a gente não sabe quem fez isso. — Miguel dizia sem folego.

— Mas alguém sabe de alguma coisa, a questão é, quem vai falar? — Kreese dizia de braços cruzados.

Um barulho de telefone tocando foi ouvido por todos ali, então Johnny foi até seu escritório para atender.

— Continuem, podemos fazer isso o dia todo! — o mais velho disse antes de se retirar.

— Pausa de dois minutos. — Kreese analisou todos ali, vendo que alguns já queriam vomitar pelo cansaço. — Se recomponham.

Sofia deitou no chão, completamente exausta, vendo Tory e Miguel sentarem a sua volta logo depois.

— Vocês tem alguma ideia de quem possa ter feito isso? — o latino perguntou antes de dar um gole em sua garrafinha de água.

— Eu não sei, mas quando eu descobrir, eu vou chutar a cara dele por fazer a gente passar por isso, e depois parabeniza-lo pela boa ideia. — a ruiva disse se abanando com a própria mão.

— O que?! Boa ideia? — perguntou desacreditado. — Isso não tá certo.

— A Sof tem razão, aqueles idiotas mereceram aquilo. — foi a vez da loira dizer.

— Tô começando a achar que foram vocês duas que fizeram isso. — o garoto disse em tom de brincadeira.

— Ah, por favor. Se eu fosse fazer algo contra o Miyagi-Do eu faria algo bem pior que bagunçar o dojô deles, parece até que não me conhece. — Sofia exclamou. — E eu tenho cara de quem faz algo e se esconde depois?

— É, você tem razão.

— E aí. Do que tão falando? — Falcão sentou com eles depois de um tempo, trazia uma garrafa de água consigo, a estendendo para a ruiva deitada no chão. — Toma, majestade.

— Meu Deus, eu te amo. — ela se sentou em um pulo e virou a garrafa de uma vez, estava com sede a tempos, mas o cansaço era tanto que só deitar no chão parecia mais vantajoso. — A gente tava falando sobre quem deve ter feito aquilo com os Larusso, você aposta em quem?

— Não importa quem fez, né? Eles mereceram. — o de moicano parecia nervoso. — Não precisamos ficar procurando um culpado, os senseis já já desistem disso.

— Sinceramente, eu não me importo com quem fez ou não fez. — Tory deu de ombros. — Só não aguento mais esse castigo, eu tô acabada.

— Mesmo acabada você tá bem bonita. — o moreno disse simples, fazendo a loira dar um sorrisinho, enquanto Sofia e Falcão se olhavam surpresos.

— Tá legal, por que eu sinto que tô perdendo algo? — a garota arqueou uma sobrancelha. — O que aconteceu ontem depois que fomos embora do shopping?

— A gente conversa em casa. — Miguel dizia.

— Então quer dizer que realmente aconteceu algo? — foi a vez de Falcão perguntar.

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