Consegue sentir o que o meu corpo diz?

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Ele me oferta mais um dos seus lindos sorrisos e, lentamente, remove a minha camisa, deixando o meu torço completamente desnudo. É maravilhoso e excitante enxergar o brilho de desejo nos seus olhos que me admiram. Já estou acostumada com esses olhares, mas a maneira como ele o faz, é como se eu estivesse sendo descoberta pela primeira vez.

Suas mãos são firmes, mas hesitam ao tocar a minha pele. Ele faz de maneira sútil, porém, ainda assim, um arrepio percorre a minha coluna ao observá-lo tremer.

— Não pense demais, Kakashi — murmuro, na tentativa de expressar suavidade, enquanto os meus dedos roçam o seu rosto, até encontrar a nuca e puxá-lo para mim. Desejo sentir a sua língua quente passar nos meus seios. — Apenas sinta.

Ele respira fundo, os seus olhos se fecham e em seguida abocanha o meu mamilo direito, beijando-o com timidez a princípio, e logo depois, inicia um processo intercalado entre sugadas e mordidas.

— Ahh, Kakashi... — ofego ao senti-lo morder o biquinho intumescido e partir para o esquerdo com a mesma vivacidade.

Sua mão grande deixa a minha cintura para apertar o direito com uma pressão dolorosamente excitante. Já é possível sentir a minha boceta ficando molhada e a quentura subir por todo o meu corpo. Eu só desejo sentir prazer, e cavalgar no colo de Kakashi se torna a opção viável para a minha situação.

Mordo os meus lábios para conter um pouco os barulhos que saem da minha garganta, mas puta merda! Que língua gostosa do caralho! Não vejo a hora de senti-la lá embaixo.

Seus dedos beliscam o meu mamilo direito e a mão esquerda desliza sobre a minha pele com uma lentidão quase torturante.

A sensação que eu tenho é que ele está aprendendo a amar pela primeira vez e, por incrível que pareça, isso torna a situação mais excitante.

Louca para sentir a sua pele quente, puxo a sua camisa com voracidade e interrompo o seu trabalho nos meus seios. Ele apenas levanta os braços, facilitando, porém treme quando o agarro a fim de tocá-lo

— Kakashi — sussurro, com os meus lábios tocando o seu pescoço e sentindo o calor que emana dele. — Está tudo bem?

Apesar de desejar muito dar seguimento, preciso frear o meu impulso sexual e não forçá-lo a fazer algo que não esteja pronto. Busco nas lembranças como reagi à primeira transa, e penso como queria que tivesse sido, embora sejam pontos de vista diferentes.

Com a expressão envergonhada e a cor rubra evidenciada nas maçãs do rosto, ele faz uma pausa e percebo que está buscando as palavras, então continuo encarando-o com as mãos nos ombros.

— Sakura... eu só não quero errar — sussurra, rouco, sem desviar os olhos do meu rosto. Corajoso! Seus dedos traçam uma linha delicada nas minhas costas e os seus olhos se fixam nos meus, prendendo-me a ele. — Não com você.

Diferente do que poderia um dia imaginar, meu coração se aperta diante da vulnerabilidade e genuinidade dele.

Sorrio, puxando seu rosto levemente para perto do meu e beijo os seus lábios com carinho. Esse homem desperta algo muito bom em mim. Afasto os nossos rostos, mas continuo mantendo-o perto.

— Kakashi, você nunca vai errar comigo, porque isso não é sobre fazer o certo. É sobre estarmos aqui, juntos, e sentirmos isso. — Seus olhos me transmitem tanta honestidade que me desarma, e qualquer barreira preconceituosa da minha parte já não existe mais. E daí que ele seja virgem? Eu quero viver essa experiência com ele. E ao ter a noção do que desejo, faz com que eu tenha um pico de aceleração cardíaca. Levo uma das suas mãos até o meu peito, sobre o meu coração que bate com força. — Sente isso? Isso é o que importa.

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