Cap 12: Hokage Dojo

13 3 0
                                    

Quase uma da manhã quando estaciono o carro na garagem, ao lado do veículo do meu pai. A lembrança do que se passou na praia vem tão suave quanto encostar a cabeça no banco e fechar os olhos evocando os sentidos do olfato, do tato e paladar. Sinto o gosto dos lábios de Sakura abrirem o meu apetite, as mãos percorrerem possessivas o meu corpo, ao tempo que a audição ganha vida ao destravar a memória do ambiente ao lembrar do gemido baixo quando os nossos sexos roçaram e sarraram, o barulho da água batendo em pequenas ondas.

— Ah!

O meu membro fisga como se sentisse o cheiro da água salgada misturada com o perfume feminino e a minha língua se deliciar com o tanto da pele exposta ao luar, naqueles ombros finos, subindo pelo pescoço. O corpo todo abraçado pelo meu é uma sensação de prazer imensurável e o rebolado no sobe e desce me deixa irracional por apertar a sua carne nas nádegas e ajudá-la a se esfregar mais em mim, como se fosse possível uma fusão de corpos.

O ar falta por uns segundos até voltar ao estado presente e acompanhar o meu prazer jorrar forte, quente na minha mão e abdômen e somente perceber que eu estive com o meu pau para fora masturbando-me com as memórias de poucas horas atrás.

— Puta merda!

Sorri ao constatar a lambuzeira que fiz e ver o volante melado da porra expelida. Pego a minha camisa ainda molhada e me limpo, assim como o que melei. Abotôo a calça e saio do carro trancando-o e entro descalço pela casa a fim de ser furtivo e não acordar ninguém.

Dirijo-me direto a minha suíte, a fim de tomar um banho e tirar o sal do corpo, mesmo que isso signifique me desfazer do cheiro dela de mim, porém com os meus desejos reprimidos, agora aflorados, não resisto e preciso bater outra punheta fantasiando que estou com ela.

...

Não é todo dia que desço para tomar café, apenas realmente quando estou com fome, ou preciso trocar alguma palavra com o meu pai antes que ele vá para o seu escritório.

Hoje, desci devido a primeira opção. Estou faminto e nada melhor que a comida de Mary para começar bem o meu dia.

— Bom dia.

Sento-me à mesa e por algum milagre, o meu patriarca não está mexendo no seu iPad, apenas comendo e conversando com a nossa cozinheira.

— Bom dia, Kakashi.

Sirvo-me com ovos, bacon e torradas que parecem deliciosas. Mary se aproxima na minha lateral e despeja cuidadosamente o café na minha xícara. O líquido escuro e fumegante enchem as minhas narinas.

— Obrigado.

Tenho o meu cabelo assanhado por ela, é um hábito adquirido desde que voltei a morar com o meu pai. No início eu não gostava muito, mas Mary nunca pareceu se importar e no instante seguinte realizava o mesmo ato. Com o tempo parei de reclamar e posteriormente, me importar.

— Ô menino, o que é essa marca no seu pescoço? — grita, ou assim eu tenho a sensação, com a sua voz fina e alta ecoando próximo ao meu ouvido.

Não imaginei realmente procurar marcas visíveis no meu corpo, exceto a que já havia visto no meu ombro, mas pelo visto, Sakura deixou-me outra. Me repreendo por não haver prestado atenção e agora tanto a cozinheira, quanto o meu pai estão me encarando.

— Um homem não pode mais sair com uma mulher? Tenho que ficar me explicando? — Ameaço me levantar da mesa e deixar a comida praticamente intocada, mas Mary se apressa.

— Desculpe essa velha fofoqueira, meu menino. É que nunca vi em você a marca da depravação.

Meu pai gargalha com muita vontade e confesso que tenho a mesma vontade ao escutar Mary com as suas manias religiosas da época que frequentava o culto.

Proposta IndecenteOnde histórias criam vida. Descubra agora