Não, isso não é uma adaptação de madrasta
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A Família Harrington estava a um fio de acabar, e quando isso acontece, uma mulher entra na vida do pai de S/n, ela só não sabia que. Essa seria a sua mostra grátis do inferno.
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O suor já estava escorrendo pela minha testa, e meu corpo ainda carregava os resquícios da noite mal dormida. Mas fazer o quê? Quem mandou trocar o descanso por mais uma noitada cheia de mistérios e bebidas? Parabéns, S/n, você está indo exatamente para o caminho que sempre criticou.
Olho para a minha equipe, todo mundo dando sangue nos treinos. Já faz uma hora que estamos na escola, e mesmo assim, essa é nossa rotina diária: treino, estudo, alimentação duvidosa, sono irregular. Coisa típica de adolescentes que vivem intensamente.
Dou uma olhada para o lado e vejo o Etan descendo da arquibancada junto com o Chad. Pelo jeito, o horário deles já acabou, e agora estão só esperando o sinal tocar.
Quando o barulho irritante finalmente aparece, solto os pompons no chão, como se fosse mais um dia de vitória. A Becky confere se todos nós estamos suando o suficiente e me lança um sorriso, como se eu fosse uma mina de ouro, uma fonte de riqueza ambulante.
E de certa forma, ela está certa.
— Perfeito! Vamos dar um up na parte visual, o que acha? — pergunta, me passando minha garrafa de água.
— Bom... Eu estou com sono, isso não significa...
— Significa sim, e muito. Por que está cansada? Você tem uma vida de princesa, S/n. Seria certo se, ao invés de passar noites mal dormidas, você realmente desse importância a tudo o que estamos fazendo — diz ela, ficando ainda mais rígida quando o grupo se aproxima.
— Uma líder dá exemplo, não só broncas e ordens. Uma líder tem que ser perfeita — Esse tipo de coisa me afeta. Talvez eu esteja sendo meio rude e convencida, mas eu sei o quão boa eu sou. Perfeita.
— Certo, time! Podem ir para o chuveiro, estão dispensados — ela fala, com o apito na boca, me fazendo enrugar o rosto com o barulho.
— Estou te alertando, garota, seja mais esperta. Seus pais têm orgulho do que você é.
Assim que ela vira as costas, reviro os olhos. O Harry se aproxima, fazendo uma banana com os braços enquanto ela vai em direção à sala dela.
— Olha só, que mulherzinha chata, viu? Apesar de concordar com ela na questão do esforço, eu não acho que estamos tão mortos assim. Duh, somos a melhor equipe há três anos consecutivos — expressa sua indignação.
— Gay, você acha mesmo que a Tsja vai dar o regional pra gente tão fácil assim? Infelizmente nosso dinheiro não compra aqueles engravatados que não transam há séculos — Dinah aparece, segurando minha mão enquanto abre sua garrafinha com a boca.