Não, isso não é uma adaptação de madrasta
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A Família Harrington estava a um fio de acabar, e quando isso acontece, uma mulher entra na vida do pai de S/n, ela só não sabia que. Essa seria a sua mostra grátis do inferno.
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No meio da calma noturna, fui abruptamente arrancada do sono pelo toque insistente do meu celular. A tela iluminada mostrava o nome de Chad, e minha irritação foi imediata. Detestava ser acordada, uma preferência que Chad conhecia muito bem.
— Chad, o que você quer a esta hora? Puta que me pariu, viu? — perguntei, minha voz carregada de impaciência e irritação.
— Desculpa, S/a, desculpa mesmo — Chad começou, apressando-se a justificar a ligação. — Estou com o Etan aqui, ele está desacordado de tanto beber, e eu não sei onde o Harry está.
O alerta soou na minha mente instantaneamente, despertando-me por completo. Sem hesitar, indaguei:
— O que? Por que vocês saíram em uma quinta feira? Está louco Chad! Eu vou te matar!
Chad, percebendo a seriedade da situação, enviou rapidamente a localização. Vesti um moletom grande por cima do pijama e um short, saindo do quarto com todo o cuidado para não fazer barulho. Enquanto descia as escadas, não pude evitar praguejar contra meu irmão por ter se metido em encrenca no meio da semana. Com tantas preocupações em mente, especialmente com meu time, essa era a última coisa de que precisava.
Ao chegar à cozinha, levei um susto ao encontrar Camila preparando algo para comer.
— O que você está fazendo acordada a essa hora? — perguntei, tentando mascarar a surpresa com uma expressão neutra.
Camila ergueu as sobrancelhas, claramente intrigada ao me ver vestida de forma diferente do habitual pijama.
— Aonde pensa que vai? Seu pai está dormindo.
Sem outra opção, expliquei sinceramente:
— Preciso buscar o Etan. Ele se meteu em uma merda, com Chad e Hars.
Camila me observou por um instante, o olhar avaliando a seriedade da situação, antes de desligar o fogão e seguir em direção ao quarto. Percebi que ela havia decidido me acompanhar. Pouco tempo depois, voltou usando um moletom e me puxou pela mão em direção à garagem.
— Era só o que me faltava, agora tenho que ir atrás do Etan também! Vocês dois precisam se centrar.
Durante o trajeto até o local indicado por Chad, Camila dirigia em silêncio, concentrada. Ao percebermos que nos aproximávamos de uma área conhecida por ser perigosa. A mulher me surpreendeu ao retirar uma arma do porta-luvas, colocando-a discretamente na cintura.
— Espera aí, Camz — disse, segurando-a antes que saísse do carro. — Por que você está com uma arma? Não... Vamos ter que fazer nada, não é?
Ela me olhou com uma seriedade que não deixava espaço para protestos.
— Esse lugar é insalubre, S/a. É melhor você ficar no carro.
