Capítulo 35: Sem chance

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Miami - 18:36

S/n Harrington - Ponto de visão.

Acordei com um toque suave em meu braço

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Acordei com um toque suave em meu braço. Pisquei os olhos, ajustando-me à luz suave do amanhecer, e lá estava Etan, com uma expressão que combinava confusão e urgência. Era evidente que precisava desabafar. Sabia que esse era o momento de enfrentarmos juntos o que estava acontecendo.

Com cuidado, desvencilhei-me de Camila, depositando um beijo em sua bochecha e puxando o cobertor até sua cintura. Ela sequer se moveu. Peguei a mão de Etan e, em silêncio, caminhamos até o jardim, onde as flores estavam vivas e radiantes sob a luz do dia nascente.

Sentei-me na grama, puxando Etan para se juntar a mim. Ele quebrou o silêncio primeiro. — Irmã... O que está acontecendo? Nada faz sentido.

Suspirei, abraçando-o. — É difícil, Etan. Aceitar que Chad tem pais narcotraficantes... é muita coisa para processar. Pior ainda quando eles matam pessoas.

— Mas e Chad? Devemos tratá-lo de forma diferente agora? — ele perguntou, claramente preocupado.

— Não, Etan. Até sabermos mais, não podemos julgá-lo. Não sabemos se ele está envolvido — respondi, tentando soar confiante.

Ele passou a mão pelos cabelos, suspirando. — E você e Camila? Transaram né? Jesus que safada, debaixo das costas do papai.

Ri, lembrando da noite passada. — Sim, e foi a melhor experiência da minha vida. Quem diria que um beijo bêbado se tornaria algo tão significativo?

Etan riu junto comigo. — Sempre achei que um dia, vocês se matariam.

— Eu também — admiti — mas a princípio, achei que era raiva. Agora, sei que é algo mais.

Ele me abraçou novamente. — Estou feliz por você, sua felicidade é a minha. E quanto a Chad, o que faremos?

— Tales vai nos orientar. Ainda estamos absorvendo tudo isso —expliquei, tentando transmitir calma.

— Você está lidando com tudo isso como uma adulta. Quem diria que aquela líder de torcida impulsiva daria lugar a alguém tão madura? — ele brincou, me fazendo rir.

— Ei, não se acostume — respondi, empurrando-o levemente.

Nesse momento, nosso pai, apareceu com um sorriso. — Como vocês estão?— ele perguntou.

Etan foi o primeiro a responder. — Em choque, mas queremos ajudar.

— Concordo — acrescentei. — O que fazemos agora, pai?

Tales nos olhou com seriedade. — Primeiro, quero pedir desculpas. Eu e Carolina ainda nos amamos, e ela está preocupada com você e Camila, Sn. Especialmente por causa da ex-noiva dela.

Intrigada, perguntei: — O que aconteceu com ela?

Com um ar grave, Tales contou a história. — Ela foi feita refém pelo amante. Camila não sabia do caso, até que ele confessou. Quando Camila se recusou a ajudar, a mulher acabou morrendo.

Madrasta - Camila/YouOnde histórias criam vida. Descubra agora