𝗝𝗢𝗚𝗢𝗦 𝗗𝗘 𝗟𝗘𝗔𝗟𝗗𝗔𝗗𝗘: 𝗢 𝗱𝗲𝘀𝗮𝗽𝗮𝗿𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼.

11.

Desculpa pelo sumiço, meus bebês! Aikinha voltou com um novo capítulo!! Espero que gostem <3

A madrugada avançava, mas a máfia de Akyra não cessava as operações. No quartel, os membros treinavam incansavelmente, preparando-se para uma invasão arriscada ao território inimigo. A missão era uma só: recuperar Aika, o centro das atenções e preocupações até então.

Em uma sala envolta em total escuridão, Prota, Perses e Lappy trabalhavam meticulosamente em equipamentos. Havia uma tensão palpável no ar, o som de gatilhos sendo puxados e lâminas afiadas sendo ajustadas preenchendo o silêncio pesado.

Prota — Tentamos tudo que tínhamos à disposição… e mesmo assim estamos empacados.

Lappy — Prota, agora não é hora de perder a calma.

Perses — Lappy, ele precisa desabafar. Deixa o cara falar.

Prota passando a mão pelos cabelos com um suspiro exasperado

Prota — Vocês não entendem! Estou no limite! Toda vez que tentei proteger alguém, o resultado foi o mesmo… eu fracassei.

Lappy — E acha que está sozinho nisso? Acha que não estamos todos nessa? Até as garotas estão prontas pra entrar nessa missão, se for preciso!

A fala de Lappy caiu como uma sombra sobre o grupo. Perses, até então silencioso, sentiu o peso da culpa arrastá-lo para lembranças sombrias. As risadas e as conversas que compartilhara com Aika voltaram à sua mente, e um sentimento de impotência lhe atravessou. Como permitira que uma amiga tão valiosa fosse capturada? Seria esse mais um peso que carregaria, outro nome para se juntar à lista de perdas?

Perses em tom baixo, quase como um desabafo, disse: — Eu… eu não posso deixar isso acontecer outra vez. Não posso…

Antes que pudesse completar a frase, o som repentino de uma chamada interrompeu o silêncio. Ele olhou para a tela, e o nome de Mizuki piscava. Sentiu um arrepio subir pela espinha.

Perses — Mizu… o que houve?

Mizuki com a voz seca e firme, falou: — Alerta vermelho. Todos vocês, na minha sala. Agora.

O grupo trocou olhares tensos, cada um compreendendo a gravidade do chamado. Engolindo em seco, Perses deu um aceno rápido, e os três saíram da sala com passos decididos, embora seus corações batessem frenéticos.

A caminhada até a sala de Mizuki parecia interminável. O ar estava denso, carregado de perguntas e incertezas. Prota fechava os punhos, já antecipando o pior, enquanto Lappy mantinha o olhar fixo, sua expressão endurecida em um silêncio calculado.

Quando finalmente chegaram à porta de Mizuki e entraram.

A sala estava mergulhada em tensão enquanto Mizuki, a mais nova do grupo, digitava rapidamente, seus olhos focados na tela do computador. Ela exalava desconfiança e frieza, mostrando-se uma hacker formidável, apesar da pouca idade. Todos estavam atentos, a respiração suspensa. Então, o silêncio foi quebrado pela fita de áudio que ela reproduziu, ecoando uma voz sombria e ameaçadora:

Voz desconhecida

Olá a todos que estão dispostos a salvar Aika.