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Menma resolveu ignorar o que seu irmão, sobre ser um fantasma ou um fruto da imaginação dele

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Menma resolveu ignorar o que seu irmão, sobre ser um fantasma ou um fruto da imaginação dele. Afinal, ele não é louco.

Quando chegou no topo da colina, a viu em pé, olhando para frente, perto da árvore.

O jovem se deslocou e ficou do seu lado.

- O que está fazendo?

- Apenas... observando — respondeu, tocando suavemente em uma flor. Ele reparou em seu toque delicado, a maneira que seus dedos se movem devagar. — Flores de ameixas são tão delicadas, mas mesmo assim, são fortes o bastante para aguentar os dias de inverno. Eu gosto disso.

- Entendi — e sorriu.

- Bem — o olhou —, que tal terminarmos o livro que começamos outro dia?

- Claro, e prometo não dormir dessa vez. Qualquer coisa, não deixe que eu apague — você soltou uma risada de leve, concordando.

- Certo.

Se sentaram e fizeram a mesma coisa da última vez. Ele com a cabeça repousada em seu colo, enquanto você faz cafuné.

Mas desta vez, teve algumas coisas diferentes. Uma hora ele se sentou ao seu lado, e leu um pouco também. Quando você lia, o jovem repousava a cabeça em seu ombro ou ficava do seu lado, e uma hora, ele ficou enrolando o seu cabelo no dedo dele.

“A dor em meu corpo é insuportável. Se eu te deixasse, me perdoarias?

A bala foi tirada de mim, mas infeccionou, e eu sei que já não me resta muito tempo de vida, que logo eu não estarei mais neste mundo.

Queria ao menos uma última vez, ver teu sorriso sem ser em minha imaginação, já que quando eu fui, notei tristeza em teu olhar.

Me perdoa por te deixar só?

Quero que encontre um novo alguém, alguém que te ame tanto quanto eu te amo. Seja feliz.

Te amo Cordélia, do seu amado Dorival.”

"As cartas de Dorival realmente existiram. Tudo isso ocorreu na época da guerra de Senjus contra Uchihas, que no fim trouxe muita tristeza e perda ao povo.

Ele morreu um pouco depois de pedir para enviarem a carta. Lá não tinha tanta assistência e ferramentas médicas.

Cordélia não chegou a ler a última carta do seu amado, pois morreu durante a madrugada, por conta de sua doença.

A sua doença piorou e ela sabia que não tinha muito tempo, então escreveu para ele.

No fim, nenhum dos dois leram a última carta um do outro.

Quem disponibilizou as cartas foi uma antiga amiga do casal que ajudava Cordélia. Ela sentiu que o amor intenso e imenso que os dois tiveram deveria ser mostrado. Um dos muitos casos de casais separados por conta das guerras.

𝔄 𝔤𝔞𝔯𝔬𝔱𝔞 𝔡𝔞 𝔠𝔬𝔩𝔦𝔫𝔞 - 𝔐𝔢𝔫𝔪𝔞 × 𝔩𝔢𝔦𝔱𝔬𝔯𝔞Onde histórias criam vida. Descubra agora