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Konoha está em mais um de seus dias pacíficos, graças a sua terra fértil e sua aliança com grandes países

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Konoha está em mais um de seus dias pacíficos, graças a sua terra fértil e sua aliança com grandes países. O reinado do clã Uzumaki tem feito um ótimo trabalho. A administração de Minato e Kushina é excelente e justa. Não há o que reclamar.

Os reis não revelaram seus filhos para os proteger de sequestros e assassinatos. Com isso, só os funcionários e alguns reis sabem como são seus rostos.

A população não sabe ao certo quantos são ou a idade, já que quem sai mais para anunciar alguma coisa, é Minato, e não é um acontecimento frequente também.

No meio disso há uma garota na colina, observando a vista. O reino possui outras colinas, porém essa é sua favorita.

Ela está com as costas apoiadas no tronco da única árvore que tem ali, vendo a paisagem que fica menor por conta da distância. As pessoas viram formigas, as plantas acabam se tornando um pontinho verde, as casas parecem de brinquedo. Só que o céu, o céu continua imenso e radiante.

Isso é tudo que o lugar pode lhe proporcionar, além de paz também.

É uma vista privilegiada.

Inspirou fundo, fechando os olhos e sentindo a calmaria. Após isso abriu os olhos e observou as nuvens brancas e fofas, parecendo algodão.

Conseguiu também sentir o perfume das flores. Mal pode esperar para a primavera chegar e árvore de ameixa estar carregada de flores, mesmo sendo outono.

Começou a ver onde vive, se perguntando o que os outros estão fazendo. Bem, não tem como dizer de todos, porém tem um lugar em específico que não está na maior paz.

Esse lugar é o palácio Uzumaki.

- Eu não vou fazer isso — o jovem respondeu deitado de qualquer jeito no trono real, com tédio na voz.

- Menma! — a ruiva começou a se irritar. — Pare de ser um malcriado.

- Engraçado você dizer isso já que foi você quem me criou — ele olhou para as próprias unhas. — Ah não, foram as servas.

- Chega, eu vou matar esse garoto — ela ia andar para frente, porém seu marido a segurou.

- Se isso significa que eu não terei que me casar com alguém que nem conheço e amo, pode me matar a vontade.

- Menma, nós já conversamos sobre isso diversas vezes — Minato falou com sua voz costumeira, calma.

- E diversas vezes eu disse que não quero. Já deveria saber o que quero — ele fez uma leve pausa, começando a olhar para Kushina. — Quer saber? Prefiro a morte. Pode vir mãe.

- Deixe de besteira garoto.

- Por que não Naruto?

- Você é o mais velho, sabe disso.

- Por alguns minutos!

- Continua sendo o mais velho.

- Sabe que devemos fazer isso para manter o contrato de paz — o loiro voltou a retomar a fala. — Também terá alguém para lhe fazer companhia antes mesmo de ser rei.

Ele olha para o teto e fica com uma expressão neutra.

- Não tem como assinar um contrato? — perguntou com sua voz mais calma, na realidade, já não tem ânimo. — Não é justo, sabe? Eu quero me casar e formar uma família com quem amo. Vocês são um caso à parte, sempre se amaram — e soltou um suspiro se levantando. — Pensei que parariam de pensar nos benefícios e pensariam em mim. Pelo visto me enganei — pondo as mãos nos bolsos, ele caminhou para fora do cômodo.

- É claro que pensamos em ti — a ruiva começa, vendo o filho parar e virar apenas um pouco da cabeça. — As coisas são...

- Mais complicadas do que parecem, é para o bem do reino. Eu sei. É sempre o mesmo disco arranhado, a mesma história — e saiu.

- Men... — e o marido colocou a mão no ombro da amada.

- Deixe-o um pouco — sugeriu com um sorriso desanimado.

O moreno foi caminhando por uma trilha mais isolada, pedindo para que não fosse seguido. Ficou observando o chão e percebeu que começou a ficar mais verde. Quando olhou para frente, viu uma colina, resolvendo subir.

Chegando no topo viu uma garota de cabelo [cor] fazendo algo em um caderno, sentada perto de uma árvore.

- O que faz aqui? — você o olhou confusa.

- ...Perdão... — começou erguendo uma sobrancelha — eu lhe conheço?

- Não, só quero que saia daqui.

E ficaram alguns segundos se encarando em silêncio. Os olhos dela são quase inexpressivos no momento, o que o assustava um pouco.

- Esta colina é sua?

- Bem... é... não — respondeu sem entender.

- Ótimo, então não tenho motivos para sair de um lugar público — voltou a rabiscar, ignorando o rapaz.

Ele apenas deu a volta, ficando do outro lado da árvore. Ficou lá até notar que estava prestes a anoitecer.
Tinha que voltar para casa, ouvir as reclamações da sua mãe, jantar e dormir.

Se levantou e tentou espiar o outro lado devagar, vendo que a mulher não está mais lá. Se perguntou quando foi que ela saiu, porém não ligou e voltou para casa rapidamente.

Essa história estava no meu bloco de notas (desde 2022

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Essa história estava no meu bloco de notas (desde 2022. Para as pessoas do futuro, estou postando em agosto de 2024). Era uma história com minha oc no qual eu resolvi adaptar para um com S/n.

É bem rápida e não pode ser considerada lá essas coisas, mas é bom para distrair.

Obrigada e não esqueça do voto.

𝔄 𝔤𝔞𝔯𝔬𝔱𝔞 𝔡𝔞 𝔠𝔬𝔩𝔦𝔫𝔞 - 𝔐𝔢𝔫𝔪𝔞 × 𝔩𝔢𝔦𝔱𝔬𝔯𝔞Onde histórias criam vida. Descubra agora