CAPÍTULO VINTE E TRÊS

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...6 anos depois...

- Tem certeza? - Tsunade cruzou os braços, encarando-me com uma expressão que misturava preocupação e determinação.

- Preciso ter certeza - respondi, a voz firme - Se a carta for verdadeira...

- E se não for? - ela retrucou, seu tom sério.

- Mas e se for? - insisti, a dúvida apertando meu peito.

Ela suspirou, desviando o olhar por um instante antes de me questionar:

- E as crianças?

- Você cuida delas para mim? Eu voltarei o mais rápido que puder.

- Eles são uns demôniozinhos - ela riu, o tom leve, mas seus olhos transmitiam sinceridade - Mas vou fazer isso, por você.

- Obrigado - sorri, sentindo uma onda de gratidão.

Peguei algumas garrafas de sangue, colocando-as na minha bolsa. Em seguida, fui até os meninos e abri os braços. Imediatamente, os dois correram para mim, me envolvendo em um abraço apertado..

Eu beijei a testa de cada um.

- Eu volto logo, prometo - falei, e eles me olharam com aqueles sorrisos inocentes que iluminavam meu coração.

Despedindo-me deles, saí da casa. Tsunade havia quebrado a barreira de acônito, permitindo que eu fosse e voltasse quando quisesse.

Decidi retornar a Konoha. Recebi uma carta, supostamente de Naruto, e precisava descobrir se era realmente dele. Era uma oportunidade que eu não podia ignorar, e, independentemente do que eu encontrasse, eu estava determinado a seguir em frente.

••••••••••

Depois de dois dias de viajem, eu finalmente estava chegando em Konoha. Estava no trem, olhando pela janela, a impaciência me corroendo a cada instante.

Para minha surpresa, a última parada do trem foi na cidade vizinha a Konoha, o que me deixou intrigado, já que Konoha sempre fora a última parada.

Desci do trem e comecei a caminhar em direção à vila. A jornada durou cerca de duas horas, e quando finalmente avistei os portões de Konoha, um frio na espinha tomou conta de mim.

A cena diante de meus olhos era devastadora. Konoha estava em ruínas. Não havia mais casas de pé; tudo o que restava eram destroços.

Entrei na cidade, cauteloso e atento a qualquer movimento. Enquanto caminhava entre os escombros, ouvi um barulho vindo de perto. Antes que pudesse reagir, fui arremessado ao chão, uma figura pesada subindo em cima de mim. Com um movimento brusco, inverti nossas posições e fiquei por cima, preparando a estaca.

- Suke? - sua voz soou calma, mas hesitante.

- Suke? - sua voz soou calma, mas hesitante

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On You - NaruSasu *ABO*Onde histórias criam vida. Descubra agora