𝗗𝗘 𝗠𝗔𝗜𝗦 𝗡𝗜𝗡𝗚𝗨𝗘́𝗠 ⇢ 𝟬 𝟬 𝟱

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Ao final da noite, Cíntia se juntou ao grupo para conversar com outros amigos de Joel

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Ao final da noite, Cíntia se juntou ao grupo para conversar com outros amigos de Joel. Não tinha muito contato com os calouros do primeiro colégio, então trocou apenas palavras superficiais, mesmo que estivesse se sentindo extremamente incluída no grupo. Fabrício parecia quase aliviado de finalmente ver os dois juntos, mas recebeu um sinal de Joel para que não fizesse qualquer brincadeira ou comentário sobre a situação. Estavam de mãos dadas, perante todo o colégio, mas ela ainda afirmaria que eram "só amigos".

Quando Anita pediu para que todos se juntassem para uma foto, Cíntia deu um passo para o lado. Deveria mesmo aparecer na foto? Aquilo podia ser algo pessoal, para guardar de lembrança. Não faria sentido uma garota aleatória aparecer na foto. Sem dizer nada, Joel envolveu um braço em sua cintura para impedir que ela se afastasse mais e novamente a puxou para perto.

– Sorri – sussurrou em seu ouvido e sentiu-a arrepiar.

Um sorriso genuíno apareceu no rosto de Cíntia e suas bochechas queimaram. Ele envolveu ambos os braços em sua cintura e ela nunca se sentiu tão bem. Seu interior estava explodindo de emoção. Olhou para Joel e esse olhou para ela, exatamente no momento em que o mímico apertou o botão. A captura do momento gravou exatamente como estavam: completamente apaixonados.

Anita passou a se despedir dos amigos e, quando Joel percebeu isso, se aproximou dela.

– A gente pode ficar só até domingo? Vai ter a eliminação do Brasil na Copa e eu... – virou seu tronco para ver Cíntia, que sorriu sem entender o que estavam falando – eu só preciso sair com ela de novo, pela última vez, ou pela primeira, – voltou a encarar a amiga – e independente de como estiver o futuro, acabaram as viagens no tempo.

– Fechado – balançou a cabeça positivamente, dando um sorriso amigável e um soquinho na mão de Joel.

Dois dias depois, estavam novamente reunidos na casa de Douglas para assistir ao jogo. Quartas de final, os ânimos estavam a mil. Joel gritou exatamente, ou talvez mais, do que havia gritado da primeira vez que viu o jogo; seus amigos acompanharam os gritos, principalmente suplicando para que o Brasil pelo menos empatasse com a França depois deles terem feito um gol aos 57 minutos de jogo.

Quando não se recuperaram, Joel sofreu igual. Não sabia porque estava esperando algo diferente. Os humores baixaram em uma esfera fria e triste, quase em uma nuvem carregada no meio da sala de estar de Douglas. Ajudaram a arrumar a casa e foram embora, cada um em direção a sua própria casa.

Joel e Cíntia andavam lado a lado, indo para a mesma direção.

– Como você sabia? – ela perguntou.

– Quem sabe eu não subornei os jogadores para perderem, só pra conseguir te levar pra sair? – Joel arqueou a sobrancelha de maneira sugestiva.

Cíntia cerrou os olhos e deu um soquinho em seu braço, arrancando um "ai" dramático, como se tivesse o atingido de maneira muito mais forte do que na realidade. Quando o garoto sorriu, passou a sorrir também. Joel tinha esse ar sarcástico e fazia piadinhas que confundia Cíntia, mas era exatamente isso que a atraia nele; na verdade, a esse ponto, não tinha mais olhos para nenhuma outra pessoa. Ele era lindo, engraçado e fazia-a sentir como a única mulher do mundo. Nunca chegou a gostar de alguém assim. Ele só precisava existir para conquistá-la, para completá-la.

Dᴇ Vᴏʟᴛᴀ ᴀᴏs 15 ɪᴍᴀɢɪɴᴇsOnde histórias criam vida. Descubra agora