OIÊ! BATEMOS 10 MIL VISUALIZAÇÕES 💙 Muito obrigada pelo carinho, pelos votos e por todos os comentários.
Esse capítulo foi um dos que eu mais gostei de escrever e contém detalhes importantes sobre a reta final da fic (que está se aproximando) e uma ou duas referências externas rs
Sei que algumas pessoas esperavam por algo diferente do que verão, mas estou confortável com as decisões que tomei para cá. Beijinhos.
______________________________Barcelona, Espanha
29 de Março– Eu posso explicar – Colin falou, dando passos vacilantes na direção de Penelope que agora encostava as costas na parede.
Seus olhos arregalados, minutos atrás brilhando de alegria, agora brilhavam com a lubricidade de lágrimas.
– Amor, por favor...
– V-Você... – Ela tentou formular, mas sua garganta estava seca, seus pensamentos embaralhados e confusos – Você leu... Como?
Colin engoliu em seco, sentindo um arrepio percorrendo todo o seu corpo e parando nas suas mãos, onde seu suor começava a se misturar com a espuma do sabão para lavar louças. Sua concentração dissipada pelo medo iminente da forma como sua mulher o olhava.
Decepcionada, assustada e mais alguma coisa que ele ainda não sabia identificar.
De repente, seu discurso planejado, o ursinho que segurava um coração na mão e estava escondido em um dos armários, nada parecia se encaixar mais no que havia se tornado aquele momento.
Colin sentiu como se seu estômago estivesse retorcido enquanto ele tentava se lembrar do porquê de não ter contado a ela imediatamente quando levantaram naquela manhã.
O porquê de não ter contado a ela ontem.
O porquê de ter lido.
A ideia de que tinha lido para aprender pelo bem dela agora parecia como uma ideia mirabolante formulada por um pré-adolescente. Soava ridículo. Colin se sentiu ridículo. Imaturo.
– Amor, por favor... – Suas palavras tremiam assim como suas duas mãos molhadas que agarraram o rosto dela, suplicantes – Me perdoa. Me perdoa. Eu posso explicar, eu vou explicar, mas agora eu preciso que você se concentre na sua reunião.
As lágrimas dela começaram a rolar desenfreadamente enquanto sua expressão endurecia sob o toque dele.
– Como. Você. Leu? – Repetiu, pausadamente, esforçando-se para que suas palavras formulassem uma frase coesa.
Colin respirou fundo e apertou os olhos quando as lágrimas os embaçaram. O peso da imaturidade ficando maior, como se já não bastasse sua ideia idiota, ele ainda tinha que ser um chorão de primeira.
– Amor, por favor, a reunião...
A preocupação com a reunião era genuína, mas Penelope se enfureceu com o pensamento de que aquela fosse somente uma artimanha dele para escapar da conversa.
Penelope deveria aceitar aquilo, deveria ouvi-lo, deveria esquecer daquele assunto por um momento e se concentrar no que realmente importava.
Realmente importava?
Por Deus, nada mais parecia importar.
– Colin – Chamou Penelope, com o tom baixo, controlado. Ela fechou os olhos e respirou fundo. O toque dele em seu rosto ainda era um lembrete de que ela o amava, mesmo enquanto se sentia dolorosamente exposta – quanto mais tempo você demorar para responder a minha pergunta, mais tempo vamos ficar aqui-
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NAS ESTRELAS | polin
Lãng mạnComo se estivesse escrito nas estrelas, Colin e Penelope têm um encontro inesperado no interior da Irlanda - enquanto Penelope tenta escapar de uma vida que parece vazia após uma série de desilusões, Colin luta para encontrar um propósito genuíno no...