O pacote completo

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ATENÇÃO! Alerta de capítulo gigante e de estresses com Penelope - esse capítulo está quase que completamente voltado aos sentimentos dela. Espero que entendam. 
Há alguns detalhes nesse capítulo que podem passar despercebidos... 👀 OBRIGADA PELOS QUASE 3K DE VIEWS E POR TODO O APOIO! Espero que gostem. <3

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Paris, França
21 de Março

Penelope despertou piscando algumas vezes, se perguntando o que estava sentindo.

Não sabia que horas eram e a única dica que tinha sobre isso eram os raios solares que entravam pela fresta da cortina, indicando que com certeza já não era mais de manhã.

Há algumas horas, Penelope pôde comprovar sua teoria sobre os poderes sobrenaturais de Colin que envolviam seu sono, uma vez que, após ser embalada em seus braços, adormeceu antes mesmo que pudesse contar até o décimo carneirinho.

Seus braços... Ainda estavam envoltos nela. A mão dele que, outrora, acariciava sua cintura gentilmente, agora estava espalmada.

Ela podia ouvir o ressonar leve dele acima da sua cabeça e seu peitoral quente contra suas costas que estavam levemente úmidas de suor pelo contato.

Movendo um pouco o quadril, a fim de esclarecer o que estava sentindo, Penelope teve a confirmação.

Aquilo pressionando sua bunda era, com toda certeza do mundo, a ereção matinal de Colin.

Penelope congelou e fechou os olhos com força, se perguntando se deveria voltar a dormir e fingir naturalidade ou se desenrolar dele e lidar com o constrangimento quando ele acordasse e percebesse o porquê do afastamento.

Colin suspirou pesadamente e a apertou com um pouco mais de força, pressionando ainda mais seu pau em sua direção. Um suspiro lânguido escapou de Penelope e seu aperto nos olhos suavizou.

Não existia mundo em que ela conseguiria voltar a dormir e fingir naturalidade, então, ela iria se afastar e correr para o banheiro antes que o constrangimento viesse com o despertar dele.

Isso.

Era exatamente isso o que ela faria - se não fosse a pressão esmagadora que estava sentindo entre suas pernas e que a impedia de se afastar.

Só mais um pouquinho, pensou.

Sua mente vagou pelos sonhos que vinha tendo desde que chegaram à França. Se perguntou o que aconteceria se sua mão acidentalmente encontrasse, embaixo do edredom, o motivo duro e quente de acordar tão molhada todas as vezes.

Ela suspirou com o pensamento de segurá-lo entre suas mãos e acordá-lo com movimentos suaves e precisos, sentindo-o pulsar entre seus dedos fechados até que, enfim, estivesse dentro dela.

Naquela mesma posição, abraçados, com os corpos colados e com a respiração dele batendo em sua nuca.

Como se ela tivesse algum domínio sobre o sono de Colin, ele ainda adormecido se apertou um pouco mais contra a bunda dela ao movimentar o quadril e ele arfou, repetindo o movimento e murmurando coisas desconexas.

Penelope revirou os olhos com um prazer avassalador e mordeu o lábio inferior para controlar um gemido que se formou em seu peito.

Colin respirou fundo e moveu o quadril com mais força. Ela sentiu a respiração dele no topo da sua cabeça e moveu o próprio quadril em sincronia. Podia sentir o membro dele quente, mesmo com os tecidos finos de pijama entre os dois.

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