Capítulo 29: a baby!!

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🔮   Eleanor Sinclair   🔮

Richard olhou nos meus olhos com um brilho de amor e admiração, e não consegui resistir. Atraída por sua intensidade, me inclinei lentamente, e nossos lábios se encontraram em um beijo suave. O tempo parecia parar enquanto nos perdíamos naquele momento, envolvendo-nos na magia do nosso amor.

— Eu ainda não consigo acreditar como tudo mudou entre nós — murmurei, quando finalmente nos separamos, um sorriso bobo estampado no rosto. Richard tinha esse efeito em mim, uma capacidade inegável de me fazer sentir viva e completa.

— A mudança é o que torna a vida emocionante, não é? — ele respondeu, seu sorriso sendo refletido em seus olhos. — E você é a razão pela qual eu estou tão animado sobre o futuro.

O calor de suas palavras me envolveu, e eu me senti mais próxima dele do que nunca. A conexão que compartilhávamos era tão profunda, e cada dia juntos parecia uma nova aventura.

— Richard, eu... — comecei a dizer, mas antes que pudesse terminar, uma onda repentina de tontura me atingiu. Eu me sentei na cadeira, tentando me recuperar, mas a sensação não passava. Richard se inclinou para perto, sua expressão se tornando séria.

— Eleanor, o que foi? Você está bem? — sua voz transparecia preocupação, e ele segurou minha mão, seus dedos entrelaçando-se com os meus.

— Eu… só estou um pouco tonta, acho que foi só o treino — respondi, tentando me convencer de que era apenas o cansaço. Mas, antes que pudesse continuar, minha visão começou a escurecer, e uma sensação de desmaio tomou conta de mim.

— Eleanor! — ouvi sua voz distante enquanto o mundo ao meu redor desaparecia em uma escuridão profunda.

Quando abri os olhos novamente, estava em um lugar diferente. O brilho do sol havia sido substituído por uma luz artificial intensa, e o som de máquinas apitando e pessoas conversando preenchia o ar. Olhei em volta, confusa, e então percebi que estava deitada em uma cama de hospital.

Richard estava ao meu lado, sua expressão angustiada. Ele parecia tão preocupado que meu coração se apertou.

— O que aconteceu? — perguntei, minha voz saindo fraca e tremula.

— Eleanor, você desmaiou! Eu fiquei tão preocupado! — ele disse, sua mão segurando a minha com força. — Eu te trouxe imediatamente para o hospital. Os médicos estão fazendo exames agora.

Fiquei em silêncio, sentindo a gravidade da situação. Eu tinha desmaiado, e a última coisa que lembrava era do nosso momento juntos no jardim. Isso não era normal.

Os médicos entraram na sala, seu rosto sério. Um deles se aproximou, fazendo algumas anotações em uma prancheta.

— Eleanor, precisamos fazer alguns exames para entender o que aconteceu com você — ele disse, examinando-me com atenção. — Pode nos contar se você teve algum sintoma anterior, como náuseas, tontura ou cansaço extremo?

Lembrei-me das últimas semanas, da sensação de cansaço que vinha se acumulando.

— Eu me senti um pouco cansada, mas pensei que era normal. — respondi, olhando para Richard, que estava tenso ao meu lado.

Os médicos fizeram algumas perguntas adicionais e me pediram para fazer alguns testes. Após o que pareceu uma eternidade, finalmente, um médico se aproximou com uma expressão intrigada.

— Bem, temos algumas novidades — ele começou, e a ansiedade encheu a sala. — Os exames mostram que você está grávida.

As palavras ressoaram em minha mente, e uma onda de emoções tomou conta de mim. Richard me olhou, os olhos arregalados de surpresa e alegria, mas também de preocupação. Eu estava grávida? Isso era… inesperado.

— O que isso significa? — perguntei, tentando processar a informação.

— Isso significa que você deve se cuidar ainda mais agora. A gravidez pode ser um período desafiador, mas também é um tempo incrível de transformação e novas experiências — o médico explicou. — Vamos precisar monitorar você regularmente para garantir que tudo esteja indo bem.

Richard segurou minha mão mais firme, seus olhos brilhando com uma mistura de felicidade e preocupação.

— Eleanor, você está… grávida? Isso é maravilhoso! — ele disse, seu sorriso se ampliando, mas eu podia ver a preocupação em seu rosto.

— Sim, é maravilhoso… e assustador — respondi, minha mente girando com todas as implicações. — Richard, como vamos lidar com isso?

Ele se inclinou para mais perto, sua presença tranquilizadora.

— Vamos lidar com isso juntos, como sempre fizemos. Você não está sozinha nessa. Eu estarei ao seu lado a cada passo do caminho — disse ele, sua voz firme e decidida.

A sensação de medo foi suavizada por sua confiança. Eu olhei para ele, e a conexão que compartilhávamos parecia ainda mais forte.

— O que vamos fazer agora? — perguntei, um misto de emoção e incerteza me envolvendo.

— Primeiro, vamos nos certificar de que você e o bebê estão saudáveis. Depois, podemos pensar no futuro. Eu quero que você saiba que estarei aqui para apoiar você em tudo — Richard respondeu, seu olhar sério.

O médico saiu, e Richard e eu ficamos sozinhos por um momento, apenas nós dois, absorvendo a nova realidade que se desenrolava diante de nós.

— Eu não sabia que queria ser pai tão cedo — ele começou, sua voz baixa. — Mas agora que sei, sinto que quero fazer tudo certo.

— Eu também não sabia que queria ser mãe — admiti, um sorriso tímido se formando. — Mas a ideia de ter um filho… isso é um novo começo.

— Exatamente. Um novo começo para nós — ele disse, acariciando minha mão. — Estamos começando uma nova vida juntos, e isso é uma aventura que eu mal posso esperar para embarcar.

Fiquei olhando para ele, sentindo meu coração aquecer. A perspectiva de ser mãe ao lado de Richard, que era tão forte e protetor, me trazia conforto.

— Vamos ser uma família, Richard — murmurei, as lágrimas de felicidade começando a surgir.

— Sim, vamos — ele respondeu, seu olhar determinado e cheio de amor.

Nesse momento, percebi que, apesar de todas as incertezas e desafios que estavam por vir, estávamos prontos para enfrentar o que viesse. Com Richard ao meu lado, eu sabia que conseguiríamos superar qualquer obstáculo. A jornada estava apenas começando, e eu estava animada para descobrir o que o futuro nos reservava.

Aquelas palavras, "vamos ser uma família", ecoaram em minha mente como um mantra, um sinal de que, não importasse o que acontecesse, estávamos juntos, prontos para enfrentar o desconhecido e, quem sabe, fazer mágica em nossa nova vida.

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