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Capítulo 8: Ultrassom do Bebê

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Ponto de Vista: Alora

O dia do ultrassom finalmente chegou, e uma mistura de ansiedade e expectativa preenchia meu coração. Olhei para o espelho, tentando me convencer de que tudo ficaria bem, mas a verdade era que eu estava apavorada. A ideia de ver meu bebê pela primeira vez era emocionante e aterrorizante ao mesmo tempo. E se algo estivesse errado? E se eu não fosse uma boa mãe?

Quando entrei na clínica, um frio na barriga me tomou. O ambiente era tranquilo, com paredes em tons suaves e a luz suave que tornava tudo mais acolhedor. Dante e Damon estavam ao meu lado, suas presenças familiares me acalmando.

— Você está pronta? — perguntou Dante, seu olhar intenso fixado em mim.

— Não sei — murmurei, mordendo o lábio. — E se eu não souber o que fazer?

Damon, ao meu lado, segurou minha mão, sua expressão determinada. — Você vai saber, Alora. Confie em si mesma.

A recepcionista nos chamou, e eu segui em frente, meu coração acelerado. O quarto do ultrassom era pequeno e acolhedor. A máquina estava ali, esperando, como um portal para um novo mundo. A enfermeira sorriu para mim e pediu que eu me deitasse na cama.

— Estarei aqui o tempo todo — disse Damon, segurando minha mão enquanto Dante se posicionava ao meu lado, observando com uma expressão de apoio.

O gel frio foi aplicado em minha barriga, e eu me encolhi involuntariamente. A enfermeira posicionou o transdutor e começou a mover. Logo, uma imagem começou a surgir na tela. Meu coração disparou.

— Aqui está seu bebê — disse a enfermeira, apontando para a tela.

Olhei fixamente, e uma onda de emoção me atingiu. Ali estava meu filho, pequeno e perfeito, se movendo suavemente. Eu não conseguia conter as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.

— É incrível... — sussurrei, maravilhada.

Damon apertou minha mão. — Ele é lindo, Alora.

Olhei para Dante, que tinha os olhos fixos na tela, e pude ver o brilho em seu olhar. Havia um orgulho e uma felicidade que eu nunca tinha visto antes.

— Ele vai ser incrível — disse Dante, a voz cheia de emoção.

A enfermeira continuou a explicar o que estávamos vendo, e cada palavra dela me fazia sentir mais conectada ao meu bebê. Eu estava criando vida, algo tão bonito e frágil, e isso me fazia sentir esperança pela primeira vez em muito tempo.

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Ponto de Vista: Dante

Ver Alora naquela sala, deitada e emocionada enquanto olhava para a tela, fez meu coração acelerar. Eu queria protegê-la e a criança que ela estava trazendo ao mundo. A intensidade da experiência era quase avassaladora.

— Olha, ela está se mexendo! — exclamou a enfermeira, e eu vi o rosto de Alora iluminar-se. A felicidade dela era contagiante.

A maneira como ela estava reagindo a cada movimento do bebê me fez perceber o quanto ela estava se dedicando a isso, a se tornar mãe. E, naquele momento, eu não queria nada mais do que estar ao lado dela, apoiando-a em cada passo desse caminho.

Quando a enfermeira nos mostrou o coração batendo, a realidade de que estávamos prestes a nos tornar uma família me atingiu. Nunca havia sentido algo tão forte, tão profundo. Eu queria ser um bom pai, um pai que faria tudo para protegê-los.

— Ele vai precisar de você — disse Damon, percebendo o que eu estava pensando. Eu olhei para ele e sorri.

— E de você também, Damon. Estamos todos juntos nisso.

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Ponto de Vista: Damon

Eu estava nervoso, mas ver Alora naquela cama, olhando para o ultrassom, fez todos os meus medos parecerem pequenos. O amor que eu sentia por ela e pela criança que ela estava carregando era avassalador. Cada movimento do bebê me lembrava do que estávamos prestes a construir juntos.

A imagem na tela era perfeita, e a expressão de Alora ao ver seu bebê era tudo o que eu precisava para saber que estávamos fazendo a coisa certa. A conexão dela com aquela pequena vida era mágica.

— É tão lindo — murmurei, embora o peso das palavras não pudesse descrever o que estava sentindo.

A enfermeira continuou a falar sobre o desenvolvimento do bebê, e eu mal conseguia prestar atenção, perdido na beleza daquele momento. A alegria nos olhos de Alora era contagiante, e eu sabia que faria de tudo para garantir que ela se sentisse segura.

— Vamos cuidar disso — prometi, apertando a mão dela. — Nós três, juntos.

Alora sorriu para mim, e vi um brilho de esperança em seus olhos. Nós poderíamos superar qualquer obstáculo que aparecesse em nosso caminho. E, com isso, a sensação de vulnerabilidade que havia me consumido agora se transformou em determinação. Nós seríamos uma família, e eu faria tudo ao meu alcance para proteger e amar Alora e nosso filho.

A imagem na tela ficou gravada em minha mente, e eu sabia que aquele era apenas o começo de uma nova jornada. Um futuro que eu estava ansioso para explorar ao lado deles.

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