Laços proibido

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Capítulo 13: Momentos de Alegria

Ponto de Vista: Alora

A rotina no clube de máscara se tornou um refúgio de alegria e leveza. Com Damon e Dante ao meu lado, a atmosfera estava cheia de risos e cumplicidade. As noites eram vibrantes, e eu me sentia mais conectada a eles do que nunca.

Era uma manhã tranquila e ensolarada. Decidi que era hora de uma pequena pausa nas obrigações do clube. Juntei-me a eles na cozinha, onde o aroma do café fresco preenchia o ar. Damon estava mexendo em uma panela, e eu sorri ao ver seu jeito desajeitado de tentar fazer panquecas.

— Posso ajudar? — perguntei, rindo ao ver a farinha espalhada pelo balcão.

— Não, estou quase lá! — respondeu ele, com um sorriso que iluminava seu rosto. — Apenas algumas panquecas e, quem sabe, um café da manhã gourmet!

Dante entrou na cozinha, segurando um punhado de frutas.

— Gourmet, hein? Estou curioso para ver o que você considera gourmet, Damon.

Damon fez uma careta, mas não se deixou abalar.

— Essas panquecas vão ser a melhor coisa que você já comeu!

Enquanto eles trocavam provocações, não pude deixar de sentir uma onda de felicidade. Era um momento simples, mas tão significativo. A leveza da conversa, as brincadeiras e a companhia deles tornavam tudo mais especial. Lembro-me de como tudo era diferente há apenas alguns meses. Agora, éramos uma equipe, e isso me enchia de esperança.

Quando Damon finalmente tirou as panquecas da frigideira, ele sorriu, orgulhoso de seu feito.

— Tcharam!

Dante e eu aplaudimos como se fosse uma grande conquista.

— Agora precisamos experimentar isso! — disse Dante, olhando para as panquecas com uma expressão de expectativa.

Sentamos à mesa, cercados pelo calor da cozinha e o cheiro do café. O café da manhã se transformou em uma celebração da nossa nova vida juntos. Entre mordidas e risadas, compartilhamos histórias sobre o que havia acontecido na semana anterior, conversas sobre o clube e sonhos para o futuro.

— E se fizermos uma noite de jogos essa semana? — sugeri, animada. — Poderíamos convidar alguns amigos e fazer uma competição saudável.

Os olhos de Damon brilharam com a ideia.

— Adoro isso! Vamos ver quem tem as melhores habilidades em jogo!

Dante riu.

— Como se você fosse capaz de vencer de novo, Damon. Lembra da última vez que você tentou?

Aproveitamos esses momentos de leveza, as pequenas alegrias do dia a dia, e percebi o quanto estava feliz. Havia algo na simplicidade de um café da manhã em família que tornava tudo mais significativo.

Após o café, decidimos sair para um passeio no parque. O sol brilhava e as flores estavam em plena floração. O clima estava perfeito, e a sensação de liberdade preenchia o ar. Caminhamos juntos, rindo e conversando, e por um momento, as preocupações do mundo pareceram distantes.

Damon começou a correr na frente, fazendo brincadeiras e gestos engraçados.

— Olha quem está tentando nos deixar para trás! — gritei, correndo atrás dele.

Dante se juntou à corrida, e logo estávamos em um pequeno concurso de velocidade, correndo como crianças. Nossos risos ecoavam pelo parque, e a alegria estava estampada em nossos rostos.

Finalmente, paramos para descansar em um banco, ofegantes e rindo.

— Você realmente é um competidor imbatível, Damon! — exclamou Dante, passando a mão pela testa, ainda tentando recuperar o fôlego.

— É tudo uma questão de técnica! — Damon respondeu, piscando para nós.

A nossa nova normalidade estava se formando aos poucos, e eu estava grata por cada momento. Mesmo nas simplicidades, havia um calor e uma conexão que eu nunca pensei que encontraria. Cada risada, cada olhar trocado, fazia meu coração se encher de amor.

Quando a tarde se transformou em um crepúsculo dourado, estávamos de volta ao clube, satisfeitos e felizes. Eu sabia que a vida traria desafios, mas também sabia que, juntos, conseguiríamos superá-los. A nova normalidade que estávamos construindo era mais do que apenas um arranjo; era um laço, uma promessa de que, não importa o que acontecesse, teríamos um ao outro.

Com um sorriso no rosto e o coração leve, percebi que esses momentos de alegria eram preciosos e que eu queria continuar criando memórias com eles, por muito tempo.