Noite na mansão.

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Chegamos à mansão era 18:20, com varias sacolas de compras e felizes. Depois que conversei com o chaveiro fiquei mais perdido do que já estava, mesmo sabendo a origem e o significado da chave eu precisava de mais informação.

Me despedi de Jennifer e Lucas, já estava na hora de eu voltar para casa. Ainda não tinha visto Miguel, durante todo o dia ele tinha sumido o que era estranho pelo menos para mim.

Em casa, meu telefone tocou.

- Alô.

- Luk, é Lucas. – Dizia a voz no telefone.

- Aconteceu algo? – Perguntei preocupado.

- Não, esta tudo bem. – Fique aliviado. – Estou ligando porque queria que você voltasse e dormisse aqui.

- Dormir ai? – Falei sem entender.

- Sim, comigo.

Eu estava começando a pensar que Lucas era mais safado do que demonstrava.

- Lucas, não é uma boa ideia, seu pai e sua mãe não vai querer e também hoje é sexta-feira amanhã não vou pra ir.

- Por isso quero que você venha, quero passar mais tempo com você e você vai entrar escondido.

- Eu não sei.

- Por favor, por mim.

Pensei um pouco e não era uma má ideia, eu podia descobrir mais coisas.

- Esta certo mas como vou entrar?

- Ótimo, fique no portão que vou lhe buscar.

Falei para minha família que Miguel estava atolado em trabalho e precisava de mim para ajudar, ficaríamos a noite toda mexendo em documentos e tudo mais. Por sorte eu não tinha ainda tomado minha medicação, minha mãe disse que eu não podia ficar sem tomar, eu disse a ela que tinha avisado que talvez isso acontecesse (de dormir fora) e que quando eu terminasse o que tinha para fazer eu tomava e descansava um pouco.

Cheguei na mansão dos monteiros às 23:00, Lucas veio me buscar no portão e entramos sem ninguém ver. No quarto, Lucas tratou de trancar logo a porta.

- Eu vou dormir onde?

- Ué, comigo.

- Lucas, eu não sei, eu nunca dormir com alguém, você sabe... Não sei se vou conseguir, é melhor eu dormir no chão.

- Luk – Pegou na minha mão, senti um pouco de desconforto. – Relaxa.

Ele tirou minha camisa e tirou a dele, deitados e ele colocou a cabeça no meu peito e se agarrou a mim.

- Obrigado. – Disse baixinho.

- Pelo que?

- Por me fazer feliz.

- Você está feliz?

- Sim, muito. – Falou com uma voz de sono – Faz muito tempo que não me sinto assim.

- Não precisa agradecer, esse é meu trabalho esqueceu? – Dei uma pequena risada.

- Eu acho que te amo. – Falou com o rosto sobre meu peito mas sem olhar.

- Lucas... – Na hora me faltaram palavras.

Quando eu vi ele já estava dormindo sobre mim.

- Você não sabe Lucas mas você está sendo a coisa mais maravilhosa que aconteceu em toda minha vida. – Falei sem ele escutar.

Fiquei sentindo sua respiração batendo sobre meu peito e de repente senti lagrimas descendo pelo meu rosto.

- Eu te amo.

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