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CALISSA RODRÍGUEZ ROMANOVmansão Romanov

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CALISSA RODRÍGUEZ ROMANOV
mansão Romanov


O SOL COMEÇAVA a entrar pelas frestas da cortina quando abri os olhos, sentindo um leve desconforto no estômago. Desde segunda-feira, os enjôos vinham e iam, quase sempre acompanhados de uma sensação de mal-estar que não conseguia explicar. Suspirei, ainda deitada, enquanto tentava decidir se conseguia encarar mais um dia sem forças. O celular ao lado da cama indicava várias mensagens não lidas: treinadores, colegas de time, até mesmo alguns professores perguntando sobre minha ausência.

Levantei com um suspiro pesado, a cabeça levemente zonza. Caminhei até o banheiro, lavando o rosto com a água gelada na tentativa de acordar completamente.

- O que está acontecendo comigo? - pensei, encarando meu reflexo no espelho. Não era só o enjôo, meu corpo parecia diferente, pesado de um jeito que nunca tinha sentido antes. Afastei os pensamentos, tentando não criar teorias precipitadas.

Decidi não forçar meu corpo novamente e voltei para o quarto, me jogando na cama. Eu sabia que todo mundo estava preocupado - principalmente Loren, que já havia tentado me ligar várias vezes. Não demorou muito até o som da campainha ecoar pela casa. Ela estava aqui.

Fui abrir a porta, e lá estava ela, com aquele olhar sério, mas cheio de preocupação.

- Calissa! O que está acontecendo com você? - Loren entrou rapidamente, praticamente me empurrando para dentro da sala. - Você sumiu da faculdade, dos treinos... Todo mundo está comentando. Está se sentindo mal ainda?

Assenti, me sentando no sofá, enquanto ela me olhava com os braços cruzados.

- Desde segunda-feira... - comecei, sem saber ao certo como explicar. - Estou enjoada, com essa sensação de mal-estar. Mas não sei o que é.

Loren franziu o cenho e sentou-se ao meu lado. Ela ficou quieta por um momento, como se estivesse processando tudo, e então soltou:

- Será que você está grávida?

Minha mente deu um salto imediato. Grávida? Meu primeiro impulso foi rir, mas a expressão séria dela me impediu.

- Não, não tem como - respondi, rápida demais. Loren levantou uma sobrancelha, como se esperasse uma explicação mais elaborada. Eu não podia simplesmente dizer que meu noivo e eu só tínhamos ficado juntos uma única vez e que nosso casamento era uma união forçada. Loren não sabia de nada disso.

- Como assim "não tem como"? - Ela insistiu, claramente não convencida pela minha resposta vaga. - Você está com todos os sintomas... enjôo, mal-estar... Calissa, de verdade, faz muito sentido.

No altar do destino ✓ Lyle Menendez Onde histórias criam vida. Descubra agora