Capítulo 15

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Vinnie

Estar longe dela não é nada fácil, mas porra, eu me odeio desde o dia em que meti os olhos nela. Ela é a única mulher que eu já amei e farei questão de que seja a última.

Ou ela fica comigo para sempre, ou eu mato quem se aproximar dela. E o primeiro a ser morto será aquele imbecil que ficou grudado nela. Ele vai se arrepender por ter tocado no que é meu.

Mas tenho que saber tudo sobre ele, mãe, pai, tudo. Nada pode passar despercebido. Vou descobrir o seu ponto fraco.

.............

Noah aparece na sala todo contente.
--- A Alexa te fez ver estrelas? --- Rio
O cara tá mô feliz. --- Vai se foder.

--- Encontramos o homem, está escondido em uma boate, já dei todas as ordens. --- Faz tempo que não mato ninguém, e por que será? --- me nego a ouvir a resposta.

Levanto-me do sofá, ajusto a minha arma na cintura e saio com o Noah. Caminhamos até a garagem, tiro o meu Porsche Cayenne turbo, amo essa menina. Dou arranque e em menos de 30 minutos estamos na boate.

Collen está disfarçado de barman, avisto Kroa, o cara tá paquerando uma mina.

--- Olha só quem decidiu aparecer aqui. --- Veio me ver? --- Natalie não me enche que eu não estou com paciência para te aturar. Saio de perto dela e caminho em direção ao quarto..

Noah disse que o idiota está no quarto número 657.

Bato a porta na maior tranquilidade, não quero assustar o homem.

--- Quem é? --- Serviço de quarto. --- Respondeu a garçonete. Pedi a ajuda dela para esse serviço.

O homem logo abriu a porta...

Dou-lhe um soco, o que lhe faz cambalear para trás.

--- Quem são vocês? --- Perguntou todo assustado. --- Sério que você não sabe quem eu sou? --- Assim eu fico zangado. --- E você não vai gostar de me ver assim.

--- Quem mandou você investigar a minha mulher? --- pergunto num tom ameaçador. --- E-eu... Eu nã-não investiguei a sua mulher, e-eu juro.

Suspiro fundo. --- Eu não gosto de mentiras, vou perguntar só mais uma vez. --- Quem mandou você investigar a minha mulher? --- Uso a minha arma para dar-lhe um ligeiro golpe na testa, só para assusta-lo, eu ainda nem comecei com a tortura.

--- Eu não conheço a sua mulher senhor. --- Deixa refrescar-lhe a mente. Stephany Scott. --- Já se lembra dela? --- O imbecil faz que sim com a cabeça. --- Agora me responda.

--- Eu não quero nada dela, eu juro, um homem é que pediu que eu a investigasse e que seguisse o seu passo, não importa aonde ela vai.

---  Quem é esse homem? --- Eu não sei o nome dele --- Diz o homem entre soluços. --- Como ele é? --- Me responda rápido. Eu vou matar quem está perseguindo a minha bichinha.

--- E-eu na-na-não sei senhor. --- Pare de chorar desgraçado. --- Dou-lhe um golpe na cabeça usando a minha arma. Mas isso ainda não foi nada. Estou com raiva, muito raiva.

--- Noah, dê-me uma faca. --- Digo entre os dentes.

Noah

Já fazia um tempo que eu não via o Vinnie nesse estado, a raiva transborda em si, conheço ele desde pequeno e quando ele pela primeira vez me contou que gostava de alguém, eu achei loucura. Ele não é do tipo que ama. Mas vendo ele fazendo isso com o cara, só prova que eu estava enganado.

Meu amigo realmente ama aquela garota.

Faço o que ele pediu e dou-lhe a faca, e em segundos, Vinnie esta diferindo golpes no desgraçado, uma, duas três vezes... O homem continua implorando pela sua vida, mas meu amigo só vai parar quando ele estiver complemente morto. Catorze, quinze, dezasseis...

Vinnie

Esfaquear-lo não foi o bastante, o homem desmaiou. --- Inútil. --- Digo entre os dentes. Manípulo a minha arma e dou um tiro certeiro em sua cabeça, mas não paro por aí, solto um suspiro que parecia estar encravado bem na minha garganta e disparo várias vezes em seu rosto, até ficar irreconhecível. 

Olho para Noah que não moveu um dedo desde que comecei a matar esse homem.

--- Caralho homem, estava com saudades desse meu amigo. --- Noah diz entre gargalhadas. --- Peça em um dos segurança para livrar-se desse corpo.

Preciso de um bom banho.

.......

Tomo um banho demorado, toda mancha de sangue sumiu. Igual o corpo daquele desgraçado. Visto uma calça preta e uma t-shirt e me sento na ponta da cama.

Que merda de vida, caminho até a sala e pego um dos meus whisky preferido, sirvo o copo e bebo de uma vez, sinto a ardência em minha garganta mais ignoro isso. Bebo vezes sem conta. Acabei toda garrafa....

Procuro o meu telefone e procuro pelo número da minha bichinha, e deixo algumas mensagens:

Vinnie
Amo você, amo tanto que sem
você por perto, eu enlouqueço.
Você algum dia será capaz de me
amar?
✔️

Como sempre fico esperando por sua resposta e nada. — Ela deve estar ocupada. — Digo para mim mesmo, tentando controlar os ciúmes nascendo dentro de mim.

Caralho, xingo assim que ouço meu telefone tocar. Número desconhecido. Atendo ponho no autofalante:

— Alô, meu filho? — É engano minha senhora. — Não sou o teu filho. Quando estou prestes a desligar ouço: — Sou eu Vinnie, a tua mãe. Sinto o tempo parar e a frase ecoando pela minha mente:

A tua mãe....
A tua mãe....
A tua mãe....
A tua mãe....

— E-eu não tenho mãe. — Não diga isso meu filho. — Diz entre soluços.
— Eu sou a tua... A interrompo. — Mãe que é mãe, jamais abandonaria um filho. Sinto lágrimas escorrerem pelo meu rosto. — Eu odeio a senhora, nunca mais ligue para mim. Encerro a ligação.

Meu pai disse que ela ligaria para mim, mas não achei que tivesse coragem para fazer isso. Ela que não se atreva a me procurar. Não me importaria de a matar. Não mesmo.



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Digam não ao abandono infantil.

Um spoilerzinho: o pai de Vinnie não é nenhum santo, essa história dele ter sido abandonado pela mãe é tudo uma..... Aguardem esse capítulo kkkk

Votem pfvrrrrrr

Desculpem qualquer erro ortográfico kkk

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