Capítulo 21

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Vinnie

Leonardo tá bem na minha frente, apontando a merda de sua arma, podia jurar que achei essa cena engraçada, como se eu fosse ter medo de um cu que nem ele.

— Cadê ela? — Pergunto entre os dentes. — A tua vadia e do Giovanni? — Pergunta num tom irónico.

Estalos o pescoço, essa merda tem estado tenso, preciso das mãos da minha bichinha.

— Eu não estou a fim de ficar aqui por muito tempo, então, me poupe o trabalho. — Afirmo em um rosnado.

— Chefe a moça fazer fugiu. — Avisa um dos capangas de Leonardo. — Como ela fugiu seu caralho? — Leonardo nem dá tempo do imbecil responder e atira nele, e eu faço o mesmo.

— Dou um tiro bem na testa de Leonardo, sem dar um mínimo de possibilidades dele sair ileso. Mas eu juro que teria adorado tortura ele, mas ela primeiro.

Saio andando do corredor e vou até a cave, PORRA, tem uma porta aberta, ela deve ter saído por ali.

Entro no meu carro e vou atrás dela, ela não deve ter ido longe.

Foi preciso só uns minutos e eu já avisto ela... Seus olhos parecem assustados, como se tivesse visto um fantasma. Ela arregala os olhos e volta a Olhar para frente.

Meu coração começa a bater ainda mais forte quando vejo ela prendendo o controle do carro. PUTA MERDA. O carro começa a girar e bate contra uma árvore. Acelero mais ainda, preciso dela viva caralho.

Não caralho, o impacto foi ensurdecedo. — Merda, verifique se ela não está morrendo, seu idiota.
—  Digo ao Noah, que se aproxima junto comigo.

Assim que o meu rosto entra no seu campo de visão, ela dá uma sorriso bobo, ela sabia que eu viria atrás dela.

— Ela está viva — anuncio, com um sorriso de alivio curvando um lado
de meus lábios. — Tire-a daí — Exijo bruscamente.

Quando a tenho em meus braços, sinto-a apagar por completo.

— Bichinha? Bi-bi-bichinha?? Não me deixe meu amor, eu suplico. — Falo entre soluços.

Carrego-a em meus braços levando-a para meu carro. — Vou levá-la para o hospital. — Aviso aos homens.

[.......]

Chegamos ao hospital, levei-a para o hospital de família, preciso que dêem o melhor tratamento a ela....

(...)

Já se passaram mais de duas horas e nem uma notícia do doutor. Se alguma coisa acontecer com ela, eu juro que transformarei essa cidade em um inferno.

— Lucchese? — Sim, Doutor.
—Lamento informá-lo mas a sua mulher encontra-se em um estado crítico, não só pelo acidente, mas sim pela quantidade de drogas que foram administradas nela. Quase teve uma overdose, e sofreu algumas paradas cardíacas.

— Tivemos que induzi-lá a um coma, ou isso ou ela correria o risco de morrer a dada altura.

— Co-como assim? E-ela já n-não vai acordar?, lágrimas involuntárias escorrem pelo meu rosto, saber que a minha bichinha corre o risco de morte, me deixa completamente sem força.

Vendida ao Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora