Imagine um encontro perigoso e inesperado: em um prédio comercial, duas assassinas cruzam caminhos pela primeira vez. De um lado, Jenna, uma caçadora de recompensas fria e apática, sempre à caça sem se importar com ninguém. Do outro, S/n Kaling, uma...
Olá, pessoal! Neste capítulo, iremos explorar a história da S/n e como ela conheceu a Jenna. Como vocês já devem ter percebido, a S/n é uma personagem que adotou o nome de um personagem originalmente masculino. Portanto, neste capítulo, a história em itálico, todas as cenas que falar S/n Kaling estará se referindo ao personagem masculino.
Pode parecer um pouco confuso, mas espero que vocês acompanhem. A nossa S/n que conhecemos desde o início da fic não terá um nome revelado por um motivo que será explicado ao longo da história. Espero que consigam compreender o que estou tentando escrever neste capítulo.
Agradeço a todos e desejo uma ótima leitura! ___________________________________________________
Nosso começo
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Ainda no beco naquele beco.
— Me desculpa, eu não podia virar as costas, não podia mesmo, não depois de ter te encontrado novamente Jenna — Kaling falava soltando o pulso da garota e deixando a mesma abaixar a arma.
— O que quer dizer com isso.. como assim me encontrar novamente — a voz da latina saia baixa como se tentasse se recordar das memórias que ja não já não as tinha de quando era menor.
— Você não lembra, mas... Preciso que confie em mim... porque, eu estou sempre do seu lado...
. . .
A sala estava mergulhada em um silêncio cortante, interrompido apenas pelos gritos abafados e gemidos de dor que ecoavam pelas paredes de pedra fria. A garota, acorrentada à parede, tremia incontrolavelmente. Seus olhos de tom azul belíssimos estavam fixos na cena brutal diante dela, cada lágrima que deslizava por seu rosto carregava o peso da impotência.
No centro do cômodo, seus pais estavam ajoelhados, amarrados, com sangue escorrendo de cortes profundos que os dois algozes faziam questão de ampliar a cada movimento. O pai, lutando contra o pânico, tentava manter a postura firme, mas seu corpo traía o sofrimento evidente. A mãe soluçava, suplicando por piedade entre palavras sufocadas que eram ignoradas cruelmente.
Ao lado, o irmão mais velho se contorcia, preso a uma cadeira. Seus gritos ecoaram quando uma lâmina fina percorreu sua pele lentamente, desenhando linhas de agonia. Ele olhou para a irmã mais nova ao lado, a garotinha, que se encolhia no chão ao lado dos pais, chorando silenciosamente, com medo até de respirar alto.
— Por que vocês fazem isso? Deixem minha família por favor! — gritou a garota acorrentada, a voz rouca pelo desespero.
Mas sua pergunta foi ignorada, substituída apenas pela risada baixa e cínica de um homem sentado em uma cadeira no canto da sala. Ele parecia completamente alheio à dor que dominava o ambiente, com as pernas cruzadas e um cigarro entre os dedos. Seus olhos brilhavam com um prazer doentio ao observar o sofrimento daquela família.