13 • Briga

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A noite de Minho havia sido ótima, ele aproveitou com Julie cada momento que pode e mesmo que tenha falhado algumas vezes em tirar Jisung da cabeça, a morena não percebeu

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A noite de Minho havia sido ótima, ele aproveitou com Julie cada momento que pode e mesmo que tenha falhado algumas vezes em tirar Jisung da cabeça, a morena não percebeu. Dando a ele tudo que precisava para ao menos tentar esquecer o menor por algumas horas.

Já Han tinha ficado com raiva no momento que viu o maior beijando a morena, não acreditava no que seus olhos tinham visto, ele estava mesmo se atracando com alguém na frente de todos? Quis ir interromper, mas foi impedido por Chan, que o lembrou que não tinham nada e que o menor tinha ficado com outra pessoa primeiro, por isso o restante de sua noite foi regada à bebida, procurando não pensar em nada mais e falhando porque só queria estar no lugar dela, o lugar que era dele. Mesmo que ele ainda não tivesse certeza disso.

Se viu dirigindo para o apartamento do mais velho, já era de tarde, Minho tinha que estar em casa naquele horário, ao menos esperava que a noite dele não tivesse sido estendida para uma manhã e tarde, não seria nada agradável encontrar com ela ali. Ou com os dois com cara de sexo, fez uma careta ao pensar nisso, definitivamente não queria imaginar essa cena. Parou em frente ao prédio de Minho e pensou bem se deveria subir, mas precisava disso, precisava tentar ao menos conversar sobre o que eles não tinham. Desceu do carro, travou o mesmo e se direcionou para o local, o porteiro já o conhecia e liberou a entrada dele. Quando o elevador parou no andar de Lee, ele ainda tinha a chance de dar meia volta e ir embora, mas respirou fundo e decidiu enfrentar o que precisava. Tocou a campainha e se viu ansioso para que a porta abrisse. Demorou um pouco até que Minho atendesse a mesma, estava com cara de sono, provavelmente tinha acordado com o barulho.

— Oi... — Jisung disse primeiro.

— Hum, oi. O que faz aqui?

— Posso entrar? Quero conversar com você.

— Entra aí. — Minho deu espaço para o menor.

— Pelo jeito a noite foi boa, acordando agora. — Alfinetou.

— De fato, eu aproveitei bastante para esquecer que meu coração tá quebrado.

— Minho, eu juro que não queria te machucar.

— E o que você queria? Porque até o momento eu não tenho ideia.

— Eu queria que estivéssemos ficando ainda, os últimos meses foram tão bons.
— Não foram bons o suficiente para você me amar.

— Eu não me apaixono, Minho. Já disse.

— Então por que está aqui? Acha que já não sei o seu discurso? Não preciso ouvi-lo de novo.

— Eu... Por que ficou com aquela garota? — Disse com desdém.

— Aquela garota se chama Julie, e fiquei com ela porque senti vontade, senti que estava tudo bem seguir a minha vida.

— Para quem estava apaixonado por mim, você seguiu muito rápido, não acha?

— Eu deveria sentar e chorar? Esperar por um amor que você não quer me dar? Mesmo tendo ele ai no seu peito.

— Só não esperava que você ficasse com alguém tão rápido. Foram mais de dois meses. — Escutou Minho rir.

— Foi você, Jisung, você quem ficou com outra pessoa primeiro, só para fugir do que quer ter comigo. Só para não enfrentar o sentimento que vem crescendo dentro do seu peito. E agora quer me fazer sentir culpa por eu simplesmente seguir a minha vida depois do fora mais doloroso que eu levei? — Respirou fundo. — Não pode ser.

— Você? — Han o olhava confuso.

— Eu escutei, obviamente sem querer, você contar aos meninos. E desde então eu tento incansavelmente não te ter na minha mente, no meu coração e em qualquer lugar. Porque se você não quer enfrentar tudo para ficarmos juntos, não sou eu quem irei fazer isso sozinho.

— Minho...

— Já deu, Jisung. Para mim já deu, faça o que quiser e com quem quiser, eu apenas estou fora disso.

— Você não quer mais "nós" dois?

— Nunca existiu "nós" para você, eu era só alguém que te fodia bem e só servia para isso.

— Não é isso...

— Jisung, por favor, vai embora. Eu não preciso de desculpas, só preciso que me deixe em paz para seguir a vida sozinho, como você já deixou claro que vai ser.

Han pensou em retrucar, quis dizer que não era assim, quis contar o que estava se passando. Quis contar do seu passado e de tudo que o impedia de seguir, mas não conseguiu, não era capaz de se abrir, seu coração doía só de pensar em fazer isso. Ele vivia uma luta da qual sua insegurança sempre ganhava, não importava quem ou o que estivesse do outro lado, o seu medo sempre vencia. Por isso fez o que Minho pediu e saiu dali, tendo a certeza que era a última vez que estaria vendo o maior, a história deles tinha encerrado e ele aceitaria isso, não iria mais atrás, não iria mais magoar o Lee, não podia fazer isso com alguém, não podia repetir o que fizeram com ele. Era egoísmo de sua parte querer que alguém apaixonado cedesse aos seus caprichos, à noites de sexo sem compromisso, só porque era bom, só porque para ele parecia ser o mais certo. Não era certo e ele não faria mais.

Minho viu a porta ser fechada, sentiu seu coração doer ainda mais. Cada vez que escutava o menor falar que era só sexo ele desejava morrer, não queria escutar aquilo, porque sua mente já deixava tudo em looping. Se permitiu escorregar escorado na porta e chorou, chorou por tudo que sentia, por tudo que tinha escutado, por saber que o final seria aquele e ainda assim ter insistido, ele tinha sido avisado, Felix tinha o alertado de que ele se machucaria, mas não ouviu. Chorou por não ouvir seu irmão e chorou mais por estar se permitindo chorar por alguém. Mas precisava disso, precisava colocar para fora todo aquele sentimento ruim que habitava seu coração nos últimos dias, talvez assim pudesse passar ou ao menos dar força para que ele esquecesse o menor, porque aquela conversa tinha sido a última. Ele não iria atrás de Jisung e Han não iria atrás dele, eles não ficariam juntos, não se acertariam e não seria um amor correspondido. Seria apenas uma experiência ruim que lá na frente serviria para ele não se deixar mais levar dessa maneira. E não deixaria, porque nunca mais ninguém teria o direito de estar com ele para além do sexo, Jisung acabou de ensinar à ele que o amor não vale a pena.

 E não deixaria, porque nunca mais ninguém teria o direito de estar com ele para além do sexo, Jisung acabou de ensinar à ele que o amor não vale a pena

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