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Após o jantar, a cidade se iluminou com uma luz suave, e eu caminhava ao lado de Thomas, sentindo a atmosfera vibrar ao nosso redor

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Após o jantar, a cidade se iluminou com uma luz suave, e eu caminhava ao lado de Thomas, sentindo a atmosfera vibrar ao nosso redor. A conversa fluía de maneira tão natural que, em momentos, esquecia que éramos apenas amigos. Cada risada, cada olhar furtivo, parecia intensificar a conexão que crescia entre nós.

-Você já conheceu a livraria antiga na esquina da Praça Central? - Thomas perguntou, seus olhos brilhando com entusiasmo. Eu balançava a cabeça, curiosa.- Vamos lá. É um lugar mágico.

Enquanto caminhávamos pelas ruas de paralelepípedos, a cidade pulsava com sons e aromas familiares. Thomas falava sobre a história de cada lugar, e eu me perdia em suas palavras, atraída pela paixão e pelo carisma que exalava.

Ao chegarmos à livraria, a fachada de madeira desgastada exalava charme. Thomas empurrou a porta, e um sino suave anunciou nossa entrada. O cheiro de papel velho e tinta nos envolveu, criando uma atmosfera quase mágica.

- Escolha um livro,-  ele brincou. - O que você gostaria de levar para a sua próxima aventura?

Percorri as prateleiras, meus dedos deslizando sobre as lombadas. Puxei um volume, as páginas amareladas contando histórias esquecidas. Olhei para Thomas, que observava com um sorriso.

- E se eu quisesse levar você?

As palavras flutuaram entre nós, e o ar se tornou eletricamente carregado. Thomas deu um passo à frente, o olhar fixo nos meus olhos.

-Então vamos começar nossa própria história.

Decidimos sair da livraria e continuar a explorar. A cidade parecia mais viva, refletindo a conexão crescente entre nós. Rimos ao passarmos por um pequeno parque, onde as luzes penduradas nas árvores criavam um cenário romântico.

- Você acha que essa cidade guarda segredos?-  perguntei, olhando para o céu estrelado.

-Talvez, - ele respondeu suavemente. - Mas acho que os melhores segredos estão nas pessoas.

Senti o peso da frase e, por um instante, nossos olhos se encontraram, a intimidade palpável. Um impulso me fez me aproximar, e quando nossos braços se tocaram, uma onda de calor percorreu meu corpo.

Finalmente, encontramos um banco em um canto tranquilo do parque. Sentamos, e o mundo exterior parecia distante. A conversa continuava, mas as palavras tornaram-se menos importantes. Thomas, com um gesto suave, puxou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, e seu toque disparou uma corrente de sensações.

- Eu nunca pensei que conhecer alguém pudesse ser assim,-  confessei, a voz quase um sussurro.

- Nem eu,- Thomas respondeu, seu olhar fixo em mim. - Às vezes, a vida nos surpreende.

Meu coração acelerou. As palavras pairavam no ar entre nós, carregadas de promessas e possibilidades. Thomas se inclinou lentamente, e eu, sem hesitar, fechei os olhos. O mundo ao redor desapareceu, e naquele instante, tudo que existia era a proximidade dele e a eletricidade no ar.

Aquele seria o início de uma nova aventura, não apenas na cidade, mas em nossos próprios corações.

perdidas em Nova York - Conhecendo o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora