Kira sempre sonhou em conhecer Nova York. Quando a chance de morar na cidade surgiu, ela não hesitou em aceitar, ansiosa para descobrir o que o destino lhe reservava. Em meio às luzes e à agitação da metrópole, sua vida toma um rumo inesperado.
Thom...
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A noite caía suavemente sobre a cidade, e a luz suave do abajur iluminava o quarto de Thomas, criando um espaço acolhedor e íntimo. Após o jantar com seus pais, decidimos que era hora de estarmos sozinhos, longe das preocupações do mundo exterior. O ar estava carregado de emoção e uma certa expectativa, como se estivéssemos à beira de algo significativo.
Enquanto nos sentávamos na cama, a tensão entre nós era palpável. Olhei para Thomas, seu rosto tão próximo, mas ainda assim havia uma sombra de incerteza em seu olhar. Nossas conversas sinceras haviam aberto feridas antigas, e as inseguranças que tentávamos superar ainda flutuavam no ar.
- Você está pensando no que aconteceu antes?- perguntei, quebrando o silêncio.
- Sim,- ele respondeu, os olhos fixos nos meus. - Mas quero focar no agora. Em nós.
Sorri, sentindo um calor reconfortante ao ouvir suas palavras.
- Eu também. Quero redescobrir o que temos juntos.
Thomas se aproximou, e nossos rostos estavam tão perto que eu podia sentir sua respiração. Quando ele me beijou, foi como se o mundo ao nosso redor desaparecesse. O beijo começou devagar, cheio de carinho, e conforme a paixão crescia, eu me entreguei àquele momento.Nossos corpos se aproximaram, e senti a tensão que havia entre nós se transformar em algo mais suave. Thomas me puxou para perto, seus braços envolvendo-me como um abrigo, e aquele calor me fez sentir segura.
- Estou aqui,- ele sussurrou, sua voz baixa e cheia de significado. A sinceridade em seu olhar me tranquilizou, mesmo que uma parte de mim ainda estivesse assombrada pelas memórias do passado.
À medida que a noite avançava, a intimidade entre nós crescia. Thomas começou a explorar meu corpo com toques suaves, cada carícia revelando a profundidade do que sentíamos. Havia um desejo genuíno em cada gesto, e eu sabia que estávamos começando a curar as feridas.
- Podemos ir devagar,- ele disse, percebendo minha hesitação. - Quero que você se sinta confortável.
E assim fomos, com calma. Cada toque, cada beijo, era um passo em direção à cura. As inseguranças diminuíam a cada momento que compartilhávamos, mas o eco do que havíamos passado ainda estava presente, como um lembrete do que precisaríamos enfrentar juntos.
Quando finalmente nos entregamos à intimidade, foi como se o tempo parasse. O calor de nossos corpos se misturava, e a confiança que estávamos reconstruindo nos envolvia como um cobertor. O desejo entre nós era intenso, mas havia também uma ternura que fazia tudo parecer mais significativo.
Naquele momento, as palavras eram desnecessárias. Nossos olhares, sorrisos e toques falavam por nós, criando um espaço seguro onde podíamos ser verdadeiros.
A paixão que existia entre nós se entrelaçava com a vulnerabilidade, e juntos estávamos criando uma nova história. Com o passar da noite, a vulnerabilidade se transformou em um sentimento de conforto e acolhimento. Adormecemos nos braços um do outro, cercados por um amor renovado.
