Capítulo 2. Operação Punho do Dragão.

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   Ao confirmar a existência de mais um prostíbulo disfarçado de agência de modelos, a pressa se apoderou de mim

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   Ao confirmar a existência de mais um prostíbulo disfarçado de agência de modelos, a pressa se apoderou de mim. O disfarce era impecável, e a fachada de sofisticação escondia uma operação cruel e lucrativa. As informações que obtivemos revelavam a verdadeira natureza do lugar: um espaço onde jovens eram forçadas a se prostituir sobre o pretexto de oportunidades de modelagem. Não havia tempo a perder. A cada minuto que passava, mais vidas estavam em risco. 
 
Sabia que precisava agir rápido para evitar mais sofrimento. Fui direto para o estacionamento da boate, entrei no carro e dirigi até o local combinado. Desde o nascimento das minhas filhas, Laura havia se mudado para Franca.

  ☠️

  Cheguei ao armazém e encontrei Samuel já preparado. Ele, ex-policial com habilidades táticas excepcionais, estava verificando suas armas e equipamentos com uma precisão que eu sempre admirei.

  Quando Laura chegou, Samuel, sempre bem-humorado, não perdeu a chance de fazer uma piada. — E aí, princesa? — perguntou, ainda concentrado nos preparativos.

  Laura, com seu tom brincalhão, quebrou um pouco da tensão.

— Meu nome é Laura, e não princesa, — ela respondeu com um sorriso.

  Samuel então ajustou a seriedade de sua voz. — Estamos lidando com algo grande. Temos certeza de que algumas jovens estão sendo mantidas em uma agência de modelos, mas, na verdade, estão sendo forçadas a se prostituírem e vamos invadir.

Os olhos cor de mel de Laura, normalmente serenos e atentos aos detalhes, agora estavam arregalados, refletindo o choque que a tomava.

    A incredulidade em sua voz era evidente quando ela perguntou: — Você tá falando sério? Mais já?

    Samuel confirmou. — Claro! Seu irmão não brincou quando disse que íamos elevar o nível da nossa organização. O lugar está cheio de mulheres em situação semelhante. Precisamos agir com precisão e rapidez. Robson e eu faremos a entrada.
Você estará na retaguarda com o kit médico.

— Entendido, — Laura respondeu, ajustando seu colete à prova de balas e preparando os kits de primeiros socorros.
Cada item era essencial para tratar traumas físicos.

Me aproximo de Laura e perguntei preocupado. — Está levando as seringas?

Ela respondi ajeitando os kits de primeiros socorros. — Você fala os tranquilizantes?

Respondi com outra pergunta. — Não, a de glucagon.

— Ah, isso... sim estou levando, não se preocupe não vou desmaiar no meio da missão.

   Eu e Samuel saímos para nos preparar para a abordagem.
O vento frio e o som distante de sirenes criavam um ambiente tenso que acentuava a seriedade da nossa missão.

☠️

  De longe, o prédio parecia uma elegante agência de modelos, com suas grandes janelas e fachada polida que refletiam as luzes da rua.
   No entanto, a sensação de normalidade era uma fachada enganosa. O silêncio que envolvia o prédio contrastava com a agitação que sentíamos.
   Nós nos posicionamos em uma sombra próxima, observando o movimento ao redor. As luzes suaves e a música que vazava pelas janelas apenas escondiam a realidade cruel que se desenrolava dentro.  
Samuel e eu nos olhávamos, a gravidade do momento clara em nossos rostos. O planejamento minucioso agora se encontrava com a realidade da missão.

Amor e Justiça [ Dark Romance]Onde histórias criam vida. Descubra agora