Affair - The Series

Prólogo

- Não! Wan, eu não posso fazer isso! - Me esforcei ao máximo para me afastar do pescoço de Wanviva.

Eu estava curiosa para saber como era a sensação de tocar a sua pele. Eu queria senti-la, encostar meu rosto em seu pescoço, explorar cada canto de seu corpo.

- Nós podemos fazer isso, só precisamos nos soltar.

- Nos soltar? Não! Wan, nós duas sabemos que isso é errado! - Cobri meu rosto com as mãos, tentando explicar. - Se formos além, não haverá volta.

- Se não podemos voltar, então vamos seguir em frente. - A garota tentou tirar minhas mãos dela, forçando-me a encará-la. - Desde que te conheci, nunca pensei em voltar atrás.

Wanviva lentamente empurrou meu corpo para o sofá e eu caí. Na verdade, eu me deitei de propósito, esperando que ela fizesse algo comigo. Que patético. Meu corpo fazia o oposto do que eu dizia.

- Wan.

A mulher se inclinou sobre mim e desabotoou sua camisa quase até o último botão. Seus lábios úmidos tocaram lentamente e suavemente a minha pele, percorrendo todo o meu rosto até chegarem ao meu ouvido, a parte mais sensível do meu corpo. Eu gemi. O seu cheiro de talco me trouxe boas recordações. Eu não consegui me controlar e minhas mãos estenderam-se para tocá-la desejavelmente, mas, rapidamente recuei, como se estivesse tocando em algo muito quente.

- Não, eu não posso fazer isso.

- Então você não precisa fazer nada, apenas fique parada. Eu resolvo.

- Wan, não faça isso. Você sabe do que estou falando, por favor, não.

- Você se lembra da sua promessa? - A mulher usou ambas as mãos para pressionar meus ombros para baixo, me seduzindo, forçando-me a olhar diretamente em seus olhos castanhos claro que pareciam hipnotizar todos ao redor, inclusive eu. - Você me disse que se eu conseguisse me tornar médica, faria qualquer coisa que eu pedisse.

- Por que está falando disso agora?

- Porque agora sei o que eu quero.

Wanviva tirou a camisa e desabotoou o sutiã levando uma mão nas costas. A pele macia e brilhante à minha frente era incrivelmente sedutora. Os dois seios firmes e cheios pareciam me convidar a tocá-los. Minha consciência estava prestes a desaparecer, sendo substituída por uma nova sensação, como se um pequeno demônio estivesse sussurrando em meus ouvidos "vá em frente... saboreie..."

- O... o que você quer?

A mulher agarrou meu pulso e levou-o até à sua parte íntima. Ela inclinou-se para mim e sussurrou com a voz rouca.

- Eu quero você!

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