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CALLERI

Acordei cedo para buscar minha namorada no aeroporto. No caminho, mandei uma mensagem para a Ceci, desejando um ótimo dia no trabalho.

Ela deve está trabalhando muito, pois desde o dia do almoço que a gente não conversa direito.

Ontem eu fui na casa dela, mas foi rápido, ela tinha um compromisso importante e eu não queria atrapalhá-la.

Eu devo a ela minha reconciliação com a Manuela, foi ela quem me abriu os olhos.

Ela é a amiga que todo mundo deveria ter na vida.

Cheguei ao aeroporto um pouco antes do horário, estava ansioso e inquieto, depois de muitos dias conversando, ela finalmente estará aqui comigo.

Não sei nem expressar a emoção que foi vê-la, depois de meses, saindo no portão de desembarque.

- Mi amor, como te extrañé. - falo, ao abraçá-la.

- Também te extrañé, Joca. - ela diz, iniciando um beijo cheio de saudade.

Não estava nem me importando com o tanto de gente entrando e saindo do lugar. Sei que a internet vai estar cheia de publicações a respeito da nossa volta, mas também não ligo para isso.

O importante é ter a mulher da minha vida de volta à nossa casa.

- Estou com fome, Joca. Podemos parar em algum lugar para tomar café? - ela pergunta.

- Claro, mi amor. - digo.

Peguei a mala dela e saímos de mãos dadas. Coloquei a mala no banco de trás, e ao colocar o cinto de segurança, ela me chamou para tirar uma foto.

Claro que eu topei, eu topo qualquer coisa que ela me pedir.

Tiramos a foto e eu senti muita falta disso também, das palhaçadas dela quando fazemos selfie.

- Mi amor, passamos por uma padaria. - minha namorada fala.

- Tem outra ali mais na frente, que é melhor do que aquela. - digo.

Alguns metros mais pra frente, parei na padaria que mencionei. Tem mais opções no cardápio e é mais espaçosa.

- Joca, aqui não tem o pão que eu gosto. - ela reclama.

- Tem outros, mi amor, escolhe um desses aqui. - mostro a ela.

- Queria pão integral, esses aqui vão me engordar. - ela reclama novamente.

- Aqui não tem, amor. Pede um suco natural então, depois eu passo no supermercado e a gente compra as coisas que você quiser. - digo para tranquilizá-la.

- Ok, Joca. - aceita minha sugestão.

Pedimos dois sucos de laranja, sentamos e esperamos o pedido chegar.

- Essa carinha emburrada é por que não tinha o pão que você queria? - pergunto, percebendo que ela está triste.

- É! Estou com fome. - reclama mais uma vez.

- Mi amor, aqui tem tanta sugestão de pão, come, um só não vai te engordar. - eu falo.

- Não quero. - diz com firmeza.

- Tudo bem, não vou mais insistir. - eu falo.

O garçom trouxe nossos sucos, tomamos e saímos da padaria.

- Quer ir para o supermercado agora? - pergunto assim que entramos no carro.

- Não, vamos para casa, a gente precisa conversar. - ela fala ainda chateada.

- Como você quiser, mi vida. - falo, fazendo um carinho no rosto dela.

Fomos para casa, coloquei o carro na garagem e a gente entrou.

- Extrañé tanto nossa casa. - Manuela fala.

- Tenho certeza que ela também. - falo, agarrando-a.

- Que saudades que eu estava de você, Mica. Não sei como vivi todos esses meses longe de você, sem sentir seu corpo, seu cheiro... - vou falando.

- Não me deixe nunca mais, mi amor, não vou suportar ficar sem você novamente. - continuo falando.

- Joca, não vou te deixar, nunca mais. Estaremos juntos para sempre, meu amor. - ela diz e ouvir isso da boca dela me faz muito feliz.

- Você promete? - pergunto.

- Claro, mi amor. Mas eu tenho algumas condições. - ela fala, se afastando de mim.

- Que condições, mi amor? - pergunto, me sentando no sofá.

- Eu quero viajar mais com você, quero ir para a Argentina nas suas folgas, quero que a gente saia para festa, baladas. Quero curtir a vida. - ela explica.

- Claro, amor. Vamos planejar direitinho. - digo, cedendo a tudo que ela me pediu.

- Podemos começar por hoje, né?! - ela fala, se aproximando e envolvendo os braços no meu pescoço.

- Pra onde você quer ir hoje? - pergunto.

- Qualquer balada. - ela diz.

- Nós vamos, amor. Mas vamos curtir um pouquinho só nós dois, a gente ficou tanto tempo separados. - falo, beijando-a.

Depois do beijo nós subimos para meu quarto.

Comecei a beijar a Manuela no pescoço, colocando a mão por dentro do seu moletom.

- Que saudades do seu corpo, mi amor. - digo ao deixar algumas marcas em seu pescoço.

- Joca... - ela sussurra o apelido que me deu.

- Fala, meu amor. O que você quer? - pergunto, vendo-a se contorcer com meu toque.

- Quero você, mi amor. - ela fala, tirando minha camisa.

Nos entregamos um ao outro e matamos a saudade acumulada durante muitos meses.

- Que momento, mi amor. Você me faz tão bem, Joca, não sei como fiquei esse tempo todo longe de você. - Manuela fala, abraçada a mim.

- Eu também não sei como fiquei longe de você. Eu te amo tanto, você é a mulher da minha vida. - digo pra ela.

Passamos a manhã juntos, grudados, conversamos bastante sobre o que nos incomoda e prometemos ter mais diálogo.

Ela me perguntou como andam as coisas no time, perguntou pela Cecília e eu falei que foi ela que me ajudou a tomar coragem para chamá-la para conversar.

- Ela fez isso? - Manu pergunta.

- Sim, me abriu os olhos de que eu podia perder você. - digo.

- Nossa! - é tudo que ela diz.

- E graças a essa conversa a gente está aqui hoje. - falo, puxando-a para um beijo.

- A gente está aqui hoje porque nos amamos, de um jeito ou de outro nós íamos nos entender. - ela fala.

- Eu sei, meu amor. Nós nascemos um para o outro. - digo.

Meus dias de felicidade voltaram graças a reconciliação com a minha namorada.

Mais tarde vou buscar o buquê de tulipas que encomendei para entregar junto com o anel que eu comprei com a ajuda da Tefi.

Sei que ela quer ir para a balada, mas eu prefiro um jantar mais íntimo, só eu e ela.

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Me empolguei 🤭

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