cap 15

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Isaac Connor

  -  QUE POUCA VERGONHA É ESSA? Ai meu Deus, eu estou traumatizado

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  -  QUE POUCA VERGONHA É ESSA? Ai meu Deus, eu estou traumatizado. - Lucca nos encarava na porta da escada, com mão aberta em seu peito esquerdo, abrindo sua boca, em uma falsa expressão de choque. 

- Eu não esperava isso de você pequena Ayla, logo você é uma pecadora que desvirtua pobres criança inocentes. Nosso bebê chorão, jamais teria feito coisas tão impuras como essas, como você pode? Como pode desvirtua-lo? -  Luc dramatiza dando a vida em uma atuação digna como da  novela "os mutantes".

Reviro os olhos, ajudando Ay a se levantar, e nos aproximar do ator de quinta categoria.
Ay se aproxima dele, e dá um tapão na nuca dele e diz.

- Se liga Lucca! Bebeu?  Você vai a pecadora, quando eu te mostrar o que um demônio faz.  - A bruxinha  dá um sorriso igual uma psicopata, e depois manda um beijo no ar, como se fosse nada.

- Ela psicopata, olha isso. - Ele fala, puxando meu corpo para frente do seu, para se proteger dela.

A pequena pinscher, ao ouvir vai para cima dele com as unhas, passo meu braço em sua cintura, a puxando para o outro lado, enquanto o idiota loiro gargalha .

- E...E...E ... PAROU OS DOIS, AGORA!! Sosseguem por favor!! E você, veio aqui só pra infernizar, ou para fazer algo útil? - Separo as duas crianças, sentindo meu antebraço arder com os arranhões das unhas de Ayla.

- Eu vim chamar vocês para descer, o pessoal já pediu pizza. Eu só esperava essas pornografia ao ar livre. - Luc provoca outra vez, com o sorriso debochado.

Ayla fica vermelha, e eu não sei se é de vergonha, ou de raiva. Mas ela respira fundo, me dá um selinho, e passa ao lado de Luc, descendo a escada o ignorando.

- Você é chato pra caralho, cara. Porra!! -  Luc da de ombros, e me abraça, me puxando para a escada.

  Descemos, ele vai para o lado da Ayla, implica um pouco mais com ela, ela belisca as costelas dele, que reclama de dor, e logo a abraça por trás, a enchendo de beijos em sua bochecha. Meu coração não apenas pula em meu peito, mas também galopa forte, como se tivesse injetado adrenalina em meu corpo, causando uma dor, como de um ataque de pânico, ao me deparar com essa cena, e o que ela causa em mim.

A verdade é que se fosse ela, com qualquer outra pessoa que fosse, do meu grupo, eu claramente estaria incomodando. O que isso significa? Eu estou nesse direito? Afinal, o que a gente tem? E que rótulo podemos nos classificar?  Balanço a cabeça, tentando colocar tudo em ordem. Mas pensamentos confusos, e questionadores, é o que eu mais tenho dentro da minha cabeça.  Me assusto com tais dúvidas, afinal eu sei bem, que isso não vai dar certo. Não posso me envolver com alguém, não posso arriscar magoar alguém, me quebrar, porque dessa vez não tem cacos para se juntar,  só me restaram a escuridão, o vazio.

Eu já aprendi que ninguém pode salvar ninguém, já aprendi que nem uma certa ruiva, de olhos verdes, e pernas longas, não pode ser uma boa ideia, mas eu ainda a quero, a desejo, e me conecto com ela. Seu cheiro doce de uva, me embreaga, sua voz delicada e baixa me encanta, mas aquele temperamento doce e ao mesmo tempo instável, me vicia. Eu quero Mais...

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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