Isaac ConnorEstou decidindo quem está mais constrangido e vermelho, eu ou Ayla. Madrinha chegou do nada, nos pegando no flagra, juro que não ia vim atrás dela, mas foi mais forte do que eu, ainda mais que nem precisei oferecer para passar o protetor nela, rir ao perceber isso, e me deixei levar ao toca lá desse jeito perto dos nossos amigos, que por sorte estavam concentrados em brigar, nos ignorando. Dinda levanta sua sombrancelhas e depois de longos e tortuosos minutos, ela abre a boca e diz.
- Parecem que vocês desejam esquentar outro tipo de carne, mas se estiverem com fome, acho melhor entrarem. - Dinda diz sugestiva, aceno para ela que se vira entrando na sala..
Encaro Ay e a puxo para a churrasqueira onde a tia Judy, está servindo pão de alho com a carne, pego uma bebida para mim e para Ayla e então nos juntamos aos nossos amigos, que comem, bebem, dançam, alguns nadam, e principalmente brincam.
- Achei que teria que reservar um motel para os pombinhos? - Lucca brinca.
- Mas não seria melhor, uma casa de Suwing? Eles parecem gostar de voyeur. - Anny completa rindo.
Anny cora e então responde, com a boa garota bocuda que ela é.
- Eu limpei aqui, acho que tem veneno com inveja escorrendo. - Ay limpa o canto da boca.
- Inveja? Então realmente concorda que tinha algo?. - Pietro provoca.
- Óbvio que tinha algo, afinal não é todo dia que alguém tem a honra de ganha massagem destas deliciosas mãos. - Respondo em um tom egocêntrico, balançando as mãos.
- Honra? Honra é o caralho. - Aly bufa fazendo um biquinho, que dá vontade de morder.
- Fica fazendo beicinho bruxa, assim vou achar que quer me beijar. - A provoco, e então Ay revira os olhos, e esse movimento faz minha cabeça ir longe, e eu não posso deixar isso acontecer.
- Não tô achando a minha boca no lixo, idiota. - rebate bufando.
Ayla sai de perto de mim, indo para dentro da piscina, rebolando aquela a tava enorme que dá vontade de morder e da uns belos tapas. Percebi algumas tatuagens no corpo dela, todas bem pequenas, borboletas na virilha, uma frase pequena na coluna, e a minha preferida, um ramo de flor azul, pequena e delicada contornando seu seio direito. Fico paralisado ao observar- lá na água, molhando aquele corpo, e seus seios ficam cada vez mais evidentes, e enturmecidos.
Eu sempre fui fissurado em peitos, desde que eu me entendo por gente. Desde de criança eu sempre observava e desejava, mas não para um lado sexual desejosa, mas sim algo que remetia conforto, carinho, cuidado, e principalmente protegido. Acho que é por que eu nunca fui amamentando, minha mãe não tinha condições de produzir leite, então o mais perto de me acalentar, era abraçado em seus braços, com a cabeça sempre apoiada em seus seios, e ali era o único lugar que eu me sentia protegido. Mas isso não durou muito tempo, meu projenitor, acreditava que esse tipo de afeto, nos tornavamos menos homens, e ele não faria um filho defeituoso gay. O lado sexual obviamente também apareceu, mas foi como todo adolescente, na minha adolescência, o que me levou para situações bem constrangedoras, do tipo encarar os seios de pessoas alheias, e muitas delas me pegarem no flagra, igual a mesma coisa que está acontecendo agora, com Ay me flagrando encarando seus seios. Suas bochechas coram e eu amo a facilidade que ela tem para se envergonhar, ficar totalmente tímida e ao mesmo tempo agir em atos de impulsos sendo totalmente abusada e imprevisível. Apesar de ter acatado minha provocações, e ter rebatido cada uma delas, mesmo me atingindo em cheio no dia da festa, eu sei que não foi a intenção ser cruel, conseguir ver bondade e arrependimento em seu olhar, o mesmo olhar que minha mamãe tinha, quando me defendia daquele monstro, fazendo coisas que mau consigo expressar, mas que ainda sim era só para me defender. Não era porque, ela era minha mãe, mas mamãe foi a pessoa mais bondosa, gentil, que tinha um coração mais bom que já existiu, e pensar que Ayla se parece tanto com ela, me faz sentir uma sensação totalmente desconhecida por mim, o que me faz em um estado de melancolia extrema, pois meu peito explode de saudade de mamãe, e eu sei que nunca mais a verei.
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Cacos Também Concertam?
AcakEssa é uma história cheia de verdades, algumas de fatos reais, outras são componentes da minha imaginação, e dentro elas se formam uma história longe da realidade, para acalentar os nossos corações sofridos. O que é um mundo cheio de coração e men...