capitulo 03

337 35 4
                                    


Isaac Connor

  Vejo aquela garota indo pra cozinha, e me seguro para não ir atrás dela, sinto meu corpo queimar de raiva

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


  Vejo aquela garota indo pra cozinha, e me seguro para não ir atrás dela, sinto meu corpo queimar de raiva. Vocês devem tá perguntando, por que tanta raiva? É só por causa dos esbarrões? NÃO!! Definitivamente não!
  Aquela garota que ainda nem sei o nome, mas que logo vou descobrir, ela me enlouquece, como nunca enlouqueci por uma outra garota antes, nem pela a minha ex namorada Jesse.
   Assim que a há vi, não conseguir raciocinar direito, ela parecia um anjo, e eu desejei ela totalmente para mim, eu a queria, eu a cobiçava. Isso jamais poderia acontecer, eu fiz uma promessa, e jamais poderia quebra-la. Não poderia amar, apaixonar outra vez, não me deixaria  vulnerável outra vez, não poderia me dar o luxo, de quebrar a minha palavra, principalmente quando não só afetava a minha pessoa, mas Também meus amigos. Eu não sou uma pessoa boa, carrego um monstro comigo.
    A verdade é que aquela garota, me balanceou, não sei se porque, mas de certa forma, ela me lembra mamãe, não que elas sejam parecidas, elas não são, não assim. A semelhança é essa aura angelical, inocente e boa. Até o jeito atrevido me lembra dela. E eu sinto raiva por querer ela, tanto assim. Principalmente quando ela me faz lembrar, o motivo de nunca poder me abrir para alguém. Eu literalmente destruir com a vida de mamãe, eu a matei, então sei, que jamais serei alguém merecedor de amar outra pessoa de novo. Eu não sou digno de ninguém, meu pai tinha razão, ninguém jamais iria me amar, e se um dia eu tentar eu a destruiria.

**
- Sua vadia, cadela, você pensa que eu não sei, sua puta? Acha que eu não sei que você está dando para meus homens? - A cada frase papai batia e chutava mamãe, era segurava o choro na minha frente, tentava ser forte, mas eu sabia o quanto ela sofria, e desejava que ele fizesse tudo em mim, do que ele machucar ela outra vez.

  - MAAAAMÃE, POR FAVOR PAPAI ... NAO BATE NELA, POR FAVOR!!! - Grito tentando chegar perto deles, mas as correntes em meus braços, me impendem, machucando a carne dos meus bracinhos finos.

- CALA BOCA SEU BASTARDO!! - Ele chuta mamãe outra vez, vindo na minha direção, começando a me bater.

- NÃO VAI BATER NO EMU FILHO, SEU FILHO DA PUTA!! - Mamãe pega e bate uma bandeja de alumínio em sua cabeça, fazendo ele  parar e ter a atenção nela outra vez, logo começa a  espancar ela, até quebrar mais algumas costelas e  ela precisar ir ao hospital.
Esse era o problema de mamãe, ela era atrevida, e sempre me colocava em primeiro lugar.

**

  As memórias da minha infância me invade com tudo, é totalmente enlouquecedor, meu coração se acerola e me sinto e anciso. Atravesso a sala, entro na cozinha, pego uma garrafa de bourbon escondida em meu armário, sigo bebendo no garlalo, subindo para meu quarto, na sacada dele.
Pego dois comprimidos, engulo junto com a bebida, sentindo logo depois ele me acalmando.
  Acendo um cigarro, até que ouço a porta do meu quarto abrir, e ouço passos de salto, e um grito fino logo depois.

- AAAAI CARALHO, PUTA QUE PARIU! AIIAIÍ  MEU DEDINHOOOOO!! - Vejo a pequena ruivinha desastrada, segurando o pé, que aparentemente bateu na minha escrivaninha, choramingando, sem ter a menor noção que estava invadindo meu quarto.

Cacos Também Concertam?Onde histórias criam vida. Descubra agora