12 - Luxúria

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Naquela atmosfera efervecente, nenhuma delas fora capaz de precisar quanto tempo ficaram debaixo do chuveiro, tão menos como chegaram ao quarto de Julianne que parecia ter a cama mais espaçosa, porém isso pouco importava uma vez que estavam com seus corpos tão conectados que pareciam ser um só.

A ruiva com seu jeito ousado e divertido se colocou no meio, entre as duas mais velhas, beijando ora uma, ora a outra com a mesma intensidade, sentindo as mãos de ambas deslizar por todo seu corpo até num rompante Meryl sentou encostada na cabeceira da cama e puxou Julianne para o meio de suas pernas, com as costas encostada em seu peito e então a loira deslizava lentamente suas unhas na lateral de sua cintura, arrancando-lhe arrepios e ofegos, permeando também pelo ventre liso, salpicado de sardas encantadoras até sentir seus seios serem deliciosamente massageados por Meryl, uma massagem que se alternava entre o leve e de repente com mais pressão, apertando os biquinhos róseos, tão intumescidosa fazendo se perder entre gemidos e Christiane olhava para aquela cena, sentindo-se extremamente afetada, até seus olhos se conectarem com os de Meryl, como se tivessem combinando algo por telepatia. Torloni se aproximou engatinhando por cima delas, como a fêmea-alfa dominante daquela alcateia de lobas no cio, contornando os lábios de Moore, com seus dedos indicador e médio, os quais ela chupou avidamente de maneira provocativa. Tanto Christiane quanto Meryl sentiram que poderiam gozar só de olhar aquela cena, porém queriam mais, queriam testar todos os seus limites.

Se ajoelhando entre as pernas de Julianne, num ímpeto, Christiane a penetra, tão dominadora e Moore ao sentir-se deliciosamente deflorada, crava suas unhas felinas em uma das coxas de Meryl e no braço de Torloni.

- Agora me diga meu bem, como é que você quer? - perguntou com sua voz rouca, quase sussurrante.

- Eu quero forte...fundo - e mal teve tempo de continuar a sua fala, ao sentir aqueles dedos ágeis em estocadas tão bem cadenciadas, a levando a loucura, fazendo seu corpo entrar em combustão, ao mesmo tempo, Torloni sorvia todo o néctar dos beijos ardentes de Meryl, a segurando pela nuca, travando um duelo entre suas línguas, até Moore, lançar uma de suas mãos para traz em uma "disputa" com Torloni, também querendo a língua de Streep dentro de sua boca, no que foi deliciosamente atendida e a mais velha numa habilidade impar, puxou a morena para mais perto, tateando seu corpo até chegar exatamente onde queria, se perdendo com seus dedos compridos, numa caricia suave e provocativa naquele monte-de-vênus castanho-escuros tão sedodos.

- Meryl... - dizia gemente, rebolando, desesperada por mais.

- Que delicia sentir você assim querida... - declarou com aquele sorriso tão meigo que escondia o grande demônio, roçando o nariz em seu pescoço, logo voltando aos beijos com Moore.

Julianne sentia-se entrando em convulsão com os dedos de Christiane, até que num movimento ousado, puxou a mão de Meryl para que também a penetrasse.

-Mais....quero mais...preciso de... - e de repente ela tinha ali, 4 dedos dentro dela em movimentos tão luxuriosamente coordenados, até que estendeu duas mãos no que prontamente tanto Torloni quanto Streep seguraram cada uma delas e Julianne as apertava até os nós dos dedos ficarem brancos e os dedos dos pés se expandindo e encolhendo rapidamente e o corpo parecendo o de uma serpente evidenciando que estava na iminência de um orgasmo.

- Deixa vir querida - sussurrou Streep

- Goza minha delícia - goza pra nós...- completou Torloni, até que Moore, convuncionou violentamente, dominada por todos aqueles espasmos, em gritos e gemidos, se agarrando aquelas duas mulheres.

Com sua intimidade ainda tão latejante e tão sensível, deitou-se por inteira em cima de Christiane, sendo salpicada por beijos e carícias de Meryl, permanecendo ali tão acolhida enquanto tentava recuperar o fôlego, porém aqueles olhos verdes denunciavam o quanto ela ainda estava insatisfeita, tão fogosa, tão ardente e Meryl delicadamente traçou um caminho com a ponta dos dedos em sua coluna chegando naqueles dois montes tão pecaminosos, ousadamente a acariciando ali naquele lugar tão intimo e ainda não explorado. O toque era leve, como se pedisse autorização para toca-la bem ali e a resposta veio:

- Sim Mer, só faz devagar - e a medida que era explorada, cravou seus dentes como uma felina no ombro de Christiane.

A sensação era indescritível, delirante. Meryl sabia exatamente como enlouquecê-la. Na verdade as duas mulheres sabiam. Havia um pouco de tensão, pois há muito tempo não fazia sexo anal, porém era justamente aquela tensão que fazia tudo ficar ainda mais excitante.

Com cuidado, Torloni sai debaixo dela, se posicionando de um jeito que pudesse explorar sua intimidade com a boca e aí definitivamente foi a ruína de Moore, Meryl a explorando em seu canal tão estreito e Christiane torturando seu clitóris com a lingua e não demorou para o segundo orgasmo da noite vir, e Julianne urrava segurando Torloni pelos cabelos entre suas pernas, rebolando na boca da brasileira e travando Streep, segurando-a pela cintura jogando seu quadril desesperadamente contra os dedos dela, caindo novamente na cama, puxando o ar com sofreguidão.

-Olha que delicia você é - dizia Christiane compartilhando seu gosto num beijo com Meryl.

- Definitivamente você é uma delicia meu bem, mas também quero sentir esse néctar delicioso diretamente na fonte - e sedenta, abriu as pernas de Julianne que estava com seu clitóris tão inchado e tão sensível, gozando na boca de Meryl.

-Meu Deus, vocês duas são dois furações. Eu preciso de água - pediu com a voz entrecortada, recebendo os carinhos das duas mulheres.

Nua, Christiane foi até a cozinha e trouxe uma garrafa d'água para as três e Julianne estava tão sedenta que bebia em desespero, como se tivesse passado uma vida no deserto, esvaziando a garrafa em segundos, caindo pesadamente na cama, com o corpo todo mole, porém se sentindo tão leve.

Em contra partida, Torloni e Streep ainda sentiam-se extremamente excitadas, desejando com ardor os toques uma da outra e numa fração de segundos estavam aos beijos e mãos despesperadas tateando o corpo uma da outra e numa sincronia só delas, penetraram uma a outra, de joelhos na cama, sendo assistida por Moore, que acariciava os próprios seios, se juntando as duas beijando ora uma ora a outra novamente e com sua boca foi explorando os corpos de Torloni e Streep, descobrindo o quanto as duas eram sensíveis nos seios, se perdendo ali entre mordicadas e lambidas e chupadas vigorosas a ponto de deixa-los mais vermelhos e inchados, fazendo questão de deixar suas marcas, expondo sua natureza possessiva.

- hummmm...goza....goza comigo meu bem - pedia Torloni agarrando o corpo de Streep, sabendo que não duraria muito tempo.

Meryl não precisou de palavras, seus gemidos tão guturais e os arranhões que deixou nas costas de Christiane eram evidencias incontestáveis de que estava chegando ao ápice até se perderem juntas num delicioso orgasmo, sendo acarinhadas por Moore.

- Vocês duas ficam ainda mais lindas...assim! - compartilhando de um beijo triplo, ate inromperem em risos e gargalhadas, se aninhando nos braços umas das outras.

O Legado do DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora