XIV ● E FOI GLORIOSO!

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Na manhã seguinte, Penelope havia acordado sentindo-se mais leve, como se tivesse tirado um peso de seus ombros, ouvir aquela afirmação de Colin sobre si, e ouví-lo falar da sua família como ele havia falado despertou algo em seu interior.

A ruiva já havia notado que Colin não era um homem ruim, certamente se fosse, jamais a teria deixado ficar em sua casa por todo esse tempo, o jeito que ele a olhou na última noite, e a forma como falou com ela, demonstrava o tipo de homem que era. Penelope não sabia o motivo por trás do porque Colin havia ficado tão furioso com a aparição de Paôla em sua propriedade, certamente deveria haver algo que ela não soubesse, mas não queria se intrometer em sua vida particular, se houvesse algo que ele quisesse compartilhar com ela, certamente em algum momento ele iria falar.

A ruiva já havia se vestido para o dia, se penteado e feito sua higiene matinal, ela usava um vestido de tom verde água, haviam detalhes de flores na cor preta por todo o tecido, que realçavam suas curvas, o vestido possuía um decote generoso que exibia bem seu busto, seu cabelo estava com algumas mechas presas e o restante do cabelo caía como cascatas soltas sobre suas costas.

Penelope havia saído de seu quarto e caminhava tranquilamente pelo corredor, quando sentiu uma mão envolver seu braço a puxando para dentro de uma sala.

— Mas o que.. — Penelope protestou.

— Shhh! — Colin dizia colocando seu dedo indicador sobre os lábios da ruiva. — Faça silêncio.

Os dois permaneceram parados, um à frente do outro, na silenciosa sala mal iluminada, quando começaram a ouvir barulhos de passos caminhando pelo corredor. Penelope havia sido pega de surpresa, não esperava que Colin tivesse uma atitude daquelas, a ruiva conseguia sentir seu hálito quente próximo ao seu rosto, e a proximidade que seus corpos estavam, fazia seu corpo arrepiar, e logo que perceberam que quem quer que fosse que estivesse passando pelo corredor, já estaria longe agora.

— Colin, o que está acontecendo? — Penelope sussurou.

— Queria lhe mostrar uma coisa.

— Não poderia simplesmente ter me chamado? — A ruiva dizia enquanto arqueava uma sobrancelha.

— Não, você estava alheia quando saiu do quarto, e eu prefiro desse jeito. — Enquanto ainda falava Colin abaixou o olhar dos olhos para os lábios de Penelope.

Ele poderia já tê-la soltado, mas ainda estava com ela contra a parede da sala escura, com o dedo ainda em seus lábios, e por Deus, que lábios macios, Colin não poderia conter seu desejo, e imaginou em como seria tê-los juntos aos seus, e ainda a observando um pouco mais pôde ver o quanto seu corpo estava precionado conta o dela, dando a ele a visão divina dos seus deliciosos seios precionados contra seu peito, por Deus ele queria tê-la ali mesmo.

— Colin.. — Penelope sussurou baixinho.

— Paôla estava vindo um pouco atrás de você, e queria te mostrar algo sem a presença dela por perto.. — Colin dizia com a voz baixa e grave, não tirando os olhos dos seios e lábios da ruiva se aproximando ainda mais.

Seus lábios estavam muito próximos, ambos conseguiam sentir o álito quente um do outro, suas cabeças se aproximavam mais lentamente, quando derrepente a porta foi aberta.

— Oh!

Colin e Penelope se afastaram com o susto, e encararam o rosto de uma criada que estava parada na porta, enquanto os olhava com os olhos arregalados.

— Perdoem-me, vou deixalos a sós. — Dizia a criada se retirando do local, enquanto Colin acenava com a cabeça.

Após a saída da mulher os dois se olharam e não conseguiram conter o riso.

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